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Capítulo 742: A quem possa interessar

“Da próxima vez que você me chamar de querida, eu posso esquecer nossa aliança. Não se esqueça, eu não tenho mais ninguém para proteger. Você não quer que eu revide antes de conseguir um novo corpo adequado.”

Os olhos de Aries deslizaram para o canto, sorrindo de forma astuta. Aries endireitou as costas e apertou levemente o ombro de Máximo, observando uma figura pelo canto dos olhos.

“Parece que você tem uma carta. Isso foi rápido.” Aries lentamente afastou as mãos de seu ombro, saindo do pavilhão sem olhar para trás.

Alguns servos do lado de fora do pavilhão se aproximaram para ajudá-la a descer os degraus. No momento em que chegou ao último degrau, Aries lançou um olhar ao mordomo. Este último fez uma reverência, segurando uma pequena bandeja com uma carta sobre ela.

“Heh,” Aries sorriu, girando nos calcanhares enquanto caminhava com alguns servos dos aposentos da rainha a seguindo. “Onde está Fabian? Estou no humor para brincar.”

Enquanto Aries deixava o pavilhão, o rosto de Máximo já estava azedo e firme. Ele olhou em sua direção, apenas para vê-la caminhando alegremente com os servos atrás dela. Ele manteve o olhar na figura dela mesmo quando o mordomo estava de pé perto da mesa com uma bandeja onde havia uma carta para Máximo.

“Sua Alteza, uma carta do Império Haimirich foi entregue esta noite,” anunciou o mordomo educadamente, mas Máximo manteve os olhos na direção em que Aries havia partido.

Aries já estava fora de vista, mas Máximo continuava olhando naquela direção.

“É realmente uma vergonha como ela e aquele amigo meu são quase iguais. Eles não escutam.” Máximo desviou os olhos do caminho do jardim para o mordomo. “Ele foi rápido em enviar uma carta. Fico me perguntando o que ele quer dizer e por que enviou com tanta pressa.”

O mordomo cuidadosamente colocou a bandeja para Máximo abri-la.

“Ele deve estar bravo. Que tipo de ameaça ele escreveu?” O sorriso em seu rosto era sincero, excitação em seus olhos. Máximo pegou o abridor de cartas e abriu a carta que tinha o selo do imperador do Império Haimirich.

Máximo conhecia Abel, e esperava algo curto e direto. Algo que faria o destinatário sentir que não estava seguro. Ainda assim, só o pensamento disso o excitava.

“Vamos ver…” Suas sobrancelhas se ergueram no momento em que abriu a carta, piscando, inclinando a cabeça para o lado. Máximo levantou a carta até a luz do candelabro iluminar a parte de trás do papel, mas não havia mensagem oculta nele.

“Se alguém que você prendeu lhe enviasse uma carta, qual seria a mensagem usual?” ele perguntou ao mordomo que estava a alguns passos da mesa.

“Ele enviaria avisos do que faria à pessoa que o prejudicou.”

“Certo?” Máximo olhou para o mordomo e mostrou-lhe o papel. “Normalmente, enviariam uma carta curta. Considerando que a pessoa era ele, não seria estranho se ele não enviasse nenhuma carta. No entanto, ele não apenas enviou uma carta, mas ela estava em branco.”

O mordomo olhou brevemente para o papel limpo antes de fazer uma reverência.

“Peço desculpas. Este servo não conseguiu entender a mensagem por trás dessa ação.”

“Hmm…” Máximo apoiou o braço no braço da cadeira, sentado confortavelmente com a mão segurando a carta em branco à sua frente. “Certamente, ele nunca falha em me dar algo para refletir.”

**************

[ IMPÉRIO HAIMIRICH ]

Algumas horas antes de a carta ser enviada…

“Isto é uma ideia terrível.” Samael encostou as costas no umbral da porta, os braços cruzados sob o peito, olhos dentro da chancelaria do imperador. Lá dentro estavam Abel e Tilly.

Abel arrastou sua irmã para seu escritório para fazer-lhe um favor, e Samael estava lá porque Tilly pediu ajuda. Agora, Abel sentou sua irmã atrás da mesa e preparou para ela uma folha de papel e tinta.

“Samael, meu querido sobrinho, eu nunca tive uma ideia terrível na vida,” Abel sorriu, segurando o ombro de Tilly enquanto estava atrás de sua cadeira. “Agora, Tilly, escreva tudo o que eu disser, certo.”

Tilly manteve um rosto sério, segurando com dificuldade a pena que Abel forçara em sua mão. Ela lançou um olhar para Abel enquanto este começava a andar em volta da mesa, esfregando os dedos no queixo.

“Para um velho amigo, que guardo carinhosamente em meu coração,” disse Abel, estreitando os olhos como se recordasse algo. “Faz muito tempo desde a última vez que o vi — dois anos é bastante tempo — mas você nunca saiu da minha mente nesses dois anos. Eu constantemente me perguntava como você tem estado; o mundo lá fora tem te tratado bem?

Em momentos assim, eu me lembrava da vez que te dei a chance de respirar e existir até agora. Talvez, eu me arrependa de não ter arrancado um de seus olhos e feito você engoli-lo.

Estranho, não é, meu velho amigo?

Minha esposa tem estado desconfiada de você mesmo antes de conhecê-lo, mas no final, você a tirou de mim. Meu coração dói com esse pensamento…”

Abel colocou dramaticamente a mão no peito, parado em frente à janela sem lançar um olhar à irmã.

“Que cruel, mas eu a perdoei. Ela é minha esposa, afinal. Eu aceitei o quão travessa ela foi. É o mesmo com você, meu amigo. Eu o perdoei pelo que fez. No entanto, percebi que você não planeja me encontrar. Portanto, decidi vê-lo eu mesmo.

Espero que você esteja tão feliz quanto eu com a ideia de nos vermos novamente. Antes de encerrar esta carta escrita pela minha irmã, posso garantir que esta carta irá direto para você. Não quero que um pedaço de papel chegue a ela antes de mim.

Seu amado amigo,

Abel.”

Abel sorriu e virou-se na direção de Tilly. “Você anotou tudo?”

“Sim.” Tilly assentiu, dobrando o papel em silêncio.

Enquanto isso, Samael balançava a cabeça em desalento. Enquanto Abel falava sem parar, Tilly não movia um músculo e simplesmente olhava para o papel.

“Ela não escreveu uma palavra,” disse Samael, observando Abel se aproximar da mesa enquanto Tilly entregava o papel dobrado. “Falar mais de dez palavras já é um milagre, quanto mais escrever todos os seus sentimentos.”

Abel abriu a carta dobrada e sorriu. “Perfeito.”

“Hã?” Samael franziu o nariz, observando Abel lançar-lhe um olhar cúmplice. Mas este último não foi generoso o suficiente para dar esclarecimentos, dobrando o papel antes de colocá-lo dentro de um envelope onde despejou cera e pressionou o selo nele.

“Se você queria enviar uma carta em branco, não deveria ter arrastado ela. E eu estaria com minha esposa e filhos neste momento.” Samael balançou a cabeça, assistindo o tio abrir a janela, de onde surgiu um corvo do nada.

“Quero que esta carta chegue ainda hoje à noite,” disse Abel, colocando a carta no bico do corvo. “Sem demora.”

Abel sorriu, deixando o pássaro voar para entregar um papel vazio.

“Deixe-o quebrar a cabeça pensando no significado por trás disso,” murmurou, sabendo que uma simples carta em branco seria suficiente para manter Máximo ocupado por um tempo.

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