A Mascote do Tirano - Capítulo 45
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- Capítulo 45 - 45 Miau 45 Miau Abel levou Aries para o pavilhão no jardim
45: Miau 45: Miau Abel levou Aries para o pavilhão no jardim interno. Ele a puxou para o seu lado enquanto ela se aproximava distraidamente da cadeira.
“Hã?” ela o encarou enquanto seu ombro esbarrava nele. “Tem algum… problema?”
Seus cílios tremulavam devagar, lançando-a um olhar de lado. “Só tem uma cadeira.”
“Uma cadeira…?” Aries franziu a testa, contando as cadeiras colocadas do lado oposto da mesa redonda de mármore. Mesmo sendo óbvio que havia duas cadeiras, Aries contou várias vezes só para ter certeza de que sua visão não estava duplicando.
“Tem duas,” ela afirmou depois de piscar inúmeras vezes. Para sua surpresa, Abel de repente chutou a cadeira para longe.
“Só tem uma.”
Ela franziu a testa enquanto sua expressão desaparecia instantaneamente. Sua cabeça latejava levemente enquanto ela suspirava. O que Abel quer, ele consegue. O que ele dizia, não importa quão ridículo fosse, isso deveria ser um fato.
‘Agora só tem uma cadeira… ele quer que eu fique em pé enquanto ele descansa?’ ela lhe lançou um olhar sem vida, sem desviar o olhar mesmo quando ele captou o dela. ‘Bem, eu estive sentada quase o dia todo. Ficar em pé um pouco não vai doer, certo?’
Aries forçou um sorriso gentil para esconder seu aborrecimento. “Sua Majestade, eu sei que você é um cavalheiro, mas não se preocupe. Eu posso ficar em pé enquanto o acompanho.”
“Oh, não, querida. Isso machucaria o orgulho de um cavalheiro como eu. Você deveria sentar.” Sua resposta gentil a fez estreitar os olhos.
‘O que ele está tramando agora?’ ela se perguntou, analisando aquele sorriso malicioso estampado em seu rosto.
“Por favor, sente-se.” Abel a convidou para se sentar, marchando até a cadeira e puxando-a para ela.
“Como posso deixar você em pé enquanto eu sento, Sua Majestade? Eu ficarei em pé.”
Ele franziu a testa, inclinando a cabeça para o lado. “Ainda assim, como cavalheiro, eu não posso. Sente.”
‘Ah, meu Deus! Só sente!’ Aries gritou internamente, sentindo seu estresse aumentar a cada segundo que passava. ‘Nós não teríamos esse dilema se ele não tivesse chutado aquela cadeira!’
“Vamos.” Abel inclinou a cabeça na cadeira enquanto segurava o encosto.
Um suspiro impotente escapou de seus lábios. ‘Não tem nada aqui, né?’ ela se aproximou da cadeira com cautela, pensando que haveria alguma cola ou armadilha escondida nela. Aries examinou-a, mas não havia nada de errado.
Ela o olhou enquanto se sentava cuidadosamente. Abel sacudiu as sobrancelhas, fazendo-a hesitar em se sentar. Mas quando finalmente ela largou o traseiro na cadeira, ela franziu a testa. Ela estava certa. Não havia nada de errado com a cadeira.
“Pfft —” Sua carranca piorou quando ele riu abafado. Aries olhou para cima enquanto ele permanecia atrás da cadeira, as mãos sobre o encosto.
Ele propositalmente me fez sentir ansiosa. Esse psicopata…’
“Querida, você não acredita que eu sou um cavalheiro?” ele sorriu de brincadeira, satisfeito por ver sua expressão apática.
‘Nós tínhamos duas cadeiras, pelo amor de Deus! Você chutou aquela só para provar que é um cavalheiro?’ era o que ela queria dizer, mas mordeu a língua para se conter de falar.
“Ahh… minhas pernas doem do treino,” ela se queixou com uma voz preguiçosa enquanto sua expressão morta piorava.
Com certeza, o humor dele mudava mais rápido do que um piscar de olhos. Um segundo, ele se gabava de ser um cavalheiro. E no outro, ele estava se queixando. Ele a deixaria louca com certeza.
“… além de ter que lidar com o trabalho de escritório, eu também preciso estar em forma. Ficar em pé depois disso parece ser tranquilo…”
‘Ignore-o, Aries. Ignore-o. Ele procurou por isso.’ Ela repetiu essas palavras como um feitiço, mas seu rosto se distorcia cada vez mais ao ouvir suas lamúrias. ‘Deus… Espero que o próximo veneno que beber me mate.’
A expressão de Aries permaneceu rígida e a vida em seus olhos se tornou opaca. Ele não deveria ter oferecido a cadeira a ela se fosse se queixar logo em seguida. Por que ele estava atormentando sua mente assim?
‘Tudo bem… prefiro ficar em pé do que deixá-lo torturar minha saúde mental moribunda.’ Mais um suspiro profundo escapou de sua boca enquanto ela inclinava a cabeça para trás, os olhos pousando no rosto dele. “Sua Majestade, por que você não senta enquanto eu…”
SWOosh
Por um momento, sua mente ficou em branco. Abel, que estava apenas de pé atrás da cadeira e olhando para baixo para ela, agora sumiu. Em vez disso, ela sentiu um peso em seu colo.
“Meu amor é tão gentil por me deixar sentar no seu colo. Não é à toa que sou tão afeiçoado por ela!” Ele entoou feliz, sentando em seu colo com o braço apoiado na cadeira. Ele a viu puxar a cabeça para trás, encarando-o com uma expressão vazia.
“Cavalheiro… onde?” ela murmurou sem pensar duas vezes porque todas as suas células cerebrais já tinham morrido.
“Estou cuidando do meu peso. Estou sendo considerado, não estou?”
“Abel, podia ter dito que queria sentar no meu colo.”
“Por que eu faria isso? Eu sou um cavalheiro!”
‘Por favor, cérebro, não me abandone!’ Ela suplicou internamente, vendo sua alma chorar enquanto cobria os lábios. ‘Essa é a vingança dele por tudo o que eu fiz até agora?’
Os olhos de Abel se estreitaram em deleite, lendo seus pensamentos apenas pela sua expressão morta. “Não pense demais, querida. Estou simplesmente… pesquisando.”
“Pesquisando…?”
“Mhm! Dizem que quem tem animais de estimação sempre os mantém no colo. Estou pensando no que você vai sentir se eu te deixar sempre no meu colo.”
“Não deveria estar me perguntando isso? Seria mais fácil…”
“E eu posso garantir que não é tão ruim,” ele continuou como se não tivesse ouvido suas últimas observações. “Você vai gostar.”
“…”
“De qualquer forma, ser um animal de estimação não parece ruim, né? Não tenho mais nada para fazer além de receber carinho enquanto meu mestre faz todo o trabalho.” Abel balançou a cabeça, arqueando uma sobrancelha enquanto a olhava. “O que você está fazendo? Faça carinho.”
‘Ele está indo com tudo hoje, hein?’ ela piscou, com os olhos vazios. Mesmo assim, ela levantou a mão e acariciou suas costas largas. Irritada e com a mente confusa, Aries sem querer deu um tapa em suas costas.
“Ah, isso é maus-tratos animais.” Ele fez uma careta enquanto ela recuava.
“Heh… tinha sujeira. Me desculpe.”
Abel balançou a cabeça enquanto suspirava. “Pobre de mim. Tenho uma mestre terrível. Eu devia ter ficado na rua feito um gato abandonado… Miau.”
‘Se fiz alguma coisa errada, por favor me diga. Nunca mais farei de novo.’ Era o que ela continha de dizer, ouvindo suas bobagens com pouco interesse. ‘Devia ter dado um tapa mais forte nas costas dele.’