A Mais Doce Tentação - Capítulo 168
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- Capítulo 168 - 168 Pesadelo 168 Pesadelo Os pesados olhos de Rhys começaram
168: Pesadelo 168: Pesadelo Os pesados olhos de Rhys começaram a cerrar-se, e tudo ficou preto.
Mas então ele ouviu novamente, o som dos passos familiares, ele sabia que ele estava voltando. Ele nunca parava até desmaiar.
Ele tinha dito que amava ouvi-lo implorar, então implorar para ele parar não fez nada além de piorar tudo.
“Olá garoto, sentiu minha falta?”
Ele tinha voltado.
“Não!” Ele ofegou, abrindo os olhos enquanto tentava se libertar do sono, sentindo-os arder e pinicar pelas lágrimas.
Seu peito estava ofegante enquanto ele sugava respirações cortantes, movendo seus olhos freneticamente pelo quarto enquanto engolia a sensação seca na sua garganta e tentava descobrir onde estava.
Seus olhos embaçados tentavam se ajustar, enquanto ele espreitava o quarto, levando as mãos para enxugar
os olhos.
Ele havia acabado de reviver um dos piores momentos de sua vida em seus sonhos – o dia em que foi sequestrado.
Em seu pesadelo, Rhys se viu caminhando sozinho por uma rua deserta, quando uma van parou bruscamente ao seu lado.
Antes que percebesse, ele foi agarrado por dois desconhecidos, jogado na van e amordaçado. Ele podia ouvir suas vozes ásperas, sentir o cheiro do álcool e dos cigarros, e sentir as cordas ásperas que amarravam suas mãos e pés.
Conforme a van se afastava, Rhys sentia um pânico e desespero avassaladores. Ele podia se ouvir gritando por ajuda, mas ninguém respondia. A viagem parecia interminável, e ele tinha certeza de que nunca mais veria sua família.
Finalmente, a van parou, e Rhys foi arrastado para um quarto escuro e sujo. Ele podia sentir o concreto frio e duro sob seus pés, e a umidade das paredes. Seus captores o haviam deixado ali, sozinho, na escuridão.
Em seu pesadelo, Rhys revivia o medo e o isolamento que sentiu durante seu cativeiro. Ele podia ouvir o ranger da porta enquanto seus sequestradores iam e vinham, e sentir as surras e a fome que tinha suportado. Ele estava preso, impotente e aterrorizado.
Rhys acordou, ofegante, o coração martelando no peito. Ele olhou em volta de seu quarto, aliviado ao ver que estava seguro, e que era apenas um pesadelo.
Mas a memória de seu sequestro ainda o assombrava, e ele sabia que levaria um longo tempo para superar o medo e a ansiedade que isso havia causado.
Ele saiu da cama e caminhou até a janela, olhando para o horizonte da cidade. Ele respirou fundo, deixando o ar fresco da noite encher seus pulmões, e fechou os olhos.
Devagar, ele começou a se acalmar, o medo se esvaindo enquanto se lembrava de que agora estava seguro.
Enquanto Rhys estava ali, observando as luzes cintilantes da cidade, percebeu que precisava enfrentar seus medos de frente. Se ele quisese seguir em frente com seu plano de vingança, precisava da força para enfrentar seu maior pesadelo pessoalmente.
Ele não podia continuar fugindo das memórias que o assombravam. Precisava confrontá-las e aceitar o que havia acontecido.
Dando outra respirada profunda, Rhys se afastou da janela e caminhou até sua mesa. Ele abriu a gaveta e pegou um diário de couro desgastado. Sentando-se, ele ligou o abajur.
Sua terapeuta sempre o encorajou a escrever tudo o que o incomodava, mas ele nunca tinha feito isso. Ele tinha medo de se tornar vulnerável.
Mas agora, Rhys percebeu que não tinha escolha. Precisava enfrentar seu passado se quisese seguir adiante com seu plano de vingança. Ele respirou fundo e começou a escrever.
No início, as palavras saíam lentamente, e sua mão tremia enquanto colocava a caneta no papel. Mas conforme escrevia, as palavras fluíam mais facilmente, e memórias voltavam para ele. Lembranças que havia enterrado profundamente dentro de si por anos.
Ele escreveu sobre o medo que sentiu durante o sequestro, o terror de estar cativo, e a culpa que sentia por não poder se proteger. Escreveu sobre os pesadelos que o atormentavam, acordando-o no meio da noite, encharcado em suor
Enquanto escrevia, Rhys percebeu que estava chorando. Lágrimas escorriam pelo seu rosto, caindo sobre as páginas do diário. Mas ele continuou escrevendo, derramando seu coração no papel.
Conforme Rhys escrevia, sentia uma sensação de alívio, um peso saindo de seu peito.
Ele havia mantido essas lembranças reprimidas por tanto tempo, com medo de enfrentá-las. Mas agora, ao colocá-las no papel, sentia uma sensação de poder, um senso de controle.
Horas se passaram enquanto Rhys escrevia, a caneta arranhando furiosamente pelas páginas.
O sol já havia se posto, e a cidade lá fora estava silenciosa. Mas Rhys continuava escrevendo, despejando seu coração no papel.
Horas depois, Rhys finalmente pousou sua caneta. O céu lá fora começava a clarear, e os primeiros raios da alvorada se espalhavam sobre o horizonte. Ele enxugou as lágrimas e fechou o diário.
Ele se sentia exausto, emocional e fisicamente, mas também estranhamente libertado. Pela primeira vez em anos, sentia-se aliviado. Livre.
Amanhã ele mal podia esperar para ver Beatrix. Puta que o pariu como sentia falta dela. Faltava o toque dela, o sorriso dela, os lábios dela, o corpo dela.
Engraçado quando ela é filha do homem que o arruinou.
Você nunca deve se apaixonar pelo inimigo e definitivamente não pela pessoa mais próxima a ele.
Mas a vida nem sempre segue conforme o plano. Ela está sempre bagunçando e fazendo você questionar toda a sua existência.
Esperançosamente isso não prejudique seu relacionamento com Beatrix.
Ele pode ter sobrevivido a esse trauma que mudou sua vida, mas ele não acha que sobreviveria sem Beatrix.
Rhys suspirou enquanto pensava em Beatrix. Ela era a única que realmente o entendia, que tinha estado lá por ele na alegria e na tristeza. Ele mal podia esperar para vê-la, para tê-la em seus braços e sentir seu calor