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A Mais Doce Tentação - Capítulo 188

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  3. Capítulo 188 - 188 Mentiras despedaçadas 188 Mentiras despedaçadas A voz do
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188: Mentiras despedaçadas 188: Mentiras despedaçadas A voz do pai dela rompeu o pesado silêncio. “Meu irmão era a arma secreta do meu pai. Poucas pessoas sabiam que éramos gêmeos e usávamos isso a nosso favor para chegarmos ao topo.

Até meus filhos descobriram acidentalmente e eu não escondi mais deles.

Carlos suspirou, “Meu irmão amava minha esposa. A morte dela o destruiu mais do que a mim. Ele queria vingança, exigia que nos vingássemos. Mateus, o pai do Damien ordenou que ela fosse assassinada depois da nossa investigação descobrimos.

Mas eu tinha acabado de perder o amor da minha vida. Eu não queria alguma vingança estúpida naquele momento. Meus filhos precisavam mais de mim. Eu estava tão perdido na minha própria bolha de tristeza que não sabia o que ele estava fazendo. Quando eu descobri já era tarde demais.”

Beatrix olhou para seu pai em choque. “Tivemos uma discussão sobre isso. Eu disse para ele te deixar em paz, mas ele se recusou. Eu estava enojado e decepcionado. Quando foi que meu irmão se tornou esse monstro?”

Carlos riu sem alegria, “Quer dizer… eu sabia que ele era, mas fazer tal coisa… era além de doentio. Entramos em uma briga e, de raiva, eu atirei nele. Eu matei meu próprio irmão — para salvar você — o filho do diabo que matou minha esposa.”

Rhys cerrava o punho, Beatrix podia ver que ele estava tentando processar tudo isso. Essa reviravolta dos eventos.

“Quando eu entrei no porão e ouvi seu fraco pedido de socorro, meu coração se partiu em um milhão de pedaços. Eu sou pai. Eu nunca desejaria isso nem ao meu pior inimigo. Seus lindos olhos azuis são algo que eu nunca esquecerei. A dor, a tristeza, a raiva é algo que me assombrou para sempre.

Você já se perguntou como você voltou? Você nunca ficou curioso sobre como o Damien te encontrou no seu quintal?”

Lágrimas escorriam pelo rosto de Rhys enquanto
ele meticulosamente juntava os pedaços de um quebra-cabeça que lentamente desvendava a verdade que ele havia buscado desesperadamente. Mas agora, diante da dura realidade, ele sentia como se o chão sob seus pés tivesse desmoronado, deixando-o suspenso em um vazio de desespero.

Por anos, Rhys acreditou que estava buscando vingança contra a pessoa que o havia abusado quando criança. Ele havia planejado meticulosamente cada passo, impulsionado pelo desejo inabalável de fazê-los pagar pela dor que haviam infligido a ele. Mas agora, neste momento de profunda revelação, ele descobriu que estava perseguindo a pessoa errada.

Um turbilhão de emoções girava dentro dele – confusão, raiva e uma sensação avassaladora de traição. Ele cambaleou para trás, suas mãos tremendo incontrolavelmente, enquanto o peso das mentiras caía sobre seus ombros. O quarto parecia girar, embaçando sua visão enquanto lágrimas surgiam em seus olhos.

Ele tropeçou para trás, sua mão buscando apoio enquanto ele se encostava numa parede próxima. O quarto parecia fechar ao redor dele, as paredes se aproximando a cada segundo, sufocando-o. Ofegante por ar, ele segurava seu peito, sentindo como se um grampo apertasse em volta de seu coração.

“Não… como…”

Rhys segurou sua cabeça, tentando desesperadamente entender tudo. As memórias de seu abuso na infância ressurgiam com clareza dolorosa, entrelaçando-se com o novo conhecimento de que seu algoz era alguém completamente diferente. A realização o atingiu como um golpe físico, ameaçando sufocá-lo.

O quarto ecoava com seus gritos angustiados, uma cacofonia de desespero e confiança despedaçada. Rhys sentia as paredes se fechando, sua respiração ficando superficial enquanto seu peito apertava com o peso de sua realidade despedaçada.

Soluços incontroláveis sacudiam o corpo de Rhys enquanto ele deslizava parede abaixo, suas pernas cedendo abaixo dele. Suas mãos se fechavam em punhos, seus nós dos dedos brancos com a intensidade de suas emoções. Ele tentava entender tudo, reconciliar os fragmentos de sua realidade despedaçada, mas as peças se recusavam a se encaixar, deixando-o afogando em um mar de confusão e dor.

O tempo perdeu o significado enquanto Rhys permanecia encolhido no chão, seu sofrimento jorrando em um fluxo ininterrupto. O quarto ecoava com seus gritos, cada lamento uma prova da devastadora realização de que seu mundo havia desmoronado. Naquele momento, ele sentia-se completamente sozinho, abandonado nas ruínas de suas próprias ilusões despedaçadas.

O pai da Beatrix parecia devastado, seu rosto pálido enquanto olhava para Rhys. Ele sabia que isso era difícil de processar. Pobre garoto.

“Agora me diga. Vocês, irmãos Niarchos, planejaram isso?” ele exigiu, sua voz tremendo. “Vocês nos enganaram? Usaram minha filha como um peão na sua vingança?”

Rhys permanecia em silêncio, seu olhar fixo no chão. Beatrix sentia uma onda de raiva subindo dentro dela, misturando-se com a tristeza esmagadora que a envolvia.

“Como você pôde, Rhys?” ela sussurrou, sua voz embargada pela emoção. “Eu confiava em você. Eu te amava.”

Lágrimas escorriam pelo rosto dela enquanto ela se virava para longe dele, sentindo um profundo senso de traição. A dor em seu coração era insuportável, e ela não conseguia mais olhar para ele.

“Rhys finalmente falou, sua voz oca e desprovida de emoção. “Você não entende,” ele disse quietamente, suas palavras mal audíveis. “Nunca foi sobre você ou seu pai. Era sobre vingança, sobre fazer eles pagarem pelo que fizeram comigo.”

Beatrix virou-se para ele, seus olhos cheios de uma mistura de tristeza e fúria. “E você achou que usar a mim estava justificado? Que me machucar era um preço justo a pagar?”

Rhys encontrou seu olhar, seus olhos cheios de arrependimento. “Não, Beatrix. Eu nunca quis te machucar. Eu não percebi… Eu não percebi que acabaria me importando tanto com você.”

Sua voz tremia enquanto ela falava, suas palavras carregadas de dor. “Bem, parabéns, Rhys. Você conseguiu. Você partiu meu coração.”

Ela virou-se de novo, sentindo o peso da situação a esmagar. Ela não podia entender como a pessoa que ela amava tanto podia ter sido capaz de tanta crueldade.

N/A: Ok, pessoal, só queria avisar que eu sou péssima com finais, é por isso que está demorando tanto
mas estou na metade da nossa segunda história e 4 capítulos na terceira. Eles são dos irmãos restantes.

Irmãos da Beatrix então fiquem ligados! E confiram também meu primeiro livro histórico também. “A Enganação do Conde.” Eu vou começar a mimar vocês a partir de hoje.

E com meu livro O Sabor da Sedução também estou concluído, só falta postar os capítulos restantes. Fiquem ligados para o Marcus também ^^

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