A Mais Doce Tentação - Capítulo 173

173: Visitando 173: Visitando Rhys estava no meio da academia, com os punhos fortemente cerrados enquanto encarava o saco de pancadas à sua frente. Sua mente era um redemoinho de emoções, e ele não conseguia se acalmar.

Amanhã era o dia em que ele encontraria o homem que o havia aterrorizado, e ele não podia deixar de se sentir inquieto e ansioso. Havia levado anos para reunir coragem para confrontá-lo, e agora que o dia finalmente chegara, ele não tinha certeza se estava pronto.

Ele respirou fundo e começou a socar o saco com todas as suas forças, seus punhos batendo no couro com um barulho surdo. Cada golpe estava cheio de raiva e frustração, uma manifestação física das emoções que giravam dentro dele.

Rhys sempre fora um lutador disciplinado, mas hoje seus socos eram selvagens e descontrolados. Ele podia sentir seu coração acelerado, sua adrenalina bombeando em suas veias enquanto liberava todas as suas emoções reprimidas no saco.

O suor escorria pelo seu rosto, seus músculos doendo com o esforço, mas ele não podia parar. Ele precisava liberar sua raiva, soltar tudo antes de enfrentar seu monstro
Enquanto continuava a socar, sua mente estava cheia de pensamentos sobre o que diria ao homem quando o visse. Ele queria fazer com que ele pagasse pelo que havia feito, para fazê-lo sentir o mesmo medo e dor que Rhys sentiu.

Mas à medida que os minutos passavam, Rhys começava a sentir algo mais borbulhando dentro dele. Era medo, puro e simples. Medo do que estava por vir, medo do que ele poderia fazer quando ficasse cara a cara com o homem que o havia ferido.

Rhys fechou os olhos e respirou fundo, tentando reprimir o medo. Ele sabia que tinha que ser forte, que não podia deixar esse homem ter mais poder sobre ele. Ele tinha que enfrentar seu medo de frente, e tinha que fazer isso amanhã.

Com uma determinação renovada, Rhys voltou ao saco de pancadas e começou a golpeá-lo com ainda mais força. Ele tinha que estar pronto para amanhã, e estaria. Não importa o que acontecesse, ele não deixaria esse homem quebrá-lo.

O som ecoava pelo ambiente enquanto o saco balançava para frente e para trás. Ele seguiu com uma série de socos rápidos, seus músculos se tensionando a cada impacto.

O saco de pancadas balançava para frente e para trás, seus movimentos correspondendo à intensidade dos socos de Rhys. Com cada golpe, ele sentia uma liberação de tensão, um sentimento de catarse conforme deixava sair sua raiva e frustração.

As respirações dele eram rápidas e superficiais, o suor escorrendo pela sua testa enquanto continuava a martelar o saco. Ele podia sentir seu coração acelerado no peito, sua adrenalina correndo pelas veias.

Enquanto socava, ele pensava em tudo que o incomodava – mas Beatrix estava no topo da lista. 
Com cada soco, ele sentia um senso de clareza e foco. Ele sabia que não podia controlar tudo, mas podia controlar como reagia a isso.

Rhys continuava a socar o saco, seus movimentos se tornando mais controlados e fluídos enquanto processava suas emoções. Gradualmente, ele sentia sua tensão se dissipando, substituída por uma sensação de calma e clareza.

Finalmente, após vários minutos de socos intensos, Rhys se afastou e enxugou o suor da testa.

 Ele olhou para o saco, agora parado e imóvel, e sentiu uma sensação de satisfação. Por um breve momento, ele havia conseguido liberar as emoções reprimidas que vinham pesando sobre ele.

Ele havia instigado Beatrix a descobrir o que seu pai estava escondendo dela. Muito em breve ele tinha certeza que ela descobriria a verdade. 
Verdade do monstro que seu pai era. Ele se perguntava o que ela faria se descobrisse que seu pai é a razão de seus pesadelos, suicídios e traumas. 
O homem que ela amava não era nada além de um pedófilo. Um monstro nojento.

seu telefone tocou. Ele olhou para o identificador de chamadas e viu que era Damien. Seu coração saltou com alívio e expectativa enquanto atendia rapidamente a ligação.

“Damien, onde diabos você esteve?” Rhys perguntou, com uma nota de preocupação em sua voz.

“Desculpa, cara. Andei ocupado com trabalho e essas coisas,” Damien respondeu, sua voz soando cansada e forçada.

Rhys sentiu que algo estava errado. “Está tudo bem? Você parece estranho,” ele disse, preocupação evidente em sua voz.

Damien hesitou por um momento antes de falar. “Não é nada, só algumas coisas acontecendo no trabalho. Vou ficar bem,” ele disse, sua voz vacilando um pouco.

Rhys conhecia seu irmão o suficiente para saber que ele estava mentindo. “Damien, o que está acontecendo? Pode falar comigo,” ele disse, seu tom firme, mas gentil.

Houve um longo silêncio do outro lado da linha, e Rhys pôde ouvir Damien respirando pesadamente. Finalmente, ele falou. “Eu quase perdi o Xavier. Tivemos algumas baixas hoje, Rhys. Ele levou um tiro por mim, ele disse, sua voz embargada de emoção.

Rhys sentiu uma pontada de simpatia por seu irmão. Ele sabia o quanto Xavier significava para ele. E vê-lo quase morrer deve ser traumatizante. “Sinto muito, cara. Isso é terrível. Você está bem?” ele perguntou, tentando manter suas próprias emoções sob controle.

“Ah, eu estou bem. Meus malditos primos vão passar por poucas e boas. Vou adorar sugar a vida deles. “ 
Claro que eles iam. Ele era louco.

“Como você está? Acha que está pronto para o próximo passo?”

“Sim, eu quero superar tudo isso para que possamos viajar pelo mundo com nosso pequeno raio de sol.”

Damien deu uma risada, “É, eu não acho que vai ser fácil Rhys. Oremos para que ela não nos odeie. O homem é o pai dela afinal.”

“Sim, mas ele é um monstro mesmo assim.”