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Capítulo 724: Definitivamente sua irmã

[ TEMPO PRESENTE ]

Essa foi a última e mais memorável lembrança de Isaiah sobre Aries. Embora Isaiah a tenha treinado em esgrima e até mesmo aceitado ser seu mentor em bruxaria, aquela conversa no jardim do Palácio Rose deixou uma impressão profunda em sua mente.

E em um momento como este, ele não pôde evitar uma rápida viagem pelas memórias.

“Sua Majestade.” Isaiah acariciou a borda lisa do caixão que estava colocado a poucos passos diante do altar. Atualmente, Isaiah havia movido o corpo de Abel para a capela dentro do palácio imperial, conforme Sunny havia solicitado.

“Já se passaram dois anos desde que você entrou neste longo sono com todos. Que este sono acabe para que você possa parar a loucura dela. Ela vai se destruir se isso continuar.”

Apesar do que aconteceu há dois anos, a preocupação ainda preenchia seus olhos.

Foi exatamente como Aries previu. O dia em que sua escuridão a devoraria e a levaria à loucura chegaria, e ele chegou.

Para Isaiah, embora Aries pudesse ter escolhido o caminho que tomou e virado as costas para todos, havia uma pequena parte em seu coração que acreditava que, seja lá o que Aries tivesse feito, tinha motivos. Mas, com cada dia que passava e com cada notícia que Sunny lhe trazia, aquela pequena fé nela diminuía constantemente.

Se isso continuasse, ele temia que a pouca confiança que tinha nela se esgotasse. E isso, de alguma forma, o preocupava. Que Isaiah não viveria para ver o dia em que entenderia as ações de Aries, e o que veio com seu despertar que mudou seus planos num estalar de dedos.

‘Ela ainda não voltou.’ Isaiah virou a cabeça para o vitral da capela. ‘Ainda bem que não esperei que ela me trouxesse um traje de funeral.’

Nos últimos dois anos, Isaiah tinha apenas Sunny para conversar. Não que ele fosse muito falante, mas Sunny era uma garota estranha com uma natureza cativante. De alguma forma, apesar de ser adulto, Isaiah sentia que nunca influenciava a garota, mas sim o contrário.

Por exemplo, enquanto esperava a travessa Sunny voltar de onde quer que ela tivesse ido, Isaiah organizou o funeral de Abel na capela. Mas, até agora, ela não tinha voltado. Sunny sempre foi assim. Provavelmente usou essa desculpa para sair do palácio imperial e brincar lá fora. Não que ela não tivesse permissão para sair, mas, de alguma forma, ela sempre inventava desculpas. A razão pela qual ele a considerava estranha.

“Só espero que ela volte em segurança,” sussurrou Isaiah, mantendo os olhos em Abel por um momento, antes de lentamente erguer o olhar para a enorme cruz atrás do altar. “Que ironia.”

O silêncio dominou lentamente a capela enquanto Isaiah permanecia imóvel no mesmo lugar. Quando mais um minuto se passou em silêncio, seus olhos lentamente ficaram mais atentos. Isaiah lentamente girou sobre os calcanhares, e, ao mesmo tempo, a entrada rangeu devagar e alto.

A luz do lado de fora invadiu a capela enquanto uma figura pequena permanecia no meio. Sua sombra também se estendia até o meio do corredor. Isaiah estreitou os olhos para ver seu rosto com mais clareza.

Lá, na entrada, estava uma mulher pequena com longos cabelos esbranquiçados presos em um rabo de cavalo frouxo. Ela tinha cabelos tão longos que, se os soltasse, as pontas varreriam o chão. Sua tez era tão branca quanto seus cabelos, como se todo o sangue em seu corpo tivesse desaparecido. Seu vestido era simples e sem graça, embora estivesse arrumado.

Isaiah a estudou de cabeça aos pés, avaliando se ela era forte ou fraca. Mas, infelizmente, ele não sentiu nada. Se havia algo, tudo o que ele detectou foi uma leve semelhança entre sua aura e a de Abel. No entanto, a aura dela não era naturalmente despótica como a de Abel, nem tão repulsiva quanto a de Marsella.

‘Mas ela certamente é uma Grimsbanne,’ ele pensou. ‘Aqueles cabelos naturalmente brancos, olhos carmesim profundos, como se pudessem enxergar diretamente na alma de alguém. Eu me pergunto que tipo de Grimsbanne ela é?’

Clang… clang…

No momento em que a mulher avançou na direção de Isaiah, o sino amarrado em seu cabelo soou suavemente. O toque ecoava a cada passo dela enquanto Isaiah mantinha os olhos fixos nela. Ele prendeu a respiração à medida que ela se aproximava, levantando todos os seus guardas para o caso de ela tentar algo para machucar Abel.

Mas nada aconteceu.

A mulher parou a três passos de Isaiah, encarando-o em silêncio. Seus lábios se entreabriram, mas nenhuma palavra saiu, e ela os fechou novamente.

“Você é…?” Isaiah quebrou o silêncio entre eles quando mais um minuto se passou e ela apenas o encarava.

“Casamentos só são divertidos quando você está assistindo.” Sua voz era pequena e suave, mas sua resposta foi bastante aleatória. Ela olhou para o caixão atrás de Isaiah por um momento, mas não disse nada, mesmo após vislumbrar a pessoa deitada lá dentro.

Em vez disso, ela voltou a olhar para Isaiah e piscou. A mulher então se virou e caminhou em direção ao primeiro banco, deixando-o ainda mais confuso. Ela sentou-se ali como uma estátua, sem dizer nada, sem mover um músculo.

“…”

Isaiah manteve os olhos na mulher sentada no banco, mas seus olhos estavam olhando fixamente para frente. Ele não conseguia decifrar o que ela estava pensando, ou se ela sequer estava usando sua mente naquele momento. Por minutos, ele aguardou qualquer movimento dela, até mesmo o menor gesto, mas, infelizmente, o único movimento que ela fez nos últimos minutos foi piscar.

“Você é… Mathilda Grimsbanne?” Mais uma vez, a voz de Isaiah rompeu o silêncio quando ele não conseguiu suportar a longa pausa. Para sua decepção, a resposta dela foi outra coisa.

“Estou dormindo,” disse a mulher com a mesma voz suave, encarando a parede à frente.

“Você está com os olhos abertos.”

“Eu durmo de olhos abertos.”

“Mas você está falando comigo.”

A mulher abriu a boca e olhou para ele. Ela não respondeu mais nada, como se só naquele momento tivesse percebido que ele havia descoberto sua mentira óbvia.

“…”

‘Ah.’ Isaiah soltou um breve suspiro. ‘Ela é definitivamente irmã dele.’ — bom senso não funcionaria com ela.

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