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A Mais Doce Tentação - Capítulo 284

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  3. Capítulo 284 - 284 Emoções conflitantes 284 Emoções conflitantes Sim senhor
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284: Emoções conflitantes 284: Emoções conflitantes “Sim, senhor,” ela respondeu, tentando esconder seu nervosismo com uma risada nervosa enquanto recolhia seus pertences. Infelizmente, um leve tremor em suas mãos, quase imperceptível para qualquer outro, denunciou suas emoções. E, como ela suspeitava, a percepção aguçada de Matteo não deixou passar despercebida.

“Você está se sentindo mal?” O toque dele envolveu sua mão, suas palmas quentes acolhendo as dela contra sua bochecha enquanto ele fechava os olhos em um gesto fugaz. Foi um movimento terno e inesperado que provocou um leve arrepio no peito de Stella.

“Não,” ela conseguiu responder, retirando suavemente a mão do aperto dele e concentrando-se em organizar suas bolsas. Ela não podia se dar ao luxo de vacilar agora, não quando um plano começava a tomar forma em sua mente.

“Apenas cansada, eu gostaria de voltar para casa o mais rápido possível.” Ela respondeu com um tom um pouco mais elevado, um esforço silencioso para aliviar a tensão entre eles que estava se tornando palpável rapidamente.

Ela sabia que seu gesto o fez pensar, e isso não era bom por causa do que ela havia resolvido fazer. Não ajudaria se ele percebesse que algo não estava certo.

“Tudo bem, eu também estou de saída por hoje. Deixa eu te dar uma carona,” O pedido dele não era como alguém poderia pensar. Era um pensamento finalizado. Ela não podia recusar a oferta. Ela olhou para ele com olhos solenes, considerando-o por alguns segundos, antes de dar sua resposta.

“Ok.”

A viagem para a casa de Stella permaneceu envolta em um silêncio incomum, especialmente da parte de Matteo. Ele fez algumas tentativas de iniciar uma conversa desde que a carona começou, mas cada um de seus esforços encontrou uma resposta distraída de Stella.

Não era que ela não conseguisse dialogar. Sua mente estava apenas preocupada em planejar como proteger Matteo do conteúdo incriminador que fora imposto a ela.

Enquanto o carro deslizava pelas ruas da cidade, os pensamentos de Stella revolviam. A exigência de dez milhões de dólares era literalmente impossível de ser atendida por ela. Como ela poderia possivelmente juntar uma soma tão gigantesca? Mas à medida que mergulhava mais fundo em suas reflexões, outra percepção lhe sobreveio.

A audácia da exigência era espantosa, especialmente considerando o suposto conhecimento do remetente sobre a sua situação financeira.

Se eles realmente a conhecessem como a mulher financeiramente desamparada, que mal conseguia sobreviver com a gentileza do seu melhor amigo e do seu irmão, eles talvez não ousassem propor um resgate tão exorbitante. O que a perplexou ainda mais foi a falta inicial de resistência ou recusa direta — nenhuma menção da sua incapacidade de produzir os fundos.

Será que seu silêncio levou o remetente a acreditar que ela estava cumprindo? Ainda seria possível transmitir sua incapacidade de atender à demanda deles? Com um movimento abrupto e determinado, ela deszipou sua bolsa, revirando seu conteúdo à procura de seu telefone. Matteo, sempre vigilante de canto de olho, acabou expressando sua dúvida.

“Qual é o problema? Esqueceu de alguma coisa?” A voz de Matteo rompeu seus pensamentos, tingida de curiosidade. No entanto, sua mente estava tão consumida que suas palavras quase não foram registradas. Eventualmente, seus dedos encontraram seu telefone na bolsa, e sem um segundo pensamento, ela discou o número desconhecido.

“Alô—” Suas palavras foram cortadas quando uma gravação automática ecoou do outro lado, informando que o número estava inacessível. A decepção varreu seu rosto, extinguindo o lampejo de esperança que momentaneamente piscara. Ela suspirou e devolveu o telefone à bolsa, recostando-se em seu assento com um ar de derrota.

“Stella?” A voz de Matteo era suave, uma indagação delicada cortando o silêncio.

“Hm?” Ela respondeu, sua atenção parcialmente recapturada.

“Quem você estava tentando alcançar?” Sua pergunta foi medida, sem a curiosidade típica que poderia acompanhá-la. A ausência de intromissão era inesperadamente reconfortante para Stella, permitindo-lhe um momento de descanso das explicações potenciais que ela não estava preparada para fornecer.

“Ah, mais cedo hoje, alguém me contatou. Disse ser uma antiga amiga da faculdade, queria colocar a conversa em dia,” ela respondeu, suas palavras moldadas com casualidade.

“Ela mencionou o porquê?” A pergunta de Matteo continha um entendimento quieto, desprovido de pressão. Stella apreciou seu tato, sentindo que pressionar por detalhes poderia piorar seu estado já perturbado.

“Não, só disse que deveríamos sair. Pensei que poderia ser algo interessante.”

Após sua resposta, o carro voltou a mergulhar em um silêncio contemplativo. A mente de Stella girou mais uma vez, lutando com o quebra-cabeça da exigência. As peças do quebra-cabeça começaram a formar uma imagem mais clara. A realização a atingiu subitamente, como um raio — a exigência estava ligada a Matteo.

Quando as peças do quebra-cabeça se encaixaram, os olhos de Stella se arregalaram em puro terror. A compreensão a atingiu como um trem em alta velocidade. Suas frequentes aparições com Matteo provavelmente a pintaram como sua namorada aos olhos do público. E dada a imensa riqueza e influência de Matteo, não era absurdo alguém assumir que ela tinha acesso a fundos substanciais.

A solução desagradável para seu dilema revelou-se, severa e desagradável. Ela tomou uma decisão angustiante – ela acessaria as reservas da empresa. Com sua posição como secretária pessoal de Matteo, ela possuía as chaves do reino financeiro, uma tarefa tornada mais dolorosa pela percepção de que estava conscientemente ferindo o homem pelo qual se importava. 
A voz de Matteo interrompeu sua inquietação interna. “Chegamos,” ele anunciou, trazendo-a de volta à realidade.

“Ah,” Stella respondeu, seu tom velado, toda sua força emocional esgotada na sua agonizante escolha. 
“Obrigada,” ela acrescentou mecanicamente, seus passos a levando para fora do carro. Mas antes que ela pudesse escapar, seu pulso foi capturado na firme pegada de Matteo, interrompendo sua saída. Ela se virou para encontrar seu olhar intenso, mas inquisitivo fixo nela.

“O que há de errado?” Sua voz tinha uma corrente subjacente de preocupação que correspondia à sua expressão investigativa.

“Nada,” Stella respondeu, sua voz distante, suas defesas firmemente no lugar. “Por que você pergunta?” ela adicionou, suas palavras uma tentativa calculada de desviar o escrutínio dele.

Seu olhar, inabalável e quase penetrante, parecia cavar em sua própria alma, seu coração acelerado ameaçando trair suas emoções turbulentas. Felizmente, sua turbulência interior permaneceu escondida. Lentamente, Matteo soltou a pegada em seu pulso.

“É nada. Dorme bem,” ele respondeu, suas palavras carregando uma mistura de tranquilidade e incerteza persistente.

“Você também,” Stella respondeu, sua voz subjugada enquanto saía do carro, deixando para trás um redemoinho de emoções conflitantes.

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