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A Mais Doce Tentação - Capítulo 170

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  3. Capítulo 170 - 170 Ouvido Acidentalmente 170 Ouvido Acidentalmente Beatrix
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170: Ouvido Acidentalmente 170: Ouvido Acidentalmente Beatrix estava nervosa em frente à janela, dedilhando a bainha de seu vestido enquanto observava a movimentada rua da cidade lá embaixo. Já fazia um mês desde que ela tinha notícias de Damien, seu noivo, e sua preocupação tinha crescido até se tornar um nó roedor em seu estômago.

Ela havia tentado ligar para ele, mandar mensagens, emails, mas tudo o que recebia em resposta era um silêncio ensurdecedor. Não era do feitio dele ficar tanto tempo sem dar notícias sem nenhuma explicação, e ela não podia evitar imaginar os piores cenários.

Sua mente voltava para a última conversa que teve com Damien. Eles falaram sobre o casamento que se aproximava.

Ele tinha prometido estar lá por ela, não importava o que acontecesse. Ela se lembrava do calor do abraço dele enquanto ele a beijava na testa e sussurrava, “Eu te amo, Bea. Volto logo.” Ela havia acreditado nele, confiado nele completamente, mas agora, com cada dia que passava, sua fé na promessa dele vacilava.

Os pensamentos de Beatrix foram interrompidos por uma batida na porta. Era sua melhor amiga, Stella, que tinha vindo ver como ela estava. Stella sempre tinha sido a voz da razão e do conforto para Beatrix, e ela sabia que precisava do apoio da amiga agora mais do que nunca.

“Ei, como você está se segurando?” Stella perguntou, puxando-a para um abraço apertado.

“Estou com medo, Stella,” Beatrix respondeu, com a voz trêmula. “Não tive notícias do Damien faz um mês, e eu não sei o que está acontecendo. Não consigo parar de imaginar todas essas coisas terríveis acontecendo com ele.”

Stella ouviu as preocupações de Beatrix e ofereceu algum consolo. “Talvez ele esteja só ocupado com o trabalho ou lidando com alguma coisa pessoal. Você sabe como ser o líder não é fácil. Muita coisa aconteceu. Ele provavelmente está tentando resolver isso.”

Beatrix assentiu, mas o nó em seu estômago se recusava a desaparecer. Ela não conseguia afastar a sensação de que algo estava errado. Sentia-se impotente, como se estivesse parada na beira de um penhasco, incapaz de ver o que havia além.

Sentindo a inquietação de Beatrix, Stella mudou de assunto, esperando distrair a amiga das preocupações. “Ei, você soube do novo restaurante que abriu na Quinta Avenida? Ouvi dizer que eles têm o melhor espaguete com frutos do mar da cidade.”

Beatrix olhou para a amiga, confusa momentaneamente pela súbita mudança de assunto. Mas ela percebeu que Stella estava tentando elevar seu ânimo e tirar sua mente dos problemas.

“Sério? Não tinha ouvido falar. Quer ir lá conferir essa noite?” Beatrix perguntou, com a voz soando um pouco mais entusiasmada do que antes.

Stella sorriu. “Com certeza! Já fiz reservas para as 19h. Podemos nos arrumar e aproveitar a noite.”

Beatrix sorriu, sentindo um senso de gratidão em relação à amiga. Era exatamente o que ela precisava – uma distração, um tempo de qualidade com sua melhor amiga, e uma refeição deliciosa.

“Obrigada, Stella. Você sempre sabe como me animar,” Beatrix disse, abraçando a amiga com força.

Stella a abraçou de volta, aliviada por ver um brilho de felicidade nos olhos de Beatrix. “É para isso que servem os amigos, Bea. Agora, vamos nos preparar para ter uma noite incrível!”

Enquanto sentavam para falar mais sobre o restaurante, os olhos de Beatrix brilhavam de animação, mas ela não pôde evitar notar que Stella parecia um pouco inquieta.

“Está tudo bem, Stella? Você parece um pouco tensa,” Beatrix perguntou, com a voz carregada de preocupação.

Os olhos de Stella desviaram por um momento, e ela hesitou antes de responder. “Sim, está tudo bem. Só um pouco estressada com o trabalho ultimamente.”

Beatrix olhou para a amiga com ceticismo, sentindo que havia mais na história. “Tem certeza que é só isso? Parece que algo mais está te incomodando. Tem algo que quer conversar?”

Stella tomou um fôlego profundo, ponderando suas opções antes de ceder. “Tá bom, tá bom. Eu vou te contar. Mas você tem que prometer não reagir exageradamente.”

Beatrix assentiu, a curiosidade aguçada. “Tá bom, eu prometo. O que está acontecendo?”

Stella respirou fundo antes de falar. “Bem, tem alguém. Mas é complicado.”

Os olhos de Beatrix se arregalaram, surpresos com a confissão. “Alguém? Como assim? Você está vendo alguém?”

Stella congelou por um momento, surpreendida pela pergunta de Beatrix. Ela tentou pensar em algo para dizer, mas sua mente ficou em branco.

Ela não podia contar a verdade para Beatrix. Ela não podia dizer que a pessoa com quem ela estava saindo era Remo, irmão de Beatrix.

“Não, ninguém. Eu só quis dizer que tem um cara no trabalho que tem demonstrado interesse em mim, mas não sei se estou pronta para algo sério,” Stella mentiu, com o coração acelerado de culpa.

Beatrix assentiu, parecendo aceitar a explicação de Stella, mas não conseguia afastar a sensação de que a amiga estava escondendo algo dela.

“Tá bom, bem, só saiba que estou aqui para você, não importa o que,” Beatrix disse, com a voz cheia de sinceridade.

Stella assentiu, sentindo um alívio por terem mudado de assunto, mas não pôde evitar se culpar por mentir para a amiga, sabendo que era só uma questão de tempo antes da verdade vir à tona.

“Deixa eu perguntar pro meu pai se eu posso ir com você essa noite, com tudo o que está acontecendo, tem sido bem tenso.” Beatrix disse, levantando-se.

Stella assentiu, “Tudo bem, vou te esperar.”

Beatrix dirigiu-se ao escritório do pai. Ela bateu na porta, mas não houve resposta. Tentou novamente, mas ainda assim, não obteve resposta.

Ela girou a maçaneta e, para sua surpresa, a porta estava destrancada. Ela a empurrou e entrou, procurando pelo pai.

Ao adentrar mais no cômodo, ela ouviu vozes vindo de trás da porta fechada do quarto ao lado. Ela reconheceu a voz do pai e de seu irmão Matteo.

“Eu não sei, Matteo. Eu fiz uma coisa muito ruim, e acho que tem a ver com os pacotes que estamos recebendo,” disse o pai, com a voz tensionada.

“Como assim? O que você fez?” Matteo perguntou, confuso.

“Aconteceu na época que sua mãe morreu. Eu estava com raiva e triste e de luto. Meus amigos queriam me animar. Eu não devia ter. Eu estava embriagado….. É tudo minha culpa,” o pai respondeu, com a voz tingida de arrependimento.

O coração de Beatrix afundou. Ela não tinha ideia do que eles estavam falando, mas as palavras “muito ruim” e “pacotes” a fizeram sentir náuseas.

Ela não sabia o que fazer. Deveria confrontá-los ou ir embora? Ela não podia apenas ficar ali escutando escondida, mas ao mesmo tempo, ela precisava saber o que estava acontecendo.

Enquanto ela estava parada ali, indecisa, ela ouviu a voz do pai novamente.

“Beatrix nunca pode saber disso. Isso a destruiria,” ele disse, com a voz quase inaudível.

Beatrix sentiu uma pontada de dor e confusão. Por que eles tinham que esconder coisas dela? Será que não confiavam nela?

Ela não conseguia mais escutar. Ela se virou e correu para fora do cômodo, a mente cheia de perguntas.

Ao voltar para o seu quarto, ela percebeu que suas preocupações sobre Damien eram irrelevantes comparadas ao que estava acontecendo dentro de sua própria família.

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