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A Mais Doce Tentação - Capítulo 197

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  3. Capítulo 197 - 197 Chuva 197 Chuva Beatrix contemplava a paisagem sombria
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197: Chuva 197: Chuva Beatrix contemplava a paisagem sombria, encharcada pela chuva incessante que se desdobrava diante dela. O ritmo cadenciado das gotas de chuva contra o vidro criava uma sinfonia de melancolia, ecoando a turbulência dentro de seu coração.

Seus olhos estavam fixos na figura solitária em pé na chuva torrencial, uma silhueta familiar delineada contra o pano de fundo cinza. 
Era Rhys, sua alta estatura envolta pela escuridão, os cabelos desalinhados colados à testa pela chuva. 
Ele permanecia firme, resoluto, como se a tempestade que rugia ao seu redor fosse um mero sussurro em comparação à tempestade que girava dentro de sua alma.

As emoções conflitantes de Beatrix puxavam-na, dividida entre a raiva e a dor que haviam alimentado sua determinação e o amor que ainda perdurava em seu coração. 
Ela podia ver o anseio gravado no rosto de Rhys, o silencioso apelo por perdão que emanava de seus olhos. 
Seu próprio coração ecoava com as perguntas sem resposta e as palavras não ditas que haviam se acumulado entre eles.

A chuva caía em fitas prateadas, cada gota refletindo as emoções tumultuadas que percorriam as veias de Beatrix. À medida que a água escorria pela vidraça, parecia se misturar às suas próprias lágrimas, mesclando a dor e a tristeza numa mancha indistinta. 
Ela estava presa entre o calor e a segurança da mansão e o caos tempestuoso do mundo exterior.

A mão de Beatrix tremia ao estender-se para tocar o vidro frio, seu hálito embaçando a janela. Com um suspiro pesado, ela lentamente virou-se para longe da cena lá fora. 
Rhys esperaria, e a chuva continuaria a cair, mas o perdão não era um presente a ser concedido levianamente, não depois de como ele a havia ferido.

Quando Beatrix se afastou da janela, a chuva persistiu, assim como a figura inabalável em pé na chuva. Ela não pôde evitar de franzir o cenho. Ele iria adoecer. Mas por que ela se importaria? Mas no fundo, apesar de tudo, ela sabia que ainda o amava. Queria-o — precisava dele mais do que nunca.

Beatrix lutava com suas emoções, sabia que tinha que fazer algo. Ela não podia apenas observá-lo ficar em pé na chuva a noite toda. 
Afastando-se da janela, Beatrix caminhou pelos extensos corredores de sua mansão. Cada passo ecoava, um lembrete sombrio das escolhas que tinha pela frente. Seu coração batia forte em seu peito, o ritmo acompanhando a intensidade das gotas de chuva do lado de fora.

Ao se aproximar da grande entrada, uma mistura de apreensão e esperança percorreu suas veias. 
“Senhorita, aonde você vai?” Uma de suas criadas perguntou atrás dela. 
Beatrix virou-se para olhar a mulher mais velha e suspirou, “Eu nem sei.”

Ela segurou a maçaneta, sua mão tremendo um pouco, e abriu a porta pesada. 
O cheiro de petricor invadiu o ar, misturando-se com o som abafado das batidas de seu coração em seu peito.

O mundo lá fora a recebia com uma chuva torrencial, a água caindo em lençóis como se a própria natureza espelhasse seu tumulto interior. O céu cinzento e tempestuoso estendia-se sobre ela, suas nuvens pesadas com o peso da incerteza. 
Beatrix deu um passo hesitante para a frente, seu vestido de cetim esvoaçando ao redor de seus tornozelos, enquanto se aventurava na chuva.

Ela podia ouvir sua criada gritando para que voltasse e seus guarda-costas correndo para protegê-la da chuva.

“Senhorita, por favor, volte para dentro. Você vai adoecer.” 
Beatrix balançou a cabeça, “Não… não me impeçam.”

Eles trocaram olhares e acenaram com a cabeça, “Tudo bem, Senhorita.”

Beatrix estava surpresa por terem deixado ela ir. Provavelmente eles viram o quanto ela estava miserável. Ela soltou um sorriso sem alegria enquanto olhava para o portão. Ela estava certa de que ele ainda estava lá de pé..

Os guardas correram para abrir a porta para ela enquanto caminhava em direção a Rhys. 
Finalmente, eles se colocaram diante um do outro, encharcados e vulneráveis. As gotas se prendiam a seus cabelos, suas roupas colando em suas formas como uma segunda pele.

 Os olhos de Rhys estavam cheios de uma mistura potente de saudade e arrependimento, seus lábios entreabertos como se estivessem prontos para falar palavras que carregassem o peso de mil desculpas.

O silêncio os envolveu, quebrado apenas pela sinfonia das gotas de chuva e os sussurros suaves do vento. Beatrix encontrou seu olhar.

Seu nariz e suas bochechas estavam avermelhados pelo frio intenso e seu cabelo estava ainda mais desalinhado do que o normal.

Seus ombros caíram enquanto ela observava o restante de sua aparência, como ele parecia miserável e exausto. Ele realmente tinha uma aparência de dar pena, tão distante da imagem do homem confiante e carismático que ela costumava ver.

Ela odiava sentir pena dele.

Ela queria não se importar. Ela queria dizer que bem feito se ele adoecesse por fazer isso a si mesmo e deixá-lo lá fora, mas ela não era assim.

Estava tão malditamente frio esta noite. Ela não podia simplesmente deixá-lo lá fora, e ela não queria deixá-lo dirigir nessa tempestade também. 
“Ah – você veio. Eu sabia que você não assistiria eu morrer.” Suas palavras são lentas e um tanto arrastadas. Ele sorriu de lado.

As sobrancelhas de Beatrix se juntaram, enquanto ela franzia o nariz por um segundo, imaginando se ele estava apostando sua vida em ela aparecer ou não.

“O que você ainda está fazendo aqui?” Ela perguntou, olhando para ele como se ele tivesse perdido a sanidade.

“Como foi o seu encontro? Esqueci de perguntar.” Foi tudo o que ele disse em resposta, levantando as sobrancelhas com os olhos enquanto passava os dedos pelos cabelos.

Beatrix fechou os olhos e soltou uma respiração lenta e calmante enquanto cerrava a mandíbula. 
Ela ainda estava preocupada com ele, mas neste momento tudo o que queria fazer era esbofeteá-lo. 
“Vamos, entre. Eu não quero que seu corpo morto apodreça na frente do meu portão.”

Rhys permaneceu imóvel, encarando o rosto dela com uma expressão confusa, como se não conseguisse compreender o que ela estava dizendo ou por que ela ainda estava falando com ele.

Ela gesticulou com a mão para ele novamente, ficando impaciente, “Vamos, entre. Você não pode ficar aqui fora a noite toda e eu não posso pegar um resfriado. Tenho um encontro amanhã.”

“P-por quê?” Ele sussurrou.

Porque eu sou uma idiota. Ela pensou.

Beatrix bufou, dando um passo à frente e pegando seu braço. Ela só queria acabar com isso.

“Como eu disse. Eu amo esta mansão. Não quero que seu fantasma me assombre quando você morrer na frente dela.”

Ela puxou-o, mas como ele provavelmente estava fraco por ter ficado ali tanto tempo, ele cambaleou.

Ela colocou o braço dele sobre o ombro dela para mantê-lo estável, seu próprio braço envolvendo sua cintura. 
Quando ela olhou para cima, ele a encarava, seus rostos tão próximos que o nariz dela roçou o dele. Sua respiração ficou presa enquanto ela congelava, a intensidade da proximidade os sobrecarregava.

Ela odiava isso.

Ela odiava como estar tão perto dele inundava todo o seu corpo com uma mistura de emoções que a atormentavam e dilaceravam por dentro. Era um sentimento que a consumia e causava dor, como se estivesse lamentando por algo perdido e sofrendo sua ausência ao mesmo tempo.

N/A: Por favor, adicionem meu novo livro à sua biblioteca. “A Enganação do Conde”. Vou postar a capa e a sinopse nos comentários, por favor, confiram. Obrigada! 

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