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Capítulo 671: Toca para mim

“Oh, Marsella… Mathilda vai sugar a vida de você.”

Abel sorriu malevolentemente, mal se contendo para não acabar com Marsella naquele exato momento. O clã Grimsbanne — os Originais — não tinham a típica relação familiar. Embora não nutrissem qualquer ranço entre si, matar uns aos outros não seria um problema caso houvesse algum motivo para isso.

Portanto, era compreensível que Marsella — a verdadeira — fizesse coisas que pudessem atrair a atenção de sua irmã intencionalmente ou não. Ela era egoísta, assim como o restante dos Originais.

“Ela pode ser capaz.” Marsella deu um risinho, devolvendo o sorriso de Abel com igual malevolência. “Ainda que eu tema que ela não me alcance devido à preguiça dela.”

“Veremos, Marsella. Nós veremos.” Abel soltou lentamente o pescoço de Marsella, notando as marcas de sua mão na pele pálida dela. Ainda assim, Marsella não parecia incomodada com isso.

“Me tire daqui, Abel,” ela pediu, tentando mover o corpo sem sucesso. “Me tire daqui.”

Abel franziu a testa, mas o escárnio em seus olhos era evidente. “Se quer sair, rasteje para fora daqui. Embora eu tema que isso vá levar algum tempo.”

“Abel!!”

“Oh, irmã. Tenho um presente para você.” Abel riu, caminhando até a borda do buraco e pulando para fora dele. Quando voltou à superfície, Isaiah já estava por perto. “Não há necessidade de colocar a tampa de volta.”

Os olhos de Marsella brilharam, inflamados pelas ordens que seu irmão deu. “Tente… e eu o matarei!”

“Oh, estou no aguardo.” Abel olhou para trás, sobre o buraco, e sorriu. “Até lá, que você aprecie o gosto da terra.”

Abel riu alegremente enquanto se afastava, deixando para Isaiah o trabalho de cobrir o buraco que ele cavara. Ainda era possível ouvir os gritos furiosos de Marsella, bradando seu nome enquanto fervia em raiva, mas isso apenas o deixava de melhor humor. Visto que não tinham nenhum laço familiar, Abel não tinha motivos para levar em conta os sentimentos de Marsella.

Marsella deveria estar grata por ainda estar viva mesmo depois de ter conspirado imprudentemente com pessoas que tinham uma pequena chance de derrubar sua linhagem; graças à outra alma dentro daquela carne podre.

Enquanto Abel se afastava da vasta extensão da mansão proibida, seus passos pararam de súbito ao ouvir o som distante das teclas de um piano. Ele lentamente virou a cabeça na direção do som, sorrindo.

****** INTERVALO ******

Os passos de Abel eram cuidadosos, parando junto à porta aberta do espaçoso cômodo. Ele se apoiou lateralmente na ombreira, cruzando os braços sob o peito. Não precisava olhar em volta, pois havia apenas um objeto naquele quarto vazio; o piano.

Seus olhos pousaram no piano onde sua amada estava. A luz do luar se estendia em direção ao piano e a Aries, fazendo-a parecer como a deusa da lua que ninguém jamais poderia alcançar.

Que visão deslumbrante para admirar.

“O que você acha?” Aries levantou os dedos das teclas, virando a cabeça em direção a ele. “Bonito?”

“Deslumbrante,” disse Abel, soltando-se da ombreira e caminhando em direção a ela.

“Estou hipnotizado,” ele acrescentou enquanto apoiava o cotovelo na lateral do piano.

“Não eu, mas a música,” ela brincou com uma risada suave.

“É linda.”

“Errei algumas notas,” ela apontou, lembrando-se de ter repetido algumas partes da música.

“Isso não a torna menos agradável aos ouvidos.”

Aries olhou para ele e balançou a cabeça, percebendo que discutir sobre tal trivialidade não valia a pena mencionar. Não era como se houvesse algo para discutir, de qualquer maneira.

“Ouvi dizer que você vai se atrasar hoje à noite,” ela comentou, tocando uma tecla que produziu uma melodia suave. “Então pensei que deveria ir até você primeiro.”

“Algum motivo para isso?” ele inclinou a cabeça.

“Preciso de algum motivo para ver meu marido? Não é como se estivéssemos escondendo nosso relacionamento.”

“Oh…”

Aries mordeu a parte interna do lábio inferior para evitar de rir alto.

“Só pensei que você sempre veio até mim,” explicou Aries, desviando os olhos dele enquanto continuava pressionando outras teclas até que produziu essa melodia suave tão agradável aos ouvidos. “Não devo ser passiva e devo me esforçar para encontrar você quando você não pode.”

“Meu coração parece que vai derreter,” ele refletiu com humor, afastando-se do piano para ficar atrás dela. “Conta-me mais sobre sua realização do amor, querida.”

Aries riu, lançando um olhar por cima dos ombros quando ele pôs as mãos sobre eles.

“Bem, eu me encontrei com Marcia hoje…” ela começou, mas parou quando ouviu ele resmungar, rindo. “Certo… isso não é romântico, não é?”

“Marcia, o conselho noturno, ou seja lá qual demônio esteja lá — eu não quero ouvir sobre eles esta noite daquela sua boca. Eles são todos meus.”

“Ah, Abel.” Aries balançou a cabeça levemente mais uma vez. Ela não falou por um momento, permitindo que o som do piano preenchesse este vasto espaço vazio com um pouco de vida.

“Você não está cansado, meu amor?” ela perguntou do nada.

“Cansado de?”

“De tudo?”

Abel não respondeu imediatamente, massageando os ombros dela suavemente. “Não mais. E você?”

“Na verdade, não.” Seu tom desta vez baixou com um toque de exaustão.

“Você deveria descansar, querida.”

“Não. Eu preciso terminar as coisas.”

“Aries.” Abel retirou lentamente as mãos dos ombros dela e então sentou-se ao seu lado. “Todos podem esperar. Descanse se precisar.”

As mãos dela pararam sobre as teclas, deixando a melodia desvanecer na brisa que entrava. Aries virou-se para ele e sorriu sutilmente.

“Eu já estou,” saiu uma voz suave, encostando a cabeça em seu ombro. “Toque para mim.”

“Claro.” Ele soltou uma risada fraca, mas não colocou imediatamente as mãos nas teclas.

“Você tem cheiro de terra.”

“Eu cavei um pouco com minha irmãzinha por alguma iluminação.”

“Ela ainda não está bem?”

“Minha irmã… ela está muito bem, infelizmente. A outra? Não sei a respeito dela.”

“Então, ela ainda está tendo problemas para controlar Marsella.”

“Ela está persistindo, pelo menos.” Abel arqueou a sobrancelha quando Aries cuidadosamente envolveu os braços ao redor de sua cintura. Ela então descansou o queixo em seu ombro, observando seu perfil lateral. “Você está especialmente… carinhosa hoje, meu amor.”

“Você não gosta?”

“Eu adoro, mas me faz me perguntar o que você precisa de mim?”

“Do seu amor?”

“Hah…” Abel balançou a cabeça, levantando a mão para as teclas do piano, deixando a outra mão parada. “Meu amor, huh?”

Então ele virou-se para Aries e sorriu. “Você está me fazendo feliz.” E então começou a pressionar as teclas.

“Abel?” ela chamou, ouvindo-o murmurar enquanto ele levantava as sobrancelhas. “Já te disse que sou sempre grata?”

“Por?”

“Apesar das coisas que aconteceram, sou grata por ainda ter motivos para agradecer. Desde que conseguimos a coroa, mal temos tempo um para o outro. Senti sua falta, senti falta de momentos assim… e tenho a sensação de que teremos ainda menos tempo uma vez que Máximo chegar no império.”

“Você está preocupada com ele?”

“Estou preocupada com o que ele fará,” ela corrigiu. “Eu sei que você é capaz, mas… minha intuição me diz que não será tão fácil.”

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