A Mais Doce Tentação - Capítulo 278

278: Comunicação 278: Comunicação “Você veio até aqui desse jeito?” Ela perguntou cautelosa, suas palavras vacilando pelo medo de saber. Parecia que ele sabia exatamente do que estava falando, pois ele riu e caminhou até ela, deixando alguns metros de espaço entre eles enquanto dava sua resposta. “Não, querida, eu vim com um casaco, deixei no meu carro.” Ele levantou a mão até o rosto dela e encaixou uma mecha solta de cabelo atrás da orelha dela, e então colocou sua palma na bochecha dela. Ela se inclinou para o toque dele, sua visão vacilando levemente enquanto suas pálpebras tremiam ao fechar com o contato.

“Não sabia que você era capaz de ameaças tão assustadoras,” Ele sussurrou brincalhão, os olhos dela se arregalaram ao processar suas palavras. “Minha ousada amazona,” ele continuou, seu polegar acariciando o lábio inferior dela, deixando pequenas pontadas de desejo na pele sensível.

“Eu estava apenas tentando me livrar dele. Ele veio até mim contra a própria vontade.”

“Eu sei, é assim que o Remo pode ser.” Ele respondeu calmamente. Sua voz tranquilizadora fez com que ela olhasse para ele, estudando sua expressão em busca de qualquer sinal de algo. Não havia nada, exceto sinceridade.

“Como você pode ter tanta certeza?” Ela perguntou timidamente, seus olhos se movendo de um lado para o outro enquanto ela lutava para entender suas palavras.

“Mm,” ele gemeu, levantando os olhos para o teto e envolvendo os braços em torno dela. “Digamos que, eu recebi um discurso transformador para retomar o que é meu — ou no nosso caso, quem é minha.” Ele concluiu as palavras, olhando nos olhos dela, e colocando a testa contra a dela.

Um discurso transformador?! O que isso significa? Ela refletiu, fechando os olhos e aceitando seu abraço. No entanto, quando estava prestes a sucumbir aos toques gradativamente intensos dele, ela empurrou contra o peito dele, separando-os com tanta força quanto podia reunir em seus braços. Ela se virou, indo direto para a geladeira e voltando a encará-lo uma vez mais.

“O que posso te oferecer? Receio que eu não tenha uísque. Mas tenho vinho, nem sei por que os comprei em primeiro lugar.” Ela murmurou quase que somente para si mesma. No entanto, para seu alívio, ele ouviu o que ela disse.

Em vez de uma resposta, Matteo caminhou até ela e a envolveu em seus braços mais uma vez, desta vez, num abraço apertado que a fez derreter nele. “Me desculpe, Stella.” Ele sussurrou sobre o ombro dela, apertando-a com ternura enquanto falava.

“P—pelo o quê?” Ela gaguejou, incapaz de processar o fato de que ele estava pedindo desculpas para ela. Com certeza pela cena que ela presenciou na noite passada.

“Pelo o que você teve que ver quando entrou no meu escritório.” Uma sensação lancinante percorreu o peito dela quando ele mencionou isso. Por alguma razão, ela não queria mais ouvir as palavras saindo da boca dele. Mas não havia nada que ela pudesse fazer.

“Tudo bem. Você estava apenas sendo você.” Ela respondeu friamente. Ele retirou os braços do corpo dela, plantando-os firmemente nos ombros dela, empurrando para trás, esperando ver a expressão dela. E ele viu, era uma de resignação, como se não houvesse mais esperança deles serem mais do que apenas parceiros sexuais. Apesar da não-preparação dele, parecia que ele não gostava disso. Isso, ele entendia sobre si mesmo.

“Stella,” ele começou, contando as respirações enquanto processava as próximas palavras que diria para convencê-la. “Aquela pessoa, que você viu, era a minha ex.” Quando ele disse as palavras, uma expressão de entendimento tomou conta do rosto dela, aliviando o peso no peito dele.

A mente dela não tinha ido para aquela possibilidade, como ela não poderia ter sabido? Como ela notou, havia algum tipo de química passada, e, embora não fosse tão claro, quase parecia que sua ex-namorada tinha sido a que estava se impondo a ele. No entanto, havia toda a possibilidade de que algo aconteceu entre eles.

“Nada aconteceu entre nós.” Ele continuou quase imediatamente após a pergunta ter surgido na mente dela, como se ele estivesse lendo seus pensamentos o tempo todo. “Eu sei que pode ser difícil para você acreditar. Mas eu não queria que isso acontecesse. Ela veio para cima de mim, e um pouco do meu eu passado permitiu que ela me guiasse até ali até o momento em que você nos flagrou.”

“E depois que eu saí?” Ela perguntou.

“Depois que você saiu, eu a empurrei para longe de mim e a expulsei do meu escritório.” Ele respondeu ansiosamente, seu coração batendo violentamente no peito.

Por algum tempo, eles permaneceram separados, cada um examinando a expressão do outro e imaginando o que se passava na cabeça de cada um. Após o que pareceu horas, ele quebrou o silêncio, caminhando até ela e segurando o rosto dela com as duas mãos.

“Se é difícil para você acreditar, deixe-me provar para você, Stella. Por favor, me dê uma chance,” ele sussurrou contra os lábios dela, suas palavras impregnadas de desejo. Ele pressionou um beijo terno na têmpora dela, depois no nariz. Com um suspiro satisfeito, ela fechou os olhos e o abraçou, seus braços envolvendo firmemente o pescoço dele.

“Como eu poderia te deixar ir quando você responde tão prontamente ao meu toque?” ele gemeu, as mãos dele descendo do rosto dela, pelos ombros, afastando delicadamente a alça da camisola sem mangas. Ela levantou o ombro, permitindo que o tecido caísse, revelando sua pele nua.

“Olha para você, já ansiando e pronta para mim. Você acha que eu simplesmente iria embora?” ele questionou, sua voz rouca de desejo. A palma dele fechou sobre o monte dela, exercendo uma pressão suave que era pouca comparada à dor intensa que pulsava em suas profundezas já encharcadas.

“Mas… é só o meu corpo?” ela sussurrou, as mãos dela tecendo pelos cabelos dele, puxando-o para perto num abraço faminto. Matteo travou o olhar com o dela, seus olhos cheios de sinceridade enquanto respondia, “Se tem algo mais, eu quero com todo o coração. Tudo vindo de você é valorizado acima de tudo.” 
Ela ansiava por entender seus pensamentos sobre a questão de entregar seu coração, mas o momento não era o certo para abordar tal assunto. Em vez disso, ela se entregou às sensações, saboreando cada toque que ele concedia enquanto ainda podia.

Ele posicionou os lábios delicadamente sobre o botão tenro do mamilo dela, sua língua avidamente roçando a superfície. Com fome fervorosa, ele aplicou pressão, envolvendo a pele dela em sua boca e sugando com abandono selvagem. Em resposta, ela arqueou as costas, pressionando a cabeça dele contra sua carne macia e levantando o ombro, permitindo que o tecido deslizasse facilmente do corpo dela.

Totalmente exposta, sua nudez o dominou, empurrando-o aos seus limites. Ele envolveu um braço ao redor dela, seus dedos atrapalhando-se com a fivela dele num frenesi, enquanto a boca dele reivindicava o outro mamilo, evocando um gemido profundo das profundezas do ser dela.

“Vem aqui,” ele rosnou, sua voz rouca contra a pele reluzente dela. Levantando-a sem esforço do chão, ele a carregou em direção à cama à espera. Sem hesitar, ele mergulhou fundo dentro dela, seu corpo momentaneamente imóvel enquanto ele gravava na memória o jeito exquisito que as paredes internas dela sugavam cada última gota do pré-ejaculado dele.

“Você está me puxando tão intensamente. Quanto você sentiu minha falta, hein?” ele sussurrou contra a nuca dela, os dentes cravando suavemente no ombro dela enquanto ele retirava quase completamente o comprimento dele. Sem aviso, ele investiu novamente, enterrando-se totalmente até o cabo e pausando momentaneamente, deleitando-se na doçura das paredes dela o apertando fortemente. 
“Ah, como eu senti sua falta,” ela sussurrou de repente, sua voz se quebrando em um soluço enquanto ela o envolvia com as pernas e braços, segurando-o apertado no lugar. “Pensei que poderia perder você,” ela sussurrou, a aderência dela nele gentil, porém firme.

Ele levantou o olhar para encontrar o dela, seus olhos brilhando como cristais reluzentes na luz fraca do quarto dela. Com ternura, ele estendeu a mão e acariciou o rosto dela, seu toque leve como uma pena. “Eu estou bem aqui e não vou a lugar nenhum. Vou ficar com você até você decidir o contrário,” ele sussurrou calmamente.

“Eu não iria embora a menos que você quisesse,” ela disse, sua voz tingida com um soluço. Erguendo a cabeça, ela roçou os lábios dela contra os dele. Ele respondeu ao pressionar firmemente os lábios nos dela, sua língua mergulhando para dentro, girando faminta contra a dela. Com investidas constantes e a carícia provocante dos dedos dele contra o ponto mais sensível dela, ele a levou a alturas indescritíveis de prazer.

“Não, não, você vai me fazer gozar,” ela arfou em respirações curtas, contorcendo-se sob ele, lutando contra a pressão crescente dentro dela.

O olhar intoxicante de Matteo travou com o dela enquanto ele continuava sua tortura requintada. “Goze para mim, Stella. Eu senti tanta falta disso,” ele instigou, suas palavras gemidas com desejo rouco e um rosnado baixo. Se a invasão da mão dele e o comprimento pulsante dele não fossem o suficiente, a voz dele sozinha tinha o poder de levá-la ao limite. Seguindo as instruções dele, ela se entregou ao prazer avassalador, sua mente consumida por nada além do impacto eletrizante que lhe fazia estremecer os dedos dos pés.