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  3. Capítulo 753 - Capítulo 753: Três batidas
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Capítulo 753: Três batidas

“Por quê?”

Abel voltou seus olhos para Aries, que estava sentada do outro lado da mesa redonda. Eles estavam ocupados terminando alguns trabalhos como os monarcas do Império Haimirich, o que não era novidade para eles a essa altura. Abel tinha apenas um pedido para a imperatriz: que os dois encerrassem o dia antes do jantar, para que pudessem fazer a refeição juntos. Depois disso, eles fariam uma caminhada noturna antes de voltar ao palácio para terminar alguns trabalhos e, por fim, se aconchegar sob os lençóis.

“Querida, preciso que faça a pergunta completa para que eu possa te dar uma resposta adequada.” Ele ergueu um dedo e o moveu de um lado para o outro. “Senão, eu simplesmente te darei a resposta: ‘Porque sou uma criatura linda, então por que não?'”

Aries riu, apoiando o queixo contra os dedos.

“Por que você me ama tanto?” ela perguntou por pura curiosidade. “Eu acho que não consigo continuar trabalhando se essa pergunta não for respondida.”

“E o que te faz pensar que eu vou responder se esse for o caso?” Abel colocou o documento de lado e apoiou seus braços na borda da mesa. “Eu gosto quando você pensa em mim.”

“Eu preciso terminar isso ou nosso povo vai passar fome.”

“Meus sentimentos são mais importantes do que os estômagos deles, querida.”

“Como você é o imperador?” O rosto dela se contorceu em desespero, fazendo-o rir. “Se você não quer responder, então não responda.”

“Por quê?” Abel inclinou a cabeça para o lado.

“Você precisa fazer a pergunta completa para que eu te responda adequadamente. Senão, eu simplesmente direi: ‘Eu não me importo.'” Aries lançou um olhar para ele, pegando o documento com irritação. “Não fale comigo, Abel. Estou ocupada.”

“Por que você fechou os olhos?” ele perguntou enquanto ela tentava voltar sua atenção ao documento.

Sua pergunta a impediu de retomar o trabalho, fazendo com que ela levantasse os olhos para ele.

“Hã?” Ela inclinou a cabeça para o lado. “Fechei os olhos, quando?”

“Na sua primeira noite comigo,” ele disse, batendo um dedo na superfície da mesa. “Por que você fechou os olhos e dormiu, apesar de saber que eu estava ao seu lado?”

Aries franziu a testa. “Porque… eu precisava dormir?”

Muitas coisas aconteceram desde que Aries conheceu Abel. Houve até momentos em que ela esqueceu como os dois poderiam conversar dessa maneira. Antes, ela precisava pensar cem vezes antes de abrir a boca. Mas agora, ela nem pensava em nada e não temia que o amanhã nunca chegasse para ela.

As pálpebras dele se abaixaram enquanto seus olhos se suavizaram. “Eu era uma pessoa perigosa, Aries. Ainda sou. Se eu não amar e me dedicar à única pessoa que confia o suficiente em mim para dormir ao lado de alguém como eu, como outros poderiam depositar sua fé em mim e confiar suas vidas em minhas mãos?”

“Pergunte-me a mesma coisa amanhã e certamente darei uma resposta diferente,” ele continuou, apoiando a mão no rosto enquanto admirava seus traços belos. “No entanto, não acho que todas essas respostas irão diretamente te dizer por que eu te amo tanto, querida. Talvez pedaços e fragmentos?”

Aries franziu os lábios antes dos cantos de sua boca se curvarem em um sorriso. “Essa resposta é suficiente para mim.”

“Você me ama?” ele perguntou por curiosidade simples.

“Sim.” Aries assentiu. “‘Muito’ é um eufemismo.”

“Sério?”

“Sério.”

Abel balançou a cabeça enquanto se recostava. Suas sobrancelhas se ergueram e seus olhos se estreitaram ao vê-lo levantar o documento que havia posto de lado anteriormente.

“Você… não estava trabalhando?” ela soltou, fazendo-o franzir a testa.

“Eu estava trabalhando, mas terminei cedo.” Abel olhou para o pergaminho para ver o desenho que havia feito. “Estou trabalhando minhas habilidades artísticas. O que você acha?”

Aries estudou o desenho que ele fez dela enquanto trabalhava momentos atrás. “Nada mal.”

“Nada mal?” Sua expressão ficou ainda mais emburrada. “Foi perfeito!”

“Eu estou nua!”

“Você não estava?”

Aries abriu e fechou a boca, olhando para seu vestido conservador que cobria a maior parte de seu corpo. Ela não havia sequer trocado para sua roupa de dormir, mas já estava nua aos olhos dele!

“Meu Deus.” Ela balançou a cabeça em descrença, cobrindo o peito um tanto protetoramente.

“Hmm.” Abel estreitou os olhos enquanto focava na área do peito dela. “Certo… você tem seios maiores.”

O rosto dela lentamente ficou vermelho ao vê-lo deslizar o olhar para sua própria mão enquanto apertava o ar. Embora seu corpo não fosse estranho ao toque dele, momentos como aquele a deixavam envergonhada. Mas isso não o impedia e ele sempre conseguia distraí-la de seu trabalho até que fosse hora de dormir. Significando, hora de Abel.

No dia seguinte, e nos que se seguiram, Aries adquiriu o hábito de fazer pelo menos uma pergunta a Abel por dia. Suas perguntas eram sempre diferentes, mas suas respostas para cada uma delas sempre mexiam com o coração dela.

Abel também fazia uma pergunta para ela em troca, como um hobby. No entanto, sua pergunta diária era sempre a mesma.

“Você me ama?”

Todos os dias sem falhar, ele fazia essa pergunta como um reforço diário do amor dela.

A razão pela qual essa memória pairava de repente sobre sua cabeça era que uma pergunta surgira em sua mente ao pensar nele. Uma pergunta para a qual ela precisava de uma resposta imediata ou não funcionaria direito.

Será que ele ainda a amava?

No entanto, apesar de querer saber essa resposta, o coração dela não podia evitar disparar com a ideia de encontrar Abel pela primeira vez depois de dois anos. Mais do que seu desejo de obter a resposta a essa pergunta, sua ansiedade e nervosismo estavam lentamente dominando-a.

Aries e Máximo lentamente viraram a cabeça na direção da porta, olhos arregalados e respiração suspensa. Os soberanos ainda estavam debatendo, sem perceber o cheiro de sangue que estava pairando nas narinas de Aries e Máximo.

Bang!

“Presunçoso!” A voz retumbante de um rei ecoou enquanto ele batia com força a mão na superfície da mesa, prestes a fazer um grande escândalo quando três batidas altas mas calmas interromperam o argumento caloroso.

Toc… toc… toc…

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