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A Mascote do Tirano - Capítulo 841

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Capítulo 841: Um par

O som de metal colidindo ressoou no vasto campo de treinamento no palácio da rainha. Aries e Miguel trocaram golpes, mantendo o foco um no outro, já que as armas que estavam usando eram reais. Aries não tinha medo de que sua cabeça caísse se ela se distraísse, mas Miguel tinha certeza de que não receberia apenas um arranhão se não desse a ela toda a sua atenção.

Swoosh!

O som do metal parou quando Aries congelou, queixo erguido, com a ponta de uma espada apontando para sua garganta. Ela manteve os olhos no homem à sua frente, sem mostrar sinal de medo.

Miguel avaliou o rosto da Rainha, e ele sabia que ela era alguém que nunca se abalava com uma espada. Ele vinha lutando com ela e, mesmo que essa fosse a primeira vez que usavam espadas reais, sua performance e diligência em cada sessão eram as mesmas.

“Acho que isso é tudo por hoje,” ele disse, retirando sua espada da garganta dela. “Foi divertido. Obrigado por seu tempo, Sua Majestade.”

Miguel fez uma reverência com o pescoço, sorrindo. Mas antes que ele pudesse levantar a cabeça, suas sobrancelhas se levantaram. Ele lentamente ergueu a cabeça, apenas para ver Aries ainda parada no mesmo lugar. Ela geralmente apenas saia sem dizer nada ou dar-lhe uma data para sua próxima sessão de treinamento.

“Os chás do Império Maganti chegaram a noite passada. Junte-se a mim para uma xícara de chá.” Sua voz ainda era distante como de costume, mas ainda assim o surpreendeu. “Vamos.”

Miguel observou-a girar nos calcanhares, saindo tranquilamente. Seus passos ainda eram os mesmos, inabaláveis, mas desta vez, ela olhou para trás após sete passos.

“O que está esperando?” ela perguntou friamente. “Não faça a Rainha pedir pela segunda vez. Não haverá terceira vez se o fizer.”

“Ah… sim.” Miguel sorriu, saindo de seu transe.

Com isso dito, Miguel seguiu a Rainha, mantendo uma distância de três passos dela. Enquanto se dirigiam ao pavilhão da rainha, seus olhos estavam fixos em suas costas. Seu cabelo prateado estava preso, balançando de lado a cada passo. Ele captava um vislumbre de seu pescoço esguio que estava coberto por uma fina camada de suor do treinamento.

Avaliando-a por trás, Miguel só percebeu o quão pequena e fina a rainha era. Se houvesse outra pessoa atrás dele, eles nem perceberiam que a rainha estava andando à frente dele. No entanto, apesar dessa realização, Aries ainda parecia grande para ele.

Definitivamente sua personalidade não era pequena, e ela podia ser muito intimidadora.

‘Não é à toa que ela os intimidava,’ ele disse para si mesmo, franzindo a testa ao lembrar de uma conversa que teve com seu pai e Giselle. ‘Uma pessoa que poderia destruir o continente… você realmente planeja destruir esta terra, Sua Majestade?’

Miguel continuou pensando sobre as coisas, e sua mente continuou se afastando cada vez mais. Ele estava tão ocupado com esses pensamentos que não percebeu que chegaram ao pavilhão da rainha até que ela parou. Quando levantou o olhar, a pegou olhando para ele.

Aries não disse nada novamente e simplesmente olhou para ele.

Ele não sabia o que aquele olhar significava, observando-a desviar os olhos dele. Aries retomou seus passos, dirigindo-se ao pavilhão enquanto ele a seguia. Havia alguns servos que deram as boas-vindas à rainha na entrada. Entre os servos estava o camareiro de maior confiança da rainha, Gustav.

Aries não respondeu ao cumprimento, caminhando direto para a mesa e cadeiras no centro do pavilhão. Quando se sentou, ela levantou os olhos para o lado onde Miguel estava parado.

“Sente-se.” Ela inclinou a cabeça para a cadeira em frente a ela.

Miguel balançou a cabeça e sussurrou, “sim. É uma honra, Sua Majestade.”

Com isso dito, Miguel sentou-se na cadeira em frente a ela. O silêncio reinou sobre eles por alguns minutos, enquanto observavam Gustav servir petiscos para saciar a fome do treinamento, e então preparava um conjunto de chá que ele deixou sobre o carrinho.

“Obrigado, Gustav.” Aries deu a Gustav um sorriso breve. “Agora você pode ir.”

“Sim, Sua Majestade.” Gustav fez uma reverência educadamente, apenas para franzir a testa quando ela lhe disse para levar os servos consigo. Ele ergueu a cabeça, confuso. “Sua Majestade?”

“Receio que Senhor Miguel esteja desconfortável com a presença de outras pessoas,” explicou Aries, vendo a confusão nos olhos de Gustav. “Não se preocupe comigo. Senhor Miguel não me mataria.”

“Isso não é o que me preocupa, Sua Majestade, mas eu levarei os servos comigo. Que aproveitem seu tempo.” Gustav fez uma reverência novamente, mas desta vez, ele não demorarás ao sair sem servir o chá.

Enquanto isso, Miguel observou Gustav deixar o pavilhão. Este último pausou em frente aos servos que esperavam do lado de fora, e quando ele saiu, os servos o seguiram. Até mesmo alguns guardas ao redor fugiram do local, e logo havia apenas duas pessoas no pavilhão.

Ele arregalou os olhos quando pegou Aries se movendo pelo canto do olho. Mudando seu olhar para ela, Aries aproximou-se do carrinho.

“Depois de me tornar a rainha do continente, os olhos estavam sempre em mim. Era sufocante.” Aries falou como se já tivesse adivinhado a pergunta que ele tinha em mente. “Dizer a meu povo para sair de minhas proximidades torna mais fácil discernir de quem são os olhos que permanecem. É mais fácil contar dessa maneira.”

Ela não disse diretamente, mas Miguel foi rápido o suficiente para entender o que realmente queria dizer com isso. Aries estava ciente de que estava sendo espionada, mas sua postura calma o fez perceber que ela estava acostumada.

“Quantos olhos estão em você agora?” ele soltou baixinho, mantendo os olhos nela enquanto trabalhava com o chá no carrinho.

Ela não respondeu imediatamente, levando seu tempo enquanto colocava os conjuntos de chá em outra bandeja. Quando ela pegou a bandeja e o encarou, seus lábios se curvaram sutilmente.

“Um par.”

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