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  3. Capítulo 645 - 645 Estou cansado 645 Estou cansado Meu pobre irmão... quem
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645: Estou cansado 645: Estou cansado “Meu pobre irmão… quem te machucou?”

A expedição do Davien foi um sucesso e Aries não ouviu falar de nenhum problema. Foi por isso que ela já tinha descartado a razão pela qual ele havia perdido alguns soldados. Ele tinha um coração de ouro, e cada vida importava para Davien. Ele era como o pai deles; nenhum dos dois tinha coração para usar seus soldados como peões, a menos que fosse necessário.

Portanto, Aries não fazia ideia do que poderia devastar o atual príncipe herdeiro da terra de Rikhill.

“Aime…” Davien engasgou, e seus olhos instintivamente caíram no pé dela, que sangrava. “Seus pés.”

“Não se preocupe com eles.” Ela acenou despreocupadamente. “É apenas um arranhão — bem longe do estômago.”

Ele ergueu os olhos cansados para ela e deixou escapar um suspiro fraco.

“Deixe-me cuidar disso para você,” ele murmurou. “Não seja teimosa agora.”

Aries apertou os lábios em uma linha fina. Esse era o Davien. Ele era alguém que frequentemente cuidava dela, das pessoas e da família deles, independentemente se ele estava sofrendo sua própria dor. Ele era tão teimoso quanto ela. Por isso, Aries não discutiu com ele e permitiu que a ajudasse até o divã.

Davien sempre mantinha um kit, caso quisesse manter um ferimento em segredo. Com Aries sentada no divã, Davien estava de joelhos enquanto limpava a ferida dela de maneira eficiente, mais sóbrio agora.

“Não doeu,” ela sussurrou depois que ele terminou de enfaixar seu pé, mas ele continuou olhando para ele. “Não sinta pena de mim.”

“Por que você está aqui?” ele levantou a cabeça para ela. “Aime, você não é mais criança. Você é uma mulher agora.”

“Crescer significa também que eu não devo mais me preocupar com minha família? Se for assim, então eu não quero envelhecer de jeito nenhum.”

“Aime.”

“Pare de enrolar, Davien.” Dessa vez, o tom de Aries era mais firme. “Você pode me repreender depois, mas eu não vou sair daqui até saber qual é a causa do seu sofrimento ou o que aconteceu na expedição.”

Aries olhou lentamente ao redor dos aposentos originalmente arrumados, mas agora pareciam ser o resultado de uma catástrofe. Porcelanas e alguns móveis jaziam pela sala. Seus olhos então caíram na lareira. Suas sobrancelhas se franziram, percebendo a pequena caixa onde Davien guardava todas as cartas de sua correspondente.

“Você…” os olhos dela se dilataram enquanto ela olhava de volta para ele às pressas, apenas para ver seu sorriso amargo.

“Eu fui vê-la, Aime.” Sua voz estava temperada com amargura, levantando-se para sentar ao lado dela. “Aquela mulher…”

Aries apertou os lábios em uma linha fina. “E?”

“E…” Davien deixou escapar uma risada seca, olhos baixos, dando de ombros. “… Eu descobri que ela vinha me enganando todo esse tempo.”

“O quê?”

“Eu queria surpreendê-la, Aime. Eu pensei que ela ficaria feliz, mas…” sua voz falhou de novo enquanto seus olhos cheios de lágrimas se voltavam para ela. “… Eu que fui surpreendido. Ela estava se divertindo com outro homem.”

O coração de Aries bateu forte ao ver uma lágrima rolar pelos olhos dele, cruzando seu nariz estreito até a ponta. O que ele acabou de dizer?

“Eu não queria acreditar no que meus olhos viam, então eu ainda me aproximei dela. Ela não me reconheceu, e falou todas as coisas que eu não estava pronto para ouvir, Aime.” Seus lábios tremiam enquanto seu punho cerrado tremia de raiva e da dor da traição. “Ela só está me mantendo por causa do meu título. Dói, Aime.”

Davien socou seu peito enquanto rangia os dentes. “Eu a amava e fiz de tudo para me tornar digno de tomar a mão dela, então… as palavras dela cortaram através de mim como uma faca afiada. Dói como o inferno.”

“Davien.” Aries esticou os braços e os envolveu ao redor dele, puxando-o para seu abraço. Ela podia sentir o coração dele acelerado contra o peito dela, sua mão trêmula em suas costas, e a impotência em seus soluços.

Davien era um romântico incorrigível, mas também fiel. Ele praticava a abstinência e trabalhava em si mesmo para ser um príncipe herdeiro digno, e também pelo amor de sua vida, com quem ele havia se encontrado apenas uma vez quando ainda era jovem. Embora houvesse candidatas em potencial que poderiam se adequar para ser a princesa herdeira, Davien recusou firmemente todas elas e lutou para que sua esposa fosse sua própria escolha.

Seu pai, o rei, amava seus filhos. E como Davien havia se provado capaz várias vezes, seu pai não insistiu na questão do casamento e aprovou os desejos de seu filho.

Portanto, Aries podia entender sua dor. Davien sempre amou sua correspondente; ela era testemunha de como ele adorava essa mulher simplesmente observando-o sempre que ele se sentava sob aquela árvore de tília para ler as cartas dela.

Aries manteve-o em seu abraço, acalmando suas costas trêmulas. Quando Davien se acalmou um pouco, ela guiou sua cabeça para descansar em seu colo; Davien estava deitado de lado.

“Eu sou tão patético, não sou?” ele deixou escapar uma risada seca. “Eu me envergonho de ter você me vendo nesse estado.”

“Por quê?” ela sussurrou, acariciando-lhe os cabelos suavemente. “Você pensou que eu usaria isso para provocar você?”

Davien riu fracamente. “Você não vai?”

“Eu não sou escória.” Aries estalou a língua, mas a irritação usual estava ausente. “Eu não caio tão baixo.”

“Isso mesmo…” outro riso fraco escapou dos seus lábios, piscando ternamente, deixando a mão gentil dela pentear seus cabelos. “Tem algo errado comigo, Aime? Eu… simplesmente não consigo entender por que ela… por que eu não consigo odiá-la?”

“Você tem um grande coração, e você é tolo.” Sua resposta foi rápida. “Ela traiu você e te machucou. Ainda assim, você está me dizendo que não a odeia? Mas aqui estou eu, louca para esfolar ela da cabeça aos pés.”

“Aime.” Davien rolou lentamente até ficar deitado de costas, olhando para ela com olhos gentis. “Não a odeie.”

“Por quê?”

“Porque… foi minha culpa.” Ele sorriu. “Eu não deveria ter deixado ela esperar tanto tempo. Ou pelo menos, eu deveria ter visitado ela pelo menos uma ou duas vezes por ano. Se eu tivesse feito isso, ela não teria me esquecido ou ansiado pelo calor de outro homem.”

“Se eu fosse você, calaria a boca antes que eu lhe bata no rosto por dizer todo esse absurdo.” A voz de Aries tremia de raiva, mal se segurando para não dar-lhe um tapa para fazer ele voltar em si.

Davien balançou a cabeça. “As pessoas são todas diferentes, Aime.”

“Mas isso não é desculpa para ficar com você enquanto brinca com outros homens, Davien.” Ela argumentou firmemente, mantendo os olhos nele. “Você não pode me mandar o que sentir, pois isso só alimenta minha ira por ela.”

Davien estudou o rosto dela e seus belos olhos que ardiam de raiva. Conhecendo o temperamento dela, era um milagre Aries não ter feito nada além de consolá-lo.

“Estou cansado, Aime…” ele sussurrou enquanto uma camada fina de lágrimas cobria seu par de olhos profundos e verde-vivos. “Estou exausto de tudo. Ser o príncipe herdeiro, esses deveres extenuantes, as expectativas irreais, o peso que eu tenho que carregar, e tudo. Está me esmagando.”

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