A Mais Doce Tentação - Capítulo 172
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172: Namorada 172: Namorada Beatrix mexia nervosamente o telefone enquanto reunia coragem para ligar para Rhys. Eles não se falavam há o que parecia uma eternidade, e ela sentia muita falta dele. Ela respirou fundo e apertou o botão para chamar.
Enquanto o telefone tocava, Beatrix sentia seu coração batendo forte no peito. Ela se perguntava se Rhys sequer atenderia. Mas, após alguns toques, ele atendeu.
“Oi, Rhys,” ela disse, sua voz calorosa mas reservada.
“Oi, amor,” Rhys disse, tentando manter sua voz firme. “Eu sei que nós não conversamos há um tempo, mas eu queria dizer algo.”
Beatrix ficou em silêncio do outro lado da linha, esperando que Rhys continuasse.
“Eu sinto saudades,” ele disse, com a voz embargada. “Sinto falta de conversar contigo, de rir contigo e só de estar perto de você. E, ah, eu percebi que eu nunca te perguntei isso antes mas estava me perguntando se você talvez quisesse ser minha namorada?”
Do outro lado, houve uma pausa e os lábios de Beatriz se curvaram em um sorriso. Bobinho.
Mas então Beatrix falou, e sua voz estava macia e calorosa.
“Eu pensei que você nunca perguntaria,” ela disse, sorrindo para si mesma, sentindo um alívio e felicidade eufóricos.
“Sério?” ele disse, sem conseguir esconder a excitação em sua voz.
“Sério,” disse Beatrix, e Rhys podia ouvir o sorriso em sua voz. “Eu também sinto saudades, Rhys. E eu adoraria ser sua namorada.”
“Ótimo! Então eu vou pegar o próximo voo amanhã e ir te buscar para o nosso primeiro encontro como um casal. Já que o Damien não está aqui eu preciso te conquistar. Não conta pra ele que eu disse isso.”
Beatrix riu, “Você sabe que eu adoro o Damien, Rhys. Você não pode me conquistar.”
“Ai, ratinha. Eu pensei que você me amasse mais. Acho que meu irmão bastardo tem seu charme.”
Seus lábios se formaram em um sorriso. Ela podia imaginar o sorriso malandro em seu rosto. Droga, como ela sentia falta dele. Muita falta.
“Falando sobre seu irmão. É erm…” Beatrix mordeu os lábios. “Como ele está? Tudo bem? Faz tanto tempo que não tenho notícias dele. Estou preocupada, sabe.”
Rhys suspirou, “Não se preocupa, Beatrix. O Damien está bem, sério. Ele está dando uma surra lá e subindo ao topo. Logo ele terá o país inteiro na palma da mão.” Ele disse com um toque de orgulho na voz.
Beatrix não pôde deixar de sentir um ponto de preocupação nas palavras de Rhys. Ela sabia que Damien era ambicioso, mas ela não queria que ele se perdesse na busca pelo poder. Ela decidiu expressar suas preocupações.
“Eu só espero que ele não esteja sacrificando sua felicidade pelo sucesso,” ela disse suavemente.
Rhys ficou quieto por um momento. “Eu acho que ele está fazendo o que acredita ser necessário para alcançar seus objetivos,” ele disse finalmente. “Mas eu entendo sua preocupação, Beatrix. O Damien é uma pessoa de vontade forte, mas ele tem uma boa cabeça nos ombros. Eu confio nele para tomar as decisões certas.”
“Espero que ele não esteja se metendo em algo maior do que ele,” ela disse cautelosamente.
Rhys riu. “Confie em mim, Beatrix. O Damien sabe se cuidar. Ele sempre foi meio imprevisível, mas ele sabe o que está fazendo. E ele tem a mim para mantê-lo na linha, não se preocupe.”
Beatrix sorriu, sentindo um alívio dominá-la. Rhys sempre teve um jeito de acalmar seus medos, mesmo quando eram irracionais.
“Tá bom,” ela disse, ainda um pouco incerta. “Só promete que vai ficar de olho nele, tá?”
“Eu prometo,” Rhys disse, sua voz gentil. “Mas chega de falar do Damien. Vamos falar sobre nós. Mal posso esperar para te ver, Beatrix. Faz tempo demais.”
O coração de Beatrix deu um salto com suas palavras. Ela também mal podia esperar para vê-lo. Havia meses desde a última vez que estiveram juntos, e só de pensar em estar nos braços dele novamente, o pulso dela acelerava.
“Eu mal posso esperar também,” ela disse, com um sorriso surgindo em seus lábios. “Vou contar cada hora.”
Rhys riu. “Eu também, amor. Eu também.”
Beatrix assentiu, tranquilizada pelas palavras de Rhys. Ela sabia que Damien era inteligente e capaz, mas ela não conseguia se livrar do sentimento de apreensão. Ela decidiu mudar de assunto.
“Então, para onde vamos no nosso primeiro encontro?” ela perguntou, tentando injetar alguma empolgação na conversa.
Rhys riu. “Tenho algumas ideias, mas queria te surpreender. Só se prepare para uma noite inesquecível.”
Beatrix sorriu, sentindo as borboletas no estômago. Ela mal podia esperar para ver Rhys novamente.
Houve um momento de silêncio entre eles, mas não era incômodo. Era o tipo de silêncio confortável antes de Beatrix falar.
“Então, desde que cheguei em casa, meu pai tem recebido uns pacotes muito estranhos.” Beatrix sabia que não deveria compartilhar isso com o Rhys, já que era um assunto da família e seu pai a havia alertado para não contar a ninguém o que acontecia dentro da família. Mas aquilo estava a consumindo.
E ela confiava em Rhys.
“Pacotes, hein? O que esses pacotes contêm?” Ele perguntou.
“Eu não sei,” Beatrix admitiu, com a voz tensa. “Meu pai não me diz nada sobre eles. Ele só diz que são de um antigo parceiro de negócios e que ele está cuidando disso.”
Rhys ficou em silêncio por um momento, e Beatrix podia sentir sua preocupação através do telefone.
“Isso soa suspeito,” ele disse finalmente. “Você já tentou falar com seu pai sobre isso novamente?”
Beatrix balançou a cabeça, mesmo sabendo que Rhys não podia vê-la. “Eu não quero chateá-lo,” ela disse. “Ele já passou por tanta coisa. Só queria saber o que está acontecendo.”
“Eu entendo,” Rhys disse. “Mas se você está preocupada, talvez você devesse investigar por conta própria. Você nunca sabe o que pode descobrir.”
Beatrix ficou em silêncio por um momento, considerando as palavras de Rhys. Ela sabia que ele estava certo. Se quisesse descobrir o que estava acontecendo, teria que agir por conta própria.
“Você está certo,” ela disse finalmente. “Vou ver o que consigo descobrir.”
“É isso aí,” Rhys disse, sua voz cheia de encorajamento. “Só tenha cuidado, tá? Você não quer se envolver em algo perigoso.”
Beatrix assentiu, mesmo sabendo que Rhys não podia vê-la. “Eu vou ter. Obrigada, Rhys.”
“Sempre que precisar, amor,” ele disse, sua voz calorosa. “Estou sempre aqui por você.”