Ler Romance
  • Todos os romances
  • Em curso
  • Concluídas
Avançado
Entrar Cadastrar-se
  • Todos os romances
  • Em curso
  • Concluídas
  • Romântico
  • Fantaisie
  • Urbano
  • MAIS
    • MISTÉRIO
    • Geral
    • Ação
    • Comédia
    • Magia
    • Histórico
    • Fatia de vida
Entrar Cadastrar-se
  1. Home
  2. A Mascote do Tirano
  3. Capítulo 710 - Capítulo 710: A Oração
Anterior
Próximo

Capítulo 710: A Oração

Aries escutou o antigo cântico sendo entoado em voz baixa pelo conselho noturno. Ela pegou o chá e mais uma vez o bebeu de uma só vez, aliviando a dor que picava sob sua pele. Assim que Aries engoliu o sabor persistente nas cavidades, ela tossiu sangue.

“Sua Majestade!” Suzanne entrou em pânico, tirando um lenço branco. Ela o entregou à imperatriz, que Aries usou para limpar a boca. “Sua Majestade, acho que isso já é suficiente.”

Suzanne cerrou os dentes, encarando os convidados do banquete desta noite, e gritou: “Parem agora mesmo! Sua Majestade já está tossindo sangue!”

Os convidados que estavam entoando o mesmo feitiço repetidamente apenas olharam para Suzanne. Tudo o que viram foi desespero e fúria na dama de companhia da imperatriz, mas ninguém parou. A menos que Aries dissesse. Eles não parariam.

“Eu disse —!”

“Suzanne.” O fôlego de Suzanne engasgou, olhando para Aries enquanto esta segurava sua mão. Aries balançou a cabeça, limpando a garganta. “Estou bem. Estamos quase lá.”

O rosto de Suzanne se contorceu, seus lábios tremeram, mas ela não conseguiu dizer uma palavra. Ela cuidadosamente soltou a mão da imperatriz, mantendo a mão em seu abdômen, cabeça baixa.

“Suzanne —”

“Vou ficar aqui.” Suzanne interrompeu Aries sem olhar em seus olhos. “Se você precisar de algo, estarei aqui, Sua Majestade.”

Aries soltou um longo suspiro, olhando sua empregada de cima a baixo. Esta foi a razão pela qual Aries não detalhou tudo para Suzanne na primeira vez que elaborou seu plano. Sua dama de companhia não ficaria satisfeita com certeza. Suzanne se importava com ela da mesma forma que Abel se importava; essa era a única coisa comum que Suzanne tinha com Abel.

Voltando sua atenção para o salão de banquetes, os lábios de Aries começaram a se mover. Ela entoava sem som, seguindo os movimentos dos lábios de todos. Logo, sua voz fraca e rouca saiu suavemente, e assim que isso aconteceu, todos sentiram uma crescente pressão vinda dela.

Mas eles continuaram, olhos fechados, as marcas em suas peles brilhando ainda mais intensamente. Da perspectiva de um pássaro, cada convidado e as marcas em seus corpos formavam um gigantesco círculo mágico. Maximus saberia se Aries desenhasse o círculo mágico no chão ou nas paredes.

Era bom que Isaiah uma vez mencionou que círculos mágicos não precisavam ser desenhados em algum lugar visível. Eles poderiam ser colocados em itens desde que fossem colocados em um ponto que pudesse formar a formação.

Mas com a expectativa dos eventos e a situação, colocar o círculo nas coisas que poderiam quebrar ou se mover era um problema garantido. Assim, Aries pensou em usar pessoas do conselho noturno e alguns convidados fiéis a Abel.

Seus olhos piscaram, piscando tão fracamente. Assim que ela fez isso, ouviu as espadas de Abel e Fabian se chocando por um momento, apenas para o som desaparecer, substituído pelo canto.

‘Não é bom,’ foi o que seu cérebro sussurrou, sabendo que Aries estava flutuando entre a realidade e o mundo que ela criou. ‘Mas estamos quase…’

Seus pensamentos se interromperam, levantando os olhos. Aries agarrou o apoio de braço, empurrando-se para cima de seu assento. O canto continuou, mas todos olharam para ela.

“Sua Majestade?” Linhas profundas apareceram na testa de Suzanne, apenas para ver Aries acenar displicentemente.

“Continuem,” disse Aries calmamente. “Eu preciso ir a algum lugar.”

Aries não explicou nem hesitou, virando nos calcanhares enquanto cuidadosamente descia os degraus. Suzanne caminhava ao lado dela com as mãos prontas para segurá-la se a imperatriz caísse.

“Estou bem, Suzanne,” disse Aries no momento em que alcançou o último degrau, lançando um olhar rápido para sua empregada. “Você fica aqui.”

“Mas Sua Majestade —”

Aries a interrompeu balançando a cabeça. “Estou bem. Nada vai me acontecer.”

“Você está me dizendo para deixá-la sair deste salão sozinha?”

“O que você pode fazer, Suzanne?” Aries inclinou a cabeça para o lado, imperturbável com a amargura que dominava o rosto de sua dama de companhia. “Eu não posso proteger ninguém neste estado. Mantenha as coisas organizadas aqui. Isso vai me ajudar, com certeza.”

Suzanne abaixou a cabeça, com os olhos marejados. Ela poderia ser útil na organização dos horários e assuntos da imperatriz, mas não era páreo para as pessoas caminhando pelo palácio imperial. Embora Aries fosse dura, o que a imperatriz disse não era nada além da verdade.

Aries acabaria apenas protegendo Suzanne se o perigo chegasse. Suzanne se tornaria um fardo.

“Sim, Sua Majestade.” Suzanne ficou parada, pronunciando a mais difícil obediência que tinha desde que se tornou dama de companhia de Aries.

Aries pressionou os lábios, mas não reagiu fortemente para preservar sua energia minguante. Dando outro passo para longe, Aries arrastou os pés sozinha. Enquanto se afastava, ela ainda podia ouvir o canto e o olhar de Suzanne em suas costas, mas não olhou para trás ou fez qualquer coisa até que o canto cessou, substituído pelo silêncio da noite.

*

*

*

“Pai Nosso, que estais no céu, santificado seja o Vosso nome…” Aries entoava uma oração em voz baixa, caminhando pelo corredor vazio tranquilamente. “… mas livrai-nos do mal.”

“Pai Nosso, que estais no céu, santificado seja o Vosso nome…” ela tossiu e seus passos vacilaram, mas prosseguiu, arrastando as pernas para frente. A oração que ela estava recitando ficou silenciosa, mas ela continuou entoando-a em seu coração.

Livrai-a do mal.

Quanto mais ela mantinha o Mundo dos Espíritos, mais Aries sentia esse calor abrasador queimando dentro dela. Era como se esse calor estivesse queimando tudo ao redor, fazendo seus pulmões se contraírem e sua respiração doer. Novamente, ela tossiu e sangue saiu de sua boca.

Quando seus olhos se fecharam e reabriram, o silêncio ao redor havia desaparecido. Em vez disso, lutas, gritos e choros, sons de metais perfurantes, sangue e morte permeavam o ar. Ela olhou ao redor e então captou uma sombra vindo para seu lado.

Aries permaneceu parada, vendo apenas o brilho da lâmina que avançava em sua direção. Ela lentamente levantou a mão e piscou de forma lenta enquanto entoava uma palavra em voz baixa. O silêncio voltou, ficando sozinha no corredor sem ninguém lutando lá fora. Aries soltou um longo suspiro, retomando seus passos.

Marcas apareceram lentamente no caminho que ela percorreu, brilhando em vermelho e preto intensos, enquanto ela continuava a orar por ajuda. Logo, ela alcançou um ponto no palácio interno onde podia ver o Palácio Proibido.

“Ga ran sen,” sussurrou em uma voz que mal conseguiu ouvir. “Desapareçam.”

No momento em que essas palavras saíram de sua boca, Aries desapareceu de seu ponto de vista, apenas para ser teletransportada para dentro da Mansão Proibida, entre Sunny e Maximus III.

Anterior
Próximo
  • Início
  • Contacto
  • Privacidade e Termos de Uso

© 2025 Ler Romance. Todos os direitos reservados

Entrar

Esqueceu sua senha?

← Voltar paraLer Romance

Cadastrar-se

Cadastre-se neste site.

Entrar | Esqueceu sua senha?

← Voltar paraLer Romance

Esqueceu sua senha?

Por favor, insira seu nome de usuário ou endereço de e-mail. Você receberá um link para criar uma nova senha por e-mail.

← Voltar paraLer Romance

Report Chapter