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- Capítulo 299 - 299 Dez milhões 299 Dez milhões Muito bem se você insiste
299: Dez milhões 299: Dez milhões “Muito bem, se você insiste.” Remo admitiu. Usando o apoio de sua bengala, ele se levantou de maneira fluida, dominando facilmente a presença insignificante do canalha. Depois de lançar um olhar minucioso sobre ele, desviou o olhar e começou a sair do Cassino. No entanto, justo quando estava prestes a dar o próximo passo, Nolan o impediu com um agarrão firme no pulso, impedindo-o de fazer qualquer outro movimento.
No momento em que os guardas notaram sua mão, um deles avançou, prestes a contra-atacar com um soco no seu flanco, mas Remo o deteve indefinidamente, erguendo a palma da mão enquanto observava Nolan com uma expressão astuta.
“Aonde você pensa que vai?” Nolan exigiu firmemente.
“Buscar sua vitória, claro. Por que pergunta?” Remo respondeu com muito cuidado nas palavras, já que estava perdendo a calma. O fato de que o canalha ainda estava de pé depois de ter feito mais do que o homem comum poderia se safar, era um golpe à sua reputação, mas ele se manteve firme, antecipando o momento em que ele retribuiria cada mão de merda que o idiota lhe deu.
“Você espera que eu acredite nisso?” Nolan retrucou ferozmente, seu aperto no pulso aumentando. “Sabe, eu sabia que era blefe quando você disse Dez Milhões, mas eu estava disposto a arriscar porque, você sabe, você parecia capaz, mas isso só mostra o quão ardilosa é a sua laia.”
Remo estava lutando para manter a compostura.
O que eu começo primeiro? Talvez uma faca em cada orelha…
“E qual é a minha laia?” Remo perguntou em um tom frio, mal contendo sua raiva no efeito fervente que escapava de sua voz.
“Ah! Senhores!”
Giovanni ao resgate!
“Vejo que seu jogo terminou, qual é o problema?” Giovanni perguntou, entrando em cena e tomando posição ao lado de Remo, que ainda mantinha seu olhar predatório firmemente fixo em Nolan. O bastardo estava realmente alheio à intenção de matar em seu oponente.
“Você foi testemunha, ele deu seu preço em dez milhões, e agora, ele é incapaz de pagar. Você vai lhe dar a política para aqueles que são incapazes de pagar após uma vitória?” Nolan explicou com um tom de amargura na voz. O idiota estava se fazendo de vítima.
“Asseguro-lhe, jovem, que este homem aqui, é mais do que capaz de lhe dar dez vezes esse montante. Seria melhor respeitar os desejos dele e segui-lo para fora.” Giovanni respondeu em tom calmo. Do canto do olho, ele ainda podia ver que Remo não se acalmara nem um pouco, e pensava consigo mesmo que se não conseguisse levar os homens para fora do cassino, um caos iria irromper.
Nolan olhou fixamente para Remo, como se lutasse para decifrar o funcionamento de sua mente, algo que sua mente simplória jamais poderia compreender.
“Bem, não deixe o cavalheiro esperando.” Giovanni acrescentou de forma convincente, sondando Nolan em direção à saída.
Depois de seguir um dos guardas em direção à entrada, Remo voltou-se para reconhecer Giovanni.
“Obrigado por respeitar meu desejo. Aqui está meu cartão, caso você precise me ver, a qualquer momento.” Giovanni entregou um cartão de visita elegantemente feito, minimalista, com superfície texturizada e seus detalhes perfeitamente gravados em um caminho suave e esculpido no cartão.
“Elegante.” Remo não pôde deixar de elogiar.
“Seus elogios são verdadeiramente generosos, senhor Alfonso.”
Remo saiu do cassino e entrou direto na limusine que o aguardava na entrada e já estava com a porta aberta pelo motorista. Dentro, Nolan já estava sentado no assento oposto, com dois dos guardas de Remo posicionados a cada lado.
Depois que Remo se acomodou, o carro começou a se mover.
“O que é isso? Para onde estamos indo?” Nolan perguntou, sua voz agora tremendo com a percepção do que acontecia.
“Dez milhões de dólares é uma quantia enorme, mesmo para mim. Você não pensou que eu estaria carregando uma coisa dessas por aí para pessoas como você, só esperando para ser levada, pensou?” Remo perguntou pacientemente.
“Honestamente, foi exatamente isso que pensei.”
“Você deve ser um completo tolo.” Remo admitiu distraído, incapaz de conter sua irritação.
“O que porra você disse?!” Nolan exigiu autoritariamente, deslocando-se para a borda do assento. Os guardas, em resposta, viraram-se para olhá-lo, como robôs à espera. Nolan, percebendo a mudança súbita na postura, virou-se para observar cada um dos homens grandes, embora ofuscados pela iluminação mínima, estava claro pelas sombras em suas feições que agora pairavam sobre ele com intenção fatal.
“Deixarei você saber, Sr. Nolan, que em tal situação, as cartas estão contra você.”
O pânico na expressão de Nolan cresceu rapidamente, instantaneamente substituído por um olhar de terror, como o de uma pessoa que previu o futuro de seu terrível destino.
“Q—que m—merda?! Como você sabe meu nome? Quem q—que porra é essa?” Ele gaguejou, permanecendo completamente imóvel, para evitar fazer contato corporal com os guardas ao seu lado.
“Ah, merda, deixei escapar. Enfim, quanto antes, melhor.” Remo disse, mais para si mesmo, mas também para que Nolan ouvisse, que agora o observava com olhos arregalados cheios de horror.
“Ah, não me olhe assim, você procurou por isso.” Remo acrescentou sardonically.
“O que você quer dizer?” Nolan perguntou, uma confusão genuína desenhando suas feições apesar do medo que ainda refletia em seus olhos. Remo se inclinou para a frente em seu assento, apoiou os cotovelos nas coxas e fixou um olhar severo nele.
“Duas palavras, Stella Rossi.”
“Ah, aquela vadia,” Nolan refletiu, com uma risada leve, visivelmente relaxando com a menção do nome dela, como se ele não tivesse poder ou influência sobre seu humor. Se a declaração que ele fez tivesse desencadeado sua raiva, a maneira como ele recebeu a mensagem fez mais do que isso. Trouxe sua execução imediata.