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A Mais Doce Tentação - Capítulo 290

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  3. Capítulo 290 - 290 Intruso 290 Intruso Ela apertou a lanterna em sua mão
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290: Intruso 290: Intruso Ela apertou a lanterna em sua mão, cujo feixe fraco cortava a obscuridade enquanto trilhava o caminho em direção ao seu prédio de apartamentos. Um riso suave e despreocupado escapou de seus lábios.

Contudo, à medida que se aproximava de sua porta, uma sensação inquietante infiltrou-se em suas veias, uma premonição de calamidade iminente que pairava no ar como um presságio não pronunciado.

A escuridão que envolvia o ambiente não era apenas um véu para o mundo. Era um manto sinistro de silêncio e imobilidade que parecia prender a respiração, como se aguardasse a revelação de um espetáculo sinistro. A própria atmosfera parecia engrossar com uma tensão inexplicável, o ritmo frenético de seu coração um testemunho do medo que apertava seu peito.

“Respirações profundas, respirações profundas,” ela sussurrou para si mesma, um mantra para acalmar o pânico crescente que ameaçava consumi-la. Seu pulso, no entanto, continuava seu ritmado tamborilar contra suas costelas.

Sua mão tremia ao segurar a maçaneta gelada, um toque hesitante que parecia enviar um calafrio pelos seus nervos, uma intimação do presságio gélido que se instalara em seus ossos. Com um empurrão lento e deliberado, ela entrou, seus sentidos se esforçando para penetrar a escuridão aveludada.

O cômodo estava envolto em sombras, seus segredos ocultos nas dobras da obscuridade. Sua lanterna, um tênue feixe de luz, percorria os contornos familiares dos móveis, lançando silhuetas alongadas que dançavam como espectros na noite. O ar estava espesso com uma tensão não dita, como se o próprio quarto segurasse a respiração, guardando o desconhecido.

Contudo, seu olhar, aguçado tanto pelo medo quanto pela escuridão, permanecia fixo na cena. O espaço parecia congelado, intocado, como se o próprio tempo tivesse sido suspenso dentro de suas paredes.

Ela negligenciou trancar sua casa antes de partir mais cedo, uma falha trivial no grande esquema da noite. Seus atos foram guiados por uma série de eventos que teceram seu destino, desconhecidos por ela naquele momento. No entanto, tudo parecia intacto…
Em meio ao ambiente familiar, um objeto se destacava, uma fotografia inocente, estrategicamente colocada na mesa de centro ao lado da poltrona solitária, uma fotografia dela mesma. Ao examiná-la mais de perto, ela notou uma figura sombria, sentada com uma postura de prontidão, como um predador à espreita de sua presa.

O coração de Stella acelerou, seu fôlego interrompido enquanto seus olhos se fixavam na imagem perturbadora. Um arrepio percorreu sua espinha, seus membros se petrificaram, imobilizados pela onda de pânico elétrico que passava por suas veias. Com as mãos trêmulas tateando no escuro, ela buscava algo para autodefesa. Mas seu movimento vacilou ao ouvir uma voz masculina profunda, marcada pelo roçar de charutos, ressoar pelo espaço pouco iluminado.

“Para você fazer uma jogada tão temerária, deve estar perdidamente apaixonada por ele.”

A voz, ao mesmo tempo familiar e temida, ecoou como um refrão sinistro em seus ouvidos. Sua mente recuou diante da verdade, da identidade do falante. O medo florescia em seu peito, sufocando-a, exigindo um confronto com o espectro do qual ela já tentara fugir.

“Guarde sua energia para nossa discussão, amor. Não adianta perder tempo pensando como descobri onde você mora,” continuou a voz, seu tom destilando uma nonchalance calculada. “Embora, se você me perguntar, foi bem fácil.”

As mãos de Stella tremiam enquanto seus dedos roçavam a superfície fria do telefone, seus pensamentos tentando montar um plano coerente. Ela inalou uma respiração trêmula, reunindo coragem para enfrentar a figura ameaçadora que havia invadido seu santuário.

“O que você está fazendo aqui?!” Suas palavras vacilaram, uma mistura volátil de raiva e terror borbulhando em sua voz.

Uma risada, sombria e tingida de diversão perversa, cortou o ar como uma lâmina. “Nossa, querida, nem um oi? Você sabe quanto eu senti sua falta?”

A mão da figura alcançou a fotografia na mesa, levantando-a com lentidão proposital. A luz mínima que se filtrava no cômodo lançou um halo fraco ao redor dele, obscurecendo suas feições em sombras que pareciam dançar com segredos malignos.

“Eu olharia para esta foto quase todas as noites,” ele refletia, suas palavras uma revelação arrepiante de sua obsessão, “segurando seu vestido contra meu nariz e me perguntando quando eu a teria se retorcendo em meus braços novamente.”

O cômodo parecia se contrair, o ar se adensando com uma mistura tóxica de medo e expectativa. A mente de Stella girava, enredada em um vórtice de emoções e memórias que ela lutara para reprimir. Ela estava diante de um inimigo que pensou ter deixado para trás, um predador de seu passado que agora invadia seu presente.

Ele recolocou a fotografia na mesa de centro e puxou a cordinha do abajur de pé posicionado acima de sua cabeça. O feixe de luz do abajur, situado sobre sua cabeça, iluminou com profundidade sombria os traços rudes do intruso—Nolan.

“Que porra você está fazendo aqui, Nolan?!”

Ele suspirou e se levantou. “Já que você continua perguntando, vim pegar meu dinheiro.”

“Não te devo nada, vá para o inferno.”

“Ah, pobre Stella Rossi, quem você acha que esteve mandando aquelas mensagens?” Ele deu um passo em direção a ela, e ela recuou um passo, com a mão ainda segurando a porta aberta caso precisasse fugir.

“Não precisa ter medo, amor, eu não vou machucar um fio do seu cabelo,” seus olhos brilhavam vermelhos no escuro enquanto se fixavam ameaçadoramente nos dela. “A menos que eu tenha que fazer isso.”

“Eu não tenho o dinheiro.”

“E você espera que eu acredite nisso quando te viram voltando para cá, sorrindo como uma criança com doce? Me diga, amor, você me acha um tolo?”

“Eu te acho um tolo ainda maior pensando que poderia conseguir tal coisa de mim.”

Ele suspirou e passou as mãos pelo cabelo, seu pescoço se contraindo levemente em movimentos rápidos e pequenos que indicavam que ele não estava sóbrio. Ele havia tomado algo antes de vir para cá, e pelo efeito que estava tendo sobre ele, parecia ser cocaína. Ele tinha passado de mal a pior.

Roupas velhas e surradas quase equivalentes a trapos, linha da mandíbula espalhada com pelos crescidos e irregulares, traços faciais ossudos destacados pelo descuido, lábios rachados do tabagismo excessivo… se havia alguma indicação de que ele era Nolan, eram as evidências de seus vícios habituais.

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