A Mais Doce Tentação - Capítulo 265
- Home
- A Mais Doce Tentação
- Capítulo 265 - 265 Ex 265 Ex Até Stella decidir o que seria um presente
265: Ex 265: Ex Até Stella decidir o que seria um presente apropriado para ele, a noite já tinha caído e seus colegas do escritório tinham encerrado o dia, deixando apenas ela e Matteo em todo o prédio.
Ela se levantou, esticando as mãos acima da cabeça numa tentativa de se livrar do estresse que havia tomado conta dos seus músculos. Depois de sair do escritório dele, o trabalho veio em enxurrada, com vários clientes e prospects dele buscando uma audiência. Ele teve que dedicar um tempo para avaliar cada um e decidir quais atender e quais adiar. Algumas vezes, teve que sair do escritório para uma reunião ou outra. Se ela soubesse, teria fugido das investidas dele desde o começo. Agora, eles dois acabaram sobrecarregados de trabalho—e não era nada agradável se sentir assim.
Nossa senhora, eu preciso mergulhar numa banheira quente. Ela pensou consigo mesma ao imaginar um banho de luxo bem preparado para dissolver seu cansaço. E então, pensamentos dela e Matteo juntos numa banheira invadiram sua mente.
Não, não, não, sai dessa, senhora. Ela pensou consigo mesma, balançando a cabeça vigorosamente, numa tentativa de afastar o fluxo de pensamentos que começava a preenchê-la.
“Vou logo fazer isso.” Ela sussurrou, organizando os itens em sua mesa e caminhando em direção ao escritório dele. Ao entrar, viu-o ainda no computador, totalmente absorto em seu trabalho enquanto digitava. Delicadamente, ela se retirou na ponta dos pés, tentando sair antes que ele a notasse. E, por sorte, deu certo.
Vou pegar o presente dele e deixar escondido no escritório—quando ele estiver fora, pelo menos. O que significa que terei que esperar um pouco. Ela pensou consigo mesma. Sua mente entrou em modo de trabalho enquanto pensava em como fazer isso com ele lá dentro. Pelo jeito, ele não iria embora tão cedo.
Tanto faz, vou demorar o tempo que for para escolher o melhor presente para ele. Com esse pensamento, ela saiu do escritório.
***
Matteo suspirou pesadamente, sentindo o peso de um longo dia de trabalho se assentar sobre seus ombros. Ao olhar as horas no telefone, ele se surpreendeu com quão tarde já era e rapidamente percebeu que Stella ainda estava em seu escritório. Uma frustração brotou dentro dele e ele se levantou de sua cadeira rapidamente. No entanto, antes que pudesse se mover, um toque gentil e rítmico ecoou pelo ambiente, fazendo-o parar no meio do caminho.
Um sorriso de quem sabia das coisas curvou seus lábios enquanto ele se aproximava da porta, antecipando a chegada de Stella. Divertido, Matteo abriu a porta, apenas para congelar de espanto. Ali parada, sua presença preenchendo a entrada, estava Lorena—sua ex-amante. Uma enxurrada de memórias invadiu sua mente e ele se viu momentaneamente transportado para o tempo em que o relacionamento deles estava no auge.
“Olá, Mat, faz tempo,” Lorena o cumprimentou com uma voz tão quente e familiar que arrepiou seus ossos.
Sem responder ao cumprimento dela, ele virou as costas e voltou para o escritório, deixando a porta entreaberta diante dela, um sinal de boas-vindas para que ela o seguisse. Ela entrou no escritório, absorvendo a visão do lugar, como se estivesse bebendo uma poção viciante da qual ela fora privada por muito tempo.
Matteo, por outro lado, foi direto para o minibar do escritório, pegou o uísque, serviu-se e caminhou até a parede de vidro que oferecia uma visão estratégica da cidade iluminada abaixo.
“O que você está fazendo aqui?” Sua voz saiu fria e tensa, sinalizando seu evidente desprazer com a presença dela. No entanto, ela parecia não ter notado. Ela jogou sua bolsa na mesa à frente, afundando no sofá.
Sem dizer uma palavra em resposta ao cumprimento dela, Matteo virou as costas e retornou ao seu escritório, deixando a porta entreaberta como um convite implícito para que ela entrasse. Alheia à sua postura de desprezo, ela entrou na sala, seus olhos avidamente percorrendo cada canto como se reconquistasse a familiaridade há muito perdida com o escritório.
Enquanto isso, Matteo se dirigiu direto para o minibar aninhado no canto da sala. Sua mão encontrou o peso familiar de uma garrafa de uísque e, com um movimento experiente, ele se serviu generosamente. Com o copo na mão, dirigiu-se à parede de vidro que oferecia uma visão cativante das luzes da cidade cintilando abaixo.
A tensão entre eles era palpável enquanto ele se virava para enfrentá-la, sua voz carregada de frieza que traía seu evidente desprazer com a presença inesperada dela. “O que você está fazendo aqui?”, ele questionou, suas palavras tingidas de tensão. No entanto, ela parecia alheia à hostilidade subjacente. Desprezando a pergunta dele, ela atirou negligentemente sua bolsa sobre a mesa próxima e afundou na maciez do sofá, como se ali fosse seu lugar.
“Eu te fiz uma pergunta, Lorena,” suas palavras foram acompanhadas por uma corrente subjacente de raiva fervendo em suas veias a cada minuto. “Você vai fazer bem em responder, senão—espera, como você entrou no escritório?”
A força em seu tom a empurrou ao limite dessa vez. Ela se levantou e caminhou em direção a ele, seus movimentos emitindo uma sedução deliberada, uma tentativa desesperada de atraí-lo mais uma vez.
“Eu tenho meus meios, Mat, você já deveria saber disso.” Sua voz estava carregada com aquele tom sedutor familiar, um que já o havia cativado antes.
Em seus breves devaneios sobre o tempo que passou com ela, ele chegou a uma revelação nem tão surpreendente—esta mulher, que ele uma vez pensou conhecer, era exatamente como na época que decidiu se livrar dela. Ele voltou-se de novo para o vidro, observando seu reflexo quase transparente.
“O que você está fazendo aqui, Lorena? E vá direto ao ponto.”
O suave clicar dos saltos dela se aproximava, indicando a proximidade entre eles que se fechava gradualmente. Poucos momentos depois, ela trouxe seus braços para envolver sua cintura, repousando sua cabeça em suas costas enquanto falava.
“Não é óbvio? Eu vim para te ver.”