A Mais Doce Tentação - Capítulo 205

205: Noite fora 205: Noite fora Beatrix não conseguia parar de pensar no que havia acontecido três dias atrás com Rhys no banheiro. O jeito que a mão dele deslizava devagar pelo seu comprimento, como os olhos dele permaneciam nela e aquele sorriso maroto no canto dos lábios enquanto ela só pudera ficar parada ali, observando.

O gemido baixo que saíra de sua garganta ainda provocava a memória dela e a deixava excitada apesar do fato de que toda a situação já havia terminado há muito tempo.

“Beatrix?”

Beatrix deu um pequeno pulo e olhou para Rhys. “Sim?”

Ele deu uma risada baixa e levantou o queixo dela para que não pudesse desviar o olhar do rosto dele. O polegar dele acariciava de leve embaixo do lábio inferior dela. “O que você gostaria de fazer esta noite?”

“Ah, hm,” Beatrix tentou se concentrar na pergunta em vez da deliciosa lembrança daquela manhã. “Nós poderíamos ir a um bar… ou clube. Eu realmente gostaria de dançar com você.”

Rhys considerou isso enquanto seu polegar movia-se para o lábio inferior dela. Cada toque leve fazia com que ela desejasse um beijo. Um zumbido suave no lábio inferior dela espalhava-se pela boca até que ela se viu se erguendo no sofá, tentando chegar mais perto do rosto dele.

“Você quer dançar comigo?” Rhys perguntou, seus lábios quase tocando os dela.

“Sim. Em público. Com música alta e muita diversão,” Beatrix insistiu.

“Então eu acho que você vai querer se trocar, não é? Colocar um vestidinho sexy para me enlouquecer. Talvez até começar algumas brigas?” Rhys provocava.

Antes que Beatrix pudesse roubar um beijo dele, ele se afastou e piscou para ela. A frustração queimava dentro dela. Rhys já a havia provocado o suficiente desde que voltaram. Ele nem mesmo a tinha tocado, e agora estava lhe negando beijos?

Duas pessoas podiam jogar esse jogo. Ela tirou a camisa, jogando-a nele antes de caminhar lentamente para o quarto, tirando as calças pelo caminho também. Ela sorriu ao ouvir Rhys soltar uma sequência de palavrões.

Antes de escolher um vestido, ela fechou a porta. Rhys gemeu do outro lado, mas Beatrix apenas sorriu para si mesma. Ela tirou um vestido curtinho e apertado, ideal para balada. Sabendo que Rhys adorava vermelho, ela fez questão de destacar a cor. Ela se olhou no espelho enquanto calçava sapatos de salto com solado vermelho e sorriu com o resultado. Antes ela não teria usado algo assim, mas agora ela se sentia confiante o suficiente.

O vestido mal cobria o bumbum dela e mostrava as coxas. Uma quantidade decente de decote estava à mostra, mas era mais sensual e sexy do que vulgar. Ela levou o tempo que precisava para fazer a maquiagem e o cabelo, certificando-se de estar absolutamente perfeita.

Rhys não conseguiria tirar as mãos dela desse jeito. Ele definitivamente não permitiria que ninguém mais roubasse uma dança ou lhe pagasse uma bebida. Beatrix queria demorar mais, mas sabia que só podia fazer Rhys esperar por um tempo limitado.

Ela abriu a porta e atravessou a sala para pegar a bolsa. Tinha que garantir que combinasse também. Claro, isso fez com que Rhys a visse inteira conforme ela passava.

Ela ouviu ele gemer e o sofá ranger sob ele. Beatrix olhou em sua direção por trás dos cabelos e viu Rhys olhando para o teto com um sorriso apesar de balançar a cabeça lentamente.

“Acho que esta bolsa combina bem,” ela decidiu.

“Pode me dar sua carteira, querido. Vou cuidar de você, você sabe disso,” Rhys disse com uma voz baixa e rouca.

“Vai mesmo?” Beatrix perguntou.

Rhys levantou e diminuiu a distância entre eles. Beatrix não recuou ou se encolheu diante de Rhys apesar da intensidade no rosto dele. O calor em seus olhos a deixou sem fôlego e a fixou no lugar.

“Eu sempre vou cuidar de você,” Rhys garantiu enquanto seus dedos roçavam a palma da mão de Beatrix. Ele entrelaçou seus dedos, puxando-a para mais perto. “Sempre, Beatrix. Não vou estragar tudo de novo.”

“O que significa que você não vai brigar esta noite,” ela sussurrou.

Rhys abriu a boca, depois a fechou antes de apontar para ela. “Você é muito boa em manipulação.”

“Foi só uma pergunta. Totalmente inocente,” Beatrix murmurou.

“Não estou subestimando você,” Rhys disse enquanto o canto da boca dele se levantava. “Eu não vou brigar contanto que você fique por perto.”

“Você não tem que se preocupar com isso, Rhys,” Beatrix disse antes de beijar o pescoço dele suavemente. “Vou garantir que você possa me tocar o tempo todo.”

“Então não vamos ter nenhum problema,” Rhys prometeu.

Rhys insistiu em dirigir até lá, mas isso não significou que ele manteve as mãos longe de Beatrix. Ele acariciava a coxa dela preguiçosamente até a bainha do vestido. Assim que se ergueram arrepios na pele dela, ela pegou a mão dele e sacudiu a cabeça sem fôlego.

“Chega de provocações,” Beatrix pediu.

“Não aguenta?” Rhys riu.

Como se ela precisasse de mais um motivo para querê-lo. A manhã de hoje tinha sido mais do que suficiente. A mente dela girava em torno daqueles poucos minutos constantemente. A concentração fora praticamente impossível o dia todo.

Beatrix passou a língua no lábio inferior e estremeceu enquanto Rhys acariciava a pele sensível da coxa dela com um dedo. “Rhys.”

“Sim, Beatrix?”

“Promete que não vai beber demais?” Beatrix perguntou.

Ele riu. “Nunca fiquei tão bêbado a ponto de ser chato.”

Beatrix revirou os olhos, mas manteve a mão dele na dela mesmo enquanto eles chegavam no clube. Rhys pagou o manobrista, então caminhou com Beatrix para dentro feliz da vida. A mão dele descansava em suas costas enquanto entravam no clube.

A música vibrava ao redor deles e as luzes coloridas grudavam em suas peles. Beatrix respirou fundo enquanto Rhys continuava a provocá-la com toques leves na parte de baixo das costas e no topo das nádegas. Era tão safado, mas esse era o Rhys.

Beatrix conseguiu resistir até chegarem ao bar. Rhys a puxou para perto dele, certificando-se de que ela não tocasse outro homem, o que significava que seus peitos estavam bem pressionados contra ele. Ela olhou para ele enquanto os olhos dele captavam as luzes coloridas.

“É a luz ou você está corada?” Rhys perguntou.

“A luz,” Beatrix disse um pouco rápido demais.