A Mais Doce Tentação - Capítulo 226
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226: Pesadelos 226: Pesadelos Stella olhou ao redor, lutando para manter sua racionalidade enquanto processava a familiaridade de seu ambiente.
“Não, isso não está acontecendo.” Mas o pesadelo dela foi confirmado. Ela estava de volta no apartamento de Nolan.
“Amor,” A voz que a assombrava nas noites e nos dias falou atrás dela. Ela congelou, sem querer se virar para ver se era tudo real. Ah, mas é, afinal de contas, aqui ela está.
Lentamente, ela se virou em direção de onde o som tinha vindo. Para seu maior horror, ela encontrou o olhar de Nolan, a única pessoa que ela esperava nunca mais encontrar em sua vida.
“Nolan,” Ela sussurrou, sentindo o sangue esvair de seu rosto e seus joelhos enfraquecerem com derrota instantânea.
“Bebê,” Ele sussurrou com um sorriso sinistro. Não é real. Ela sabia com certeza que não era real. Mas por que parecia tanto?
“Você me deixou,” A expressão dele se tornou sombria enquanto ele falava. “Você me deixou, Stella. Depois de tudo que eu fiz por você, você foi e me deixou.”
“Você me deixou ir,” Ela respondeu defensivamente. Ela queria muito estar fora dali. Ela disparou o olhar, vasculhando o espaço em busca de sinais de possível fuga.
“Você não vai achar o que está procurando.” Como ele sabe?! “Você está tentando fugir, não está?” Ele acrescentou, e então ele riu, um tipo de som muito possuído que despertou nela a necessidade de estar longe da presença dele. Mas estranhamente, quando ela olhou onde a porta costumeiramente ficava, atrás dele, não havia porta.
“Eu disse que você não ia achar o que está procurando.” Ele falou novamente, dessa vez, ele começou a caminhar em sua direção. Ela recuou, com as mãos atrás dela, procurando voltas e espaços que pudesse pegar para se afastar dele.
“Fique exatamente onde você está!” Ela exclamou com um soluço, sentindo suas lágrimas queimarem seus olhos. Sua visão começou a embaçar. “Não,” Ela sussurrou para si mesma, ela precisava ver de onde viria o ataque dele. Não ajudaria se estivesse cega por suas lágrimas. Mas elas não podiam ser contidas.
Através da névoa, ela viu algo brilhar na mão dele, sob a luz fraca do quarto. Ele estava erguendo. Rapidamente, ela enxugou as lágrimas, só para testemunhar uma faca pairando acima dela. Ela gritou um som preenchido com terror esmagador de ossos, e virou para correr quando –
Ela acordou com um sobressalto. Imediatamente, ela se sentou na cama.
Era um sonho! Ela pensou consigo mesma enquanto rompia um sorriso. Seu coração se elevou com gratidão enquanto ela escaneava o ambiente, procurando por qualquer sinal de invasão. Quando não viu nada, ela caiu de volta nos travesseiros e começou a chorar.
Por muito tempo, desde sua fuga eventual, ela viveu com pesadelos da única pessoa que ela passou a odiar com toda sua existência. Nolan, apesar de estar fora de sua vida, ainda assombrava seus pesadelos. Os dias passavam onde ela imaginaria ser atacada, ou levada por ele, de volta para seu covil. E não havia a segurança de outros braços, onde ela estava certa de deixar suas dores derreterem. Ela não achava que estava pronta para dar seu controle ainda. Mas seus pesadelos estavam se tornando o flagelo de sua existência.
Por quanto tempo continuarei a viver com medo? Ela pensou consigo mesma, enxugando a lágrima que havia se formado em seus olhos com seu braço. Ela olhou para seu relógio despertador.
“Oito e quarenta!?” Ela exclamou ao se apressar para a beira da cama, todos os pensamentos do pesadelo e seus medos se dissipando ao vento.
***
Stella entrou no escritório, recebida por uma agitação incomum dos trabalhadores. “O que está acontecendo?” Não foi até ela ter se registrado na recepção que ela notou as chamadas perdidas de um número estranho.
“Quem é esse?” Ela sussurrou para si mesma enquanto colocava seu cartão no scanner.
“Obrigada,” Ela estava prestes a se afastar, quando parou no meio do caminho, de repente lembrando-se de algo que tinha a intenção de fazer. Ela se virou de volta para a recepcionista que a contemplava com um sorriso caloroso.
“Um, só quero perguntar, o que está acontecendo?” Ela falou com um sussurro.
“Ah, o Sr. Quinn tem um cliente muito especial vindo, então ele pediu para o lugar ser organizado.” Ela respondeu com um toque de amigabilidade em seu tom.
Isso faz muito sentido. Ela pensou consigo mesma e deu sua resposta. “Ah, muito obrigada.”
“Claro, Stella.”
Isso explica. Ela observou consigo mesma que o cliente deve ser muito grande para ele estar tentando tanto preparar. Ela correu em direção ao elevador, tentando alcançar as atividades do dia. Com esperança, seu trabalho não envolveria trabalho manual como os outros.
***
Ela andou pelo corredor que levava ao seu escritório. Para sua surpresa, não havia tanta atividade quanto havia no andar de baixo. Ela se perguntava o que exatamente estava acontecendo, mas se conteve de fazer mais perguntas. Seu telefone começou a tocar de novo.
Ela levantou ele na linha de visão e viu que era o mesmo número. Sua respiração ficou presa na garganta, pois suspeitava que pertencesse à pessoa que ela queria fora da sua vida de vez. Mas ela forçou a ansiedade crescente e o medo dentro dela para o fundo de sua mente e atendeu a chamada.
“Alô,” Ela murmurou.
“Onde diabos você está –” A voz na linha reverberou pelo corredor, alertando-a da presença de seu chefe. Matteo era o dono do número estranho. Como ela não pensou nisso?
Eu realmente achei que era o Nolan.
Agora seus sonhos estavam afetando sua realidade. Ela dormiu demais e estava atrasada para o trabalho, e foi por isso que ele tomou a iniciativa de ligar. Tudo estava claro, então por que ela escolheu ignorar a chamada? Por causa de um sonho.
Belo trabalho, Stella.