Ler Romance
  • Todos os romances
  • Em curso
  • Concluídas
Avançado
Entrar Cadastrar-se
  • Todos os romances
  • Em curso
  • Concluídas
  • Romântico
  • Fantaisie
  • Urbano
  • MAIS
    • MISTÉRIO
    • Geral
    • Ação
    • Comédia
    • Magia
    • Histórico
    • Fatia de vida
Entrar Cadastrar-se
  1. Home
  2. A Mascote do Tirano
  3. Capítulo 715 - Capítulo 715: Últimos momentos
Anterior
Próximo

Capítulo 715: Últimos momentos

“””

‘Mas o que mais você pode fazer?’ Marsella articulou, tão lentamente que Suzanne pôde ler seus lábios. ‘Me parar?’

Suzanne fechou as mãos em punhos apertados, olhando para a desprevenida Marcia e Bertha. As provocações de Marsella fizeram Suzanne lembrar das palavras de Aries. Era verdade. O que mais Suzanne poderia fazer diante de um monstro como Marsella?

‘Ainda assim…’ Suzanne abaixou os olhos antes de levantar o olhar de volta para a mulher a vários passos da entrada. ‘… Eu preciso fazer algo.’

No fundo da mente de Suzanne, ela sabia que não tinha chance contra Marsella. Ela era apenas humana, ajudando a imperatriz com tudo que podia. Mas… ela precisava fazer algo. Talvez alguns segundos fossem suficientes para comprar algum tempo para as bruxas…

Seus pensamentos foram abruptamente interrompidos quando Marsella de repente apareceu um passo à sua frente. Suas pupilas dilataram lentamente, encarando aqueles olhos lascivos que refletiam a expressão horrorizada de Suzanne.

“Você não vai comprar nem um segundo do tempo delas, jovem.” Marsella sorriu maliciosamente, aproximando seu rosto belo ao de Suzanne. “Você… de todas as pessoas, deveria saber disso.”

Suzanne prendeu a respiração, incapaz de mover um músculo diante de Marsella.

Morte.

Fim.

Essas palavras pairaram instantaneamente na mente de Suzanne enquanto ela admitia que as palavras de Marsella eram verdadeiras. Suzanne só era útil ao apoiar os esquemas de Aries, mas não quando Aries estava em campo de batalha.

Os olhos de Marsella recaíram sobre o pescoço tenso de Suzanne, enquanto ela lambia os lábios sedutoramente. “Estou faminta… aquele maldito Abel me privou de tudo.”

‘Sua Majestade.’ Os olhos de Suzanne suavizaram enquanto os hálitos quentes de Marsella acariciavam seu pescoço. Ela sabia o que estava prestes a acontecer, mas seu corpo não respondia ao seu desejo de lutar. Era inútil. Portanto, tudo o que conseguia pensar era no sorriso de Aries durante uma tarde preguiçosa enquanto tomavam chá.

Aries era bela; a mulher mais deslumbrante que Suzanne já tinha visto. A imperatriz passou por muitas coisas, mas provou a todos que seu passado a tornou mais forte. Lutar contra seus próprios demônios e nunca se render diante dos problemas era algo que Suzanne sempre admirou em Aries.

Ela foi o último pensamento que cruzou a mente de Suzanne: seu sorriso, o olhar nos olhos de Aries que frequentemente dizia que Suzanne era vista e valorizada.

Um calor envolveu o corpo de Suzanne enquanto ela ouvia goles ecoando em seu ouvido, agarrando as costas de Marsella enquanto esta sugava a vida dela. Seus olhos encaravam o teto, e sua visão se tornou turva pelas lágrimas que revestiam seus olhos suaves.

“Sua Majestade, foi uma honra,” sussurrou Suzanne suavemente e amargamente. ‘Como eu queria poder servi-la por mais tempo.’

Suzanne lutou contra sua consciência que diminuía, pensando em Aries pelo máximo de tempo possível para permanecer acordada. ‘Marsella estava errada,’ pensou Suzanne. Ela poderia comprar tempo o suficiente para todos. Seus métodos podem não ser empunhar uma espada e forçar Marsella a sair dali, mas permanecer acordada enquanto Marsella bebia o último resquício de seu sangue era suficiente para atrasá-la.

A pele de Suzanne encolheu enquanto sua tez se tornava mais pálida a cada segundo que passava. A frieza substituiu o calor em seu coração, penetrando profundamente em seus ossos. Seus olhos logo se tornaram pálidos enquanto a vida neles lentamente desaparecia.

Thud!

“Hah…” Marsella limpou o sangue no canto dos lábios com as costas da mão, empurrando o corpo de Suzanne para o lado. Seus olhos recaíram sobre o corpo de Suzanne; esta ficou reduzida a quase apenas pele e ossos. Contudo, o rosto magro de Suzanne parecia em paz.

“Vadia inútil,” Marsella cuspiu com irritação. “Por que lutar contra a morte quando você sabe que vai morrer de qualquer maneira?”

A ideia de que Suzanne provou Marsella errada não agradava à demônia. Mas Marsella não se deteve nisso, chutando Suzanne para desabafar sua frustração, e então girando os calcanhares para encarar Marcia e Bertha.

“Eu elogio vocês por continuarem, mesmo sabendo o que está acontecendo.” Marsella aplaudiu lentamente, mas as duas bruxas continuaram a entoar cânticos com os olhos fechados. “Bruxas incríveis! Vocês me lembram daquela louca Vera — certo, certo? Tanto faz, Vera. Apenas fiquem quietas e sejam obedientes, certo? Rogo pela vida fora de mim não fará diferença alguma.”

Marsella bateu a cabeça, irritada, para silenciar a voz que gritava dentro dela. “Mulher, você é tão irritante. Sério!”

Enquanto Marsella conversava consigo mesma, Marcia e Bertha não foram afetadas por sua loucura. Marsella podia perder a cabeça pelo que elas se importavam. Embora sentissem um pouco de pena por Suzanne, elas cerraram os dentes.

Suzanne morreu, e quando Aries soubesse disso, o inferno iria se soltar.

Por isso, não podiam parar agora, tinham que vencer.

Mas como?

Elas ainda precisavam de um pouco de tempo. Apenas mais alguns minutos. Elas podiam apenas torcer para que Marsella continuasse falando consigo mesma por mais alguns minutos ou deixasse aquela bruxa dentro do corpo de Marsella distraí-la um pouco mais. Pois se Marsella as atacasse, Marcia e Bertha estavam cientes de que não seriam capazes de revidar.

Seus cânticos cresceram mais rápidos e agressivos, criando uma forte rajada de vento dentro do salão de banquetes. Para acelerar o processo, Marcia e Bertha concordaram em silêncio em aumentar a liberação de mana. E, para isso, elas precisavam sacrificar seu tempo. Ou seja, suas vidas.

“Finalmente, ela calou a boca!” Marsella exclamou de repente, aliviada, e isso fez os cânticos ficarem ainda mais altos e rápidos. Ela arqueou uma sobrancelha, lançando o olhar entre Marcia e Bertha. “Eu tenho uma ideia.”

Travessura e malícia cruzaram os olhos de Marsella, e rapidamente ela começou a entoar o mesmo feitiço. Contudo, embora estivesse quase recitando o mesmo feitiço, ela o modificou para brincar com as bruxas. Com sua interrupção no feitiço, Bertha e Marcia tiveram que lutar contra ele enquanto enviavam para Aries a energia que ela precisava para despertar sua bruxa.

Ambas as bruxas estavam sem fôlego com a quantidade de pressão esmagando-as, apenas sentindo alívio momentos depois. Elas não verificaram o que estava acontecendo, mas sabiam o que acabara de acontecer.

Enquanto isso, Marsella arqueou uma sobrancelha ao perceber que as duas relaxaram ligeiramente. Ela parou, franzindo a testa, olhando para cima. Tudo o que ela viu foi uma barreira transparente brilhando, movendo os olhos para o lado e vendo a pessoa que a colocou em uma pequena barreira para abafar sua voz.

Lá, em pé ao lado, estava Isaiah, com Sunny agarrada ao seu lado.

“Oh, Senhor Feiticeiro.” Ninguém ouviu a voz de Marsella fora da barreira, mas Isaiah pôde ler seus lábios. “Você está aqui?”

“””

Anterior
Próximo
  • Início
  • Contacto
  • Privacidade e Termos de Uso

© 2025 Ler Romance. Todos os direitos reservados

Entrar

Esqueceu sua senha?

← Voltar paraLer Romance

Cadastrar-se

Cadastre-se neste site.

Entrar | Esqueceu sua senha?

← Voltar paraLer Romance

Esqueceu sua senha?

Por favor, insira seu nome de usuário ou endereço de e-mail. Você receberá um link para criar uma nova senha por e-mail.

← Voltar paraLer Romance

Report Chapter