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A Mascote do Tirano - Capítulo 33

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  3. Capítulo 33 - 33 Mantendo sua posição 33 Mantendo sua posição Quando Aries
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33: Mantendo sua posição 33: Mantendo sua posição Quando Aries abriu os olhos, a parte inferior do rosto de Abel foi a primeira que ela viu. Ela cuidadosamente fechou os olhos novamente, respirando fundo. Ela ainda podia sentir uma leve dor de cabeça. Assim, ela quis fingir estar dormindo, pois não estava pronta para perder seus neurônios conversando com ele.

‘Ele me fez beber veneno.’ Ela pensou, nem sequer surpresa nesse ponto. ‘Mas… ele disse que bebeu. Se aquela quantidade insignificante quase me matou, por que ele estava vivo? Quem fez esse veneno subestimou esse lunático. Ervas daninhas nunca perecem.’
Talvez fosse porque Aries sabia que poderia morrer a qualquer momento neste lugar sem motivo algum. Era por isso que ela não sentia nada em particular. Bem, ela estava aliviada por acordar apesar de ter consumido chá envenenado.

Enquanto Aries fingia dormir, Abel arqueou a sobrancelha e olhou para baixo. O lado de seus lábios se curvou para cima, acariciando casualmente seu cabelo. Depois que ela perdeu a consciência e ele deu a ela um antídoto, Abel a carregou até seus aposentos. Mas, em vez de levá-la para a cama, ele a trouxe para o canapé.

Ele deixou ela dormir com a cabeça em seu colo enquanto lia os poucos documentos que trouxera consigo. Já haviam se passado mais de sete horas desde então. Era um sono longo, mas ele de alguma forma gostava de acariciar seu cabelo macio enquanto trabalhava. Na verdade, ele não se sentiu entediado nem um pouco.

“Você não teve um pesadelo.” Ele quebrou o silêncio com uma voz calorosa enquanto o canto de seus olhos se apertava. “Como foi seu sono?”

Aries soltou outro suspiro profundo antes de abrir lentamente os olhos. “Eu fui envenenada. Quase morri.”

“Eu sei. Fui eu quem te fez beber. Não precisa me lembrar, querida.”

‘Meu Deus… Sir Conan, você também teve que passar por tudo isso? Ou isso é o nível extremo?’ ela se perguntou, fechando os olhos para evitar ver o rosto de Abel. Se não fosse pelo conselho de Conan, Aries teria sorrido ou agido como se o entendesse. Mas não. Ela não precisava seguir um padrão e preferia ‘improvisar.’
Abel franziu a testa, com as sobrancelhas franzidas. “Você parece chateada, querida.”

‘Quem não estaria?!’ ela mordeu a língua, segurando a vontade de falar. Mostrar seu desagrado era uma coisa. Mas exagerar na sorte era um grande NÃO.

“Huh… Estou sendo ignorado. Eu te fiz beber veneno mas te dei um antídoto. Você está viva e teve um sono longo sem resmungar.” Abel inclinou a cabeça para o lado, mostrando uma genuína surpresa em seu rosto. “Eu não entendo.”

“Sua Majestade, você quer um animal de estimação que te divirta ou um fantoche que você controle com cordas?” dessa vez, ela abriu os olhos com quase nenhuma emoção neles. “Eu só preciso saber qual você prefere, para eu poder agir de acordo.”

“Eu lembro de ter dito o que farei quando precisar corrigir você de novo.”

“Quebrar meu crânio e gravar seu nome em meu cérebro.” Seu tom era firme, mantendo contato visual com ele sem medo. “Então faça isso, Sua Majestade. Você já me fez beber veneno. Ter minha cabeça aberta não será diferente já que… eu ainda viveria, certo?”

Ela sabia que estava indo um passo além da linha. Mas, como de costume, Aries arriscava com uma aposta mais alta. Isso determinaria seu papel na vida louca dele. Quando seus olhos brilharam, ela não recuou. Suas palavras provocantes desagradariam Abel, claro. Mas ela esperava tanto.

Agora… ele a estrangularia? Quebraria seu pescoço? Abriria seu crânio? Ou… ele queria saber o que a deixou chateada? Ela não esperava um pedido de desculpas, mas queria esclarecer algo.

Abel inclinou a cabeça para o lado. “Você está realmente chateada. Ah…”

“Você ficaria satisfeito se eu sorrisse mesmo depois de beber veneno?” ela perguntou, mantendo seus olhos nele. “Até um animal de estimação tem seus sentimentos. Você pode não me ver como nada mais que um animal, mas eu não vou continuar abanando o rabo para a pessoa que só sabe como abusar de mim física, mental e emocionalmente. A morte é muito melhor.”

Abel estreitou os olhos, analisando a resolução em seus olhos. Ele tinha visto isso mesmo. Como Aries desafiou aquele homem que estava a violando. Mesmo quando ela estava com dor, nunca mostrou submissão. Ele não gosta disso, ele pensou. A diversão terminaria se isso acontecesse.

“Você quer que eu peça desculpas?” ele perguntou, inclinando a cabeça para o lado.

“Como ousaria fazer você pedir desculpas?” Aries suspirou aliviada secretamente, pois parecia que ganhava mais uma aposta, então ela gradualmente se acalmou. “Não espero um pedido de desculpas de você, já que sei que tudo o que você faz é justo e absoluto. Eu só… só… sei que vou enlouquecer pensando quando você aparecerá e que tipo de tortura vou sofrer.”

“Hmm. E daí?” ele piscou como se isso não estivesse claro para ele.

“Posso parecer rude, mas se você puder me avisar com antecedência…” ela pressionou os lábios com as sobrancelhas erguidas, segurando sua saia. “Eu não quero morrer, Abel. Eu quero viver; quero ficar aqui pelo tempo que puder.”

Abel murmurou enquanto olhava em seus olhos. Isso… ele sabia que ela estava sendo honesta. Sua mão que tinha parado de acariciar seu cabelo retomou.

“Você está com fome?” ele perguntou, tentando mudar de assunto mas falhou com esses olhos olhando de volta para ele. Seus olhos se apertaram, e ele enrolou uma mecha de seu cabelo em torno de seu dedo indicador até seus lábios.

“Continue bebendo veneno todos os dias,” ele disse em um tom baixo, fixando olhos afiados nela. “Se você quer ficar comigo pelo tempo que puder, então continue bebendo veneno até adquirir imunidade. Você é esperta. Tenho certeza de que sabe em que posição está, querida.”

Aries engoliu enquanto sua respiração ficava presa. Claro, ela sabia o que ele quis dizer com isso. Mesmo que Abel não a matasse, outros o fariam se ela chamasse a menor atenção deles. Se alguém foi audacioso o suficiente para envenenar o imperador, seria tolice dela pensar que estava segura.

Não havia lugar seguro no palácio.

Abel acariciou sua bochecha magra com as costas dos dedos. “Não morra sem minha permissão, Aries. Apenas fique comigo.” Seus olhos se estreitaram, fazendo ela se perguntar o que passava em sua mente. “Agora, você ainda está chateada?”

Aries respirou fundo. Mas, assim que seus lábios se abriram, seu estômago falou por ela.

*GRUMBLE*
“…”

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