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- Capítulo 307 - 307 Letícia 307 Letícia A resposta de Beatrix foi uma mistura
307: Letícia 307: Letícia A resposta de Beatrix foi uma mistura de riso e lágrimas de alegria. Ela estendeu os dedos para acariciar o cabelo dele. “Tudo bem,” ela o tranquilizou gentilmente.
“Olha só para a nossa menina.” Com ternura, ela guiou a mão dele até o queixo, voltando o olhar dele para os delicados traços da criança.
Damien seguiu, os olhos encontrando a pequena maravilha diante dele, lágrimas ainda escorrendo.
“Eu nunca soube que você seria tão chorão,” Rhys provocou do lado dela.
“Nem eu,” Damien admitiu, a voz embargada enquanto limpava os olhos com o braço. “Muito obrigado, cara.”
“Lembre-se, não é só por minha causa,” Rhys tranquilizou, oferecendo um tapinha confortante no ombro dele. Damien assentiu, reconhecendo as palavras dele. Com uma determinação renovada, ele se levantou, cuidadosamente pegando o bebê do abraço de Beatrix e carregando-a em direção ao grupo que aguardava.
Num ímpeto de entusiasmo, Bolívar não conteve sua emoção. Passando à frente de Remo e Matteo, ele anunciou brincalhão, “Com licença, avô passando.”
“Ah, amica mea, bem-vinda à família,” a voz de Bolívar tinha um calor carinhoso enquanto Damien segurava o bebê nos braços. “Vocês já pensaram num nome para a nossa pequena princesa?”
“Mas pai, eu pensei que eu fosse a sua princesa,” Beatrix entrou na brincadeira com um bico fingido.
Bolívar, entretanto, não desviou sua atenção do bebê. “Ela tomou o seu lugar,” ele brincou, mantendo um ar brincalhão. A réplica em tom de brincadeira de Beatrix não teve efeito sobre ele, mas ela não se incomodou. Ela estava completamente encantada com a visão de seu pai abraçando sua filha – um momento que ela nunca imaginou viver.
Lágrimas brotaram em seus olhos, escorrendo pelas suas bochechas como uma chuva mansa. Stella, atenta às emoções da amiga, correu para o lado de Beatrix. Preocupação coloriu sua voz. “Beatrix, você está machucada?”
Um riso suave escapou dos lábios de Beatrix. “De jeito nenhum, Stella, eu estou é muito feliz.”
Os olhos de Stella se suavizaram com empatia. “Você merece toda felicidade. Você foi incrível. Sinto muito mesmo por não poder estar aqui com você. As enfermeiras insistiram para eu ficar de fora, a menos que você me chamasse.”
“Stella, eu estou bem,” Beatrix tranquilizou, segurando firme a mão de Stella. “É só que… eu nunca pensei que ficaria tão feliz em ver meu pai segurando meu bebê. É uma sensação maravilhosa, e eu queria que a mãe pudesse estar aqui para ver isso.”
O olhar de Stella tornou-se pensativo. “Ah, mas ela está.”
A sobrancelha de Beatrix se ergueu, uma mistura de curiosidade e esperança em sua expressão. “O que te faz ter tanta certeza?”
“Bem, ela é um espírito agora, não é?” A voz de Stella tinha uma certeza serena. “Com certeza ela não gostaria de perder uma ocasião tão especial. E além disso, ela deve ter guiado seu pai até aqui. Ela sabia que você precisaria da presença dele.”
O sorriso de Beatrix, agora uma mistura de emoções, floresceu novamente com as palavras de Stella.
“Eu decidi o nome,” a declaração grave de Bolívar atraiu a atenção de todos na sala. Damien e Rhys trocaram olhares descontentes, afirmando seus direitos paternos.
“Acredito que eu tenho o direito de nomeá-la como o pai,” Damien insistiu.
“E quanto ao tio dela?” a voz de Remo interrompeu, sua forma alta emergindo do assento em que ele estava. Stella deixou escapar um suspiro exasperado, sentindo que uma discussão estava começando.
“Lá vamos nós de novo,” Beatrix murmurou com uma risada leve. No entanto, sua expressão mudou, uma pontada súbita cruzando seu rosto enquanto sua mão instintivamente ia para o estômago.
“Com certeza, vocês não vão deixar de fora…” as palavras de Matteo começaram, mas Stella prontamente interveio.
“Ei, ei, ei, não aqui e não agora,” Stella afirmou, levantando-se e pegando o bebê gentilmente dos braços de Bolívar.
O protesto de Bolívar cessou quando seus olhos encontraram o sorriso de Beatrix. Uma onda de calor o envolveu, e ele se ajoelhou ao lado dela. Com carinho, ele puxou os cabelos molhados dela para o lado e deu um beijo gentil em sua testa.
“Estou tão orgulhoso de você, minha princesa,” ele sussurrou, a voz carregada de emoção.
“Obrigada, pai,” Beatrix respondeu em um tom suave e sincero.
Um momento de vulnerabilidade surgiu enquanto Bolívar continuava, “Eu estava brincando antes… ninguém nunca poderia tomar o seu lugar na minha vida.”
A resposta de Beatrix veio leve, “Eu não levei a mal, pai.”
Ele se inclinou um pouco, um traço de brincadeira em sua expressão. “Então, você não vai se importar se eu nomeá-la, né?”
Risadas encheram a sala com suas palavras.
“Ah, pai, por mais que eu adoraria que você a nomeasse, eu já escolhi um nome.”
O quarto silenciou com a fala de Beatrix pairando no ar.
“Letícia.”
O rosto de Bolívar sofreu uma bela transformação, sua anterior atitude bobalhona substituída por um homem à beira das lágrimas, transbordando de alegria. Matteo se aproximou, seu braço rodeando o ombro de Bolívar.
“Você tem certeza disso, amica mea?” a voz de Bolívar tremeu com emoção.
“Sim, papai.”
“Esse é o nome da sua mãe.”
O quarto se imergiu em um momento de silêncio admirado enquanto as palavras de Bolívar permaneciam no ar. A revelação de que o nome escolhido, “Letícia,” era também o nome da mãe de Beatrix, acrescentou uma camada ainda mais profunda de significado ao momento. Os olhos de Beatrix brilharam com lágrimas enquanto ela assentia, um sorriso suave nos lábios, afirmindo a conexão que ela sentia com sua mãe através dessa escolha.
A expressão de Bolívar era uma mistura de espanto, emoção e profundo entendimento. Ele estendeu a mão para tocar a mão de Beatrix, seus dedos se entrelaçando aos dela, como se compartilhasse a memória e o sentimento que esse nome carregava. Um senso coletivo de reverência assentou sobre o quarto, com o peso de gerações e amor preenchendo o espaço.
O braço de Matteo permaneceu em torno do ombro de Bolívar, sua presença um silencioso show de apoio.
O quarto pareceu prender a respiração por um momento, a significância do nome escolhido ressoando profundamente com todos presentes.
Foi uma linda homenagem que uniu o passado, o presente e o futuro, ligando o legado da família de uma forma inesperada e tocante.
Ao se fixar o significado do nome Letícia, uma lágrima escorreu pela bochecha de Bolívar, e ele soltou um suspiro tremido. Com uma voz pesada de emoção, ele sussurrou, “Letícia… meu amor, você honrou sua mãe da maneira mais bela.”
A voz de Beatrix tremeu enquanto ela respondeu, “Eu queria que a memória dela vivesse, papai. Eu queria que nossa filha carregasse um pedaço dela sempre consigo.”
Bolívar, com olhos marejados, estendeu uma mão trêmula para tocar os dedinhos minúsculos de sua neta. “Bem-vinda, Letícia,” ele murmurou, a voz embargada de emoção.
Foi um momento de conexão profunda, atravessando gerações e unindo a família em um laço inquebrável.
FIM?
E não se esqueça de adicionar a história do Remo à sua biblioteca. O casamento de contrato: A Noiva do Diabo