A Mais Doce Tentação - Capítulo 183
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- Capítulo 183 - 183 Visite o cemitério 2 183 Visite o cemitério 2 Rhys e
183: Visite o cemitério 2 183: Visite o cemitério 2 Rhys e Beatrix saem do café, o calor do sol os envolvendo. Rhys pega a mão de Beatrix, entrelaçando seus dedos nos dela, e a conduz em direção ao seu carro.
Eles se acomodam no carro, os assentos de couro frios contra a pele. Rhys liga o motor, e o carro ronrona ganhando vida. Enquanto dirigem, Beatrix olha pela janela, absorvendo as vistas familiares da cidade.
As ruas estão tranquilas nessa manhã, os ocasionais pedestres a caminho do trabalho ou para fazer recados. Rhys mantém seus olhos na estrada, navegando pelo tráfego com facilidade.
Beatrix se remexe no banco, sentindo-se ansiosa com a visita ao túmulo da mãe. Ela não tinha voltado desde que deixou o país, e as memórias daquele dia ainda a assombram.
Rhys alcança e pega a mão dela, dando um aperto leve. “Está tudo bem, Beatrix,” ele diz, tranquilizando-a. “Eu estarei bem ali com você.”
Beatrix se vira para olhá-lo, a preocupação gravada em seu rosto. “Eu não sei se consigo fazer isso, Rhys,” ela sussurra, lágrimas brotando em seus olhos. “É só tão difícil.”
Rhys encosta o carro na beira da estrada e se vira para ela, segurando seu rosto com as mãos. “Você consegue, Beatrix,” ele diz firmemente, seus olhos cravados nos dela. “Eu acredito em você. E estarei bem ao seu lado, em cada passo do caminho.”
Beatrix respira fundo, sentindo um senso de calma a envolver. Ela assente, enxugando as lágrimas. “Obrigada, Rhys,” ela diz, sua voz mal acima de um sussurro.
Rhys se inclina e a beija suavemente na testa. “Vamos te levar para casa para você se trocar. Vamos tomar todo o tempo que precisar.”
Beatrix se inclina para o toque dele, sentindo-se grata por seu apoio. Enquanto Rhys liga o carro e volta para a estrada, Beatrix fecha os olhos, tentando estabilizar seus nervos.
Depois de alguns minutos ele encostou na casa dela.
“Vai lá, eu estou te esperando aqui.”
Beatrix franzir a testa para ele, “Você não vai subir?”
Rhys sorri para ela, “Não.”
Beatrix parece confusa, “Mas por quê não?”
Rhys respira fundo, seus olhos encontrando os dela. “Beatrix, eu quero te dar espaço. Esse é um momento difícil e pessoal para você, e eu não quero me intrometer. Mas eu estarei aqui, te esperando quando você estiver pronta.”
Beatrix sente uma onda de gratidão a invadir, tocada pela consideração de Rhys. Ela se inclina e lhe dá um beijo rápido na bochecha antes de sair do carro.
Enquanto caminha em direção à sua porta da frente, Beatrix não pode deixar de sentir um senso de apreensão a invadir. Mas ela sabia que Rhys estava certo – ela conseguia fazer isso.
Com uma respiração funda, Beatrix entra em casa e segue para seu quarto. Ela troca de roupa por um vestido preto simples e pega um buquê de flores antes de voltar ao carro.
Rhys olha para cima enquanto ela se aproxima, seus olhos se suavizam ao vê-la. “Você está linda,” ele diz suavemente.
Beatrix sorri fracamente, sentindo-se grata pelo elogio. Ela entra no carro e eles partem, o silêncio entre eles confortável.
Quando eles chegam ao cemitério, o coração de Beatrix dispara. Mas ela sabia que Rhys estava ali com ela, apoiando-a a cada passo.
Juntos, eles caminham até o túmulo da mãe de Beatrix. Ela coloca as flores delicadamente e respira fundo, sentindo um senso de fechamento a envolver.
“Obrigada por estar aqui comigo, Rhys,” ela diz suavemente, virando-se para enfrentá-lo.
Rhys pega a mão dela, entrelaçando seus dedos nos dela.
“Sempre, Beatrix. Eu te amo.”
“Ei mãe, este é o Rhys. O homem que eu amo. Bem, na verdade são dois.” Beatrix solta um riso sem alegria.
“Loucura, né? Nunca nos meus sonhos mais loucos pensei que um homem se apaixonaria por mim, mas não é um homem, mãe. Tenho dois homens que trariam as estrelas para baixo só para me ver sorrir. Infelizmente eu vim com apenas um hoje. Na próxima vez, trarei os dois.”
Beatrix faz uma pausa por um momento, perdida em seus pensamentos, antes de continuar. “Eu queria que você pudesse tê-los conhecido, mãe. Eles são incríveis, e eles me amam incondicionalmente. Eles me aceitam pelo que sou, com todos os meus defeitos.”
Rhys aperta sua mão, dando-lhe um sorriso tranquilizador.
Beatrix vira de volta para o túmulo da mãe, respirando fundo. “Eu sinto sua falta, mãe. Eu queria que você estivesse aqui comigo, mas eu sei que você está olhando por mim. E eu espero que você esteja orgulhosa da pessoa que eu me tornei.”
Enquanto ela fala, uma brisa suave sopra pelo cemitério, fazendo as folhas das árvores próximas a se agitarem. Beatrix fecha os olhos, sentindo um senso de paz a invadir.
Rhys a puxa para um abraço confortável, segurando-a perto enquanto ela deixa escapar algumas lágrimas. Eles ficam ali por um tempo, perdidos em seus próprios pensamentos e emoções.
Eventualmente, eles fazem o caminho de volta ao carro e dirigem em silêncio por alguns momentos. Beatrix se vira para Rhys, seus olhos cheios de gratidão. “Obrigada por estar aqui comigo,” ela diz suavemente.
Rhys sorri para ela, seus olhos brilhando de amor. “Sempre, Beatrix. Eu sempre estarei aqui para você.”
“Você quer ir para casa comigo? Meu pai fica um bagunço nesta época. Eu não quero deixá-lo sozinho.”
Rhys assente sem hesitar. “Claro, eu vou com você. Seu pai não deveria ficar sozinho num momento desses.”
Beatrix assente, “Certo.”
Eles dirigem em silêncio, cada um perdido em seus próprios pensamentos. Uma preocupada com seu pai, o outro pensando que esta pode ser a oportunidade perfeita. O inimigo está fraco e vulnerável.
A mão de Rhys aperta o volante enquanto ele dirige pela estrada tranquila. Beatrix completamente alheia ao destino iminente que está prestes a devastar seu mundo.