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  3. Capítulo 304 - 304 Reunião de família 304 Reunião de família Ah vamos não
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304: Reunião de família 304: Reunião de família “Ah, vamos, não pode ser tão ruim assim,” Beatrix tentou amenizar a atmosfera sombria.

“Não.” A voz de Remo cortou, abrupta e carregada de uma certa finalidade. Ele rapidamente caminhou em direção ao seu carro estacionado, a determinação em seus passos não deixando espaço para argumentos.

“Eu vou falar com ele,” Rhys se ofereceu, sua resposta tão rápida quanto suas ações. Ele se virou e correu atrás de Remo, alcançando-o justo quando ele estava prestes a entrar no carro.

“Ei, espera!” Rhys chamou urgentemente, segurando a porta do carro antes que pudesse ser fechada.

“Por favor, só tira um momento antes de fazer isso.”

Os olhos de Remo brilharam com uma mistura de frustração e resistência, mas Rhys se manteve firme, imperturbável diante da intensidade do olhar dele.

“Eu sei que nunca vou entender verdadeiramente o que está acontecendo com vocês,” Rhys começou, sua voz sincera e firme. “Mas pelo amor de Beatrix, só considere isso.”

Um sorriso sarcástico surgiu nos lábios de Remo. “Ah, então é ela que está te preocupando.”

A resposta de Rhys foi imediata, sua expressão perplexa. “Seria estranho se eu me preocupasse com você também?”

“Você tem um ponto.”

As defesas de Remo pareceram vacilar por um momento, e ele olhou por sobre o ombro de Rhys. Ao fazer isso, ele viu Beatrix e o resto do grupo caminhando em direção a eles.

“Tudo bem, vocês lideram o caminho. Remo e eu iremos seguir,” Rhys sugeriu, tentando desfazer a tensão.

“Eu não vou seguir ninguém,” Remo murmurou em voz baixa, segurando a porta do carro com mais firmeza.

“Vamos lá, cara, não pode ser tão horrível visitar o túmulo da sua mãe. No fim das contas, ela não está viva,” Rhys insistiu, tentando razoar com o irmão.

No momento em que ele fez aquela afirmação, algo pareceu estalar em Remo. Ele avançou, agarrando a gola de Rhys com força e o puxando para perto.

Damien avançou rapidamente, diminuindo a distância com determinação. “Que diabos, cara! Solta ele!”

O punho de Remo continuou firme, seus olhos fixos em Rhys com uma mistura de raiva e vulnerabilidade. “Se você fizer pouco disso de novo, eu vou fazer você se arrepender,” ele rosnou. Rhys, no entanto, permaneceu estranhamente calmo diante da fúria do irmão. “Justo, mas só se você prometer vir conosco. Se não significasse nada para você, não teria reagido tão impulsivamente.”

Após uma pausa tensa, o punho de Remo na gola de Rhys afrouxou. Ele olhou para Rhys com uma mistura de desafio e resignação.

“Está bem.”

***
Eles dirigiram em silêncio solene até chegarem à entrada do extenso cemitério prado, onde pessoas vagavam entre as lápides de seus entes queridos. A pesada tensão que havia preenchido o ar gradualmente se dissipou, substituída por uma atmosfera de luto e reflexão.

Encontrando uma vaga adequada, eles desembarcaram e caminharam pelo portão de entrada, seus passos os levando a uma árvore distintiva situada no coração do cemitério. Esse lugar havia sido cuidadosamente escolhido, pois oferecia um ponto de referência fácil para localizar o lugar de descanso dela.

No entanto, o que eles não esperavam era a visão que os saudava. Um homem já estava parado junto à lápide dela, trocando um buquê desgastado de rosas vermelhas e brancas por outros frescos.

“É o… Papai?” A voz de Beatrix tinha uma mistura de surpresa e incredulidade. O homem se virou, revelando ser o pai deles, Bolivar Quinn. Ele estava a poucos passos do túmulo, com as mãos nos bolsos da calça, sua expressão amolecendo ao vê-los se aproximar.

“Olá, abóbora,” ele cumprimentou calorosamente, sua voz carregando uma mistura de afeto e nostalgia.

A resposta de Beatrix ao cumprimento do pai não foi imediata. Em vez disso, ela diminuiu a distância entre eles, seu olhar fixo nele, como se tentasse assegurar se ele estava realmente ali ou se suas emoções estavam lhe pregando peças. Sentindo sua incerteza, ele quebrou o silêncio mais uma vez.

“Estou aqui para o aniversário da Letícia,” ele admitiu em um tom simples. Suas palavras pairaram no ar, pesadas com emoções não expressas. Sem um caminho claro para a conversa, ele voltou sua atenção para a lápide. O grupo, incluindo Remo, ficou unido em silêncio, seus olhos descansando sobre o túmulo como se buscando uma conexão com o passado. Após um momento que pareceu se esticar até a eternidade, eles se revezaram para colocar flores no túmulo.

“Oi, Mãe,” Beatrix começou, sua voz falhando enquanto a emoção a vencia. “Faz tanto tempo. Como você está? Espero que esteja em paz onde quer que você esteja… Hoje eu trouxe a Stella comigo. Ela faz parte da família agora, assim como você sempre quis.”

Stella sorriu gentilmente, sua cabeça inclinada em reverência. Matteo estendeu a mão para ela, entrelaçando seus dedos e oferecendo um aperto reconfortante.

“Matteo também voltou para nós. Ele decidiu se dar outra chance, e está fazendo um progresso notável… tudo graças a ela,” Beatrix continuou, suas palavras tingidas com uma mistura de orgulho e gratidão.

“O Remo ainda é o seu eu de sempre, mas ele está aqui, pessoalmente, prestando suas homenagens,” ela acrescentou, estendendo a mão para segurar a de Remo. Ele pareceu surpreso, seu olhar travado em Beatrix antes de voltar sua atenção para o túmulo da mãe deles.

Ao longo da confissão sincera de Beatrix, um silêncio pesado envolveu o grupo.

“Por que você está aqui?” A voz de Beatrix mudou, carregando um toque de raiva enquanto dirigia sua pergunta a Bolivar, que havia dado um passo para trás.

“Eu já te disse, é o aniversário da sua mãe,” ele reiterou.

“O que você está tentando dizer é que você tem vindo aqui?”

Bolivar acenou com a cabeça em resposta.

“Eu te disse, é aqui que eu escolhi estar. Por que você não pode—” As palavras de Beatrix foram entregues em um sussurro baixo e ameaçador, sua frustração e ressentimento evidentes.

“Eu sinto muito, querida,” a voz do pai dela gotejou com remorso, cada palavra carregada com o peso do arrependimento. Emoções irromperam dentro dela, e em meros momentos, lágrimas traçaram caminhos úmidos em suas bochechas.

“Ela deixou claro qual é a decisão dela, ou há mais alguma coisa que você quer?” O tom confrontador de Remo cortou o ar enquanto ele avançava ameaçadoramente.

“Deixa pra lá,” Beatrix sussurrou, sua mão descansando gentilmente no ombro de Remo. “Tudo bem, irmão mais velho.” Ela lançou a ele um olhar resignado, retirando sua mão de seu ombro enquanto se movia para frente. Relutantemente, Remo deu um passo para trás, permitindo que ela se aproximasse de Bolivar.

“O que você quer agora?” Beatrix sibilou, recusando-se a encontrar seus olhos.

“Me perdoe, minha princesa,” ele começou, seu tom carregado de sinceridade.

“Não me chame assim!” A réplica de Beatrix foi acalorada, cortante com um senso de orgulho ferido.

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