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A Mais Doce Tentação - Capítulo 164

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164: Espeleologia(2) 164: Espeleologia(2) Ela não achava que já tivesse visto alguém demonstrar tanto ódio e raiva quanto o homem diante dela.

Quando finalmente se acalmou, os dois orbes castanhos olharam furiosos para ela, “Agora estamos quites, embora os seus não vão cicatrizar antes de você morrer,” ele rosnou para ela, jogando a adaga longe, agarrando seu pescoço.

Alina não conseguia falar, sua voz perdida enquanto tentava respirar, engasgando com suas palavras.

“Quer ver meu trabalho hábil? Eu criei uma verdadeira obra-prima no seu rosto.”

Damien provocava enquanto a soltava. Andando até a mesa, ele trouxe um espelho.

Alina baixou a cabeça evitando a todo custo olhar-se no espelho. Ela não suportaria ver seu rosto destruído. Provavelmente parecia um monstro agora.

A única razão pela qual alguém lhe dava alguma atenção desde jovem era porque ela era bonita.

Seu pai não se livrara dela todo esse tempo porque possuía algo que ele queria, algo que ele sabia que poderia usar—sua beleza.

Agora ela não tinha mais nada! Ele a despojou da única coisa que a fez relevante.

Ele agarrou seu cabelo e ela se encolheu enquanto ele forçava sua cabeça para cima.

Mas ainda assim, Alina se recusava a encarar seu reflexo no espelho. Ela não suportava ver o que tinha se tornado. Ela não achava que suportaria o golpe.

“Tsk tsk, abra seus olhos, Alina. A menos que você não queira usá-los novamente. Eu posso removê-los para você, assim você não terá que encarar seu rosto feio todo dia. Eu sou um cavalheiro, não sou? Por isso que você me ama tanto.”

Damien riu, apertando o seu agarramento em seu cabelo.

“Abra, eu não tenho o dia todo. Sua babá..”

Alina abriu os olhos ao ouvir o nome de sua babá. Ela gritou ao ver seu reflexo no espelho.

Seu rosto estava uma massa de cortes e hematomas, a pele rasgada e esfolada, as feridas oozing com sangue e pus. Suas características antes belas eram irreconhecíveis, distorcidas além do reconhecimento. Seus olhos estavam inchados e vermelhos, seu nariz quebrado e torto, seus lábios rachados e sangrando.

Alina não podia acreditar no que estava vendo. Ela sentiu-se enjoada, dominada por um senso de horror e desespero. Ela nunca havia imaginado que alguém pudesse infligir tanta dor e sofrimento a outro ser humano.

Ela fechou os olhos, incapazes de suportar a visão por mais tempo. Lágrimas corriam pelo seu rosto, misturando-se com o sangue e suor em sua pele. Ela sentia como se estivesse se afogando, sufocando sob o peso de seu próprio desespero.

Mas mesmo em meio à sua agonia, Alina se recusava a desistir. Ela sabia que tinha que continuar lutando, se agarrar a qualquer fio de esperança que pudesse encontrar. Ela não poderia deixar Damien destruir seu espírito, assim como seu rosto.

Com uma respiração profunda, Alina abriu os olhos novamente, desta vez focando em seu reflexo no espelho. Ela não se encolheu ou desviou o olhar, apesar da dor e do horror do que via. Em vez disso, ela olhou nos próprios olhos, procurando um vislumbre de força e resiliência.

Escuridão e loucura fervendo dentro dela. Ele iria pagar caro por isso.

“O quê? Você vai se vingar de mim? Isso só aconteceria se você deixasse ela viva, Alina. E nós dois sabemos que isso não vai acontecer. Ah espera, pensando bem…”
Os lábios de Damien curvaram-se num sorriso maroto, “Eu vou deixar você viver.

Você vai ser miserável sozinha, ninguém vai amar um patinho feio como você. Depois que eu terminar com você, vai desejar que eu tivesse te matado.”

Alina cerrava os punhos. “Eu vou… te… matar!!!!” Ela gritou com fúria.

“Bem, é por isso que eu vou cortar esses dedos seus.”

Damien percorreu seus nós dos dedos com um traço. Alina estremeceu. O medo a roía. Ele era verdadeiramente perverso.

Ela deveria ter sabido, mas ela pensou que por terem um histórico, ele não seria tão cruel com ela.

Ele só brincaria com ela.

“Damien—-” Ela começou, sua voz cheia de tremores.

Damien parou e olhou para ela.

“Hmm?? Quer dizer algumas últimas palavras? Já te falei que não vou te matar, então não tem necessidade de isso.”

Alina balançou a cabeça agressivamente.

“Não faça isso… Poupe-me. Eu posso te ajudar. Podemos conquistar tudo juntos. Juntos estaremos no topo da pirâmide. Não é isso que você quer? Não quer derrubar seus primos?”

Damien deu de ombros, “Eu não vou parar no topo da pirâmide. Mais cedo ou mais tarde, eu terei a porra toda.”

Alina entrou em pânico, ela precisava fazê-lo escutar
“Não…”
“O que você pode fazer por mim, Alina? Sua beleza é sua única arma e agora você está feia. Você não é nada e não há nada que você possa fazer por mim.”

Ele caminhou até a mesa contendo as facas e vários dispositivos de tortura.

“Não… Eu não sou inútil! Eu ainda sou bela… você não pode tirar minha beleza! Você é o feio Damien, não eu… não.. não”
Damien ergueu as sobrancelhas enquanto a encarava.

“Eu ainda sou bela… Eu ainda sou bela… ninguém pode tirar isso de mim… meu rosto, meu rosto… eu não posso destruí-lo… Eu não vou deixar… Eu vou mostrar a todos…”

Sua voz subiu a um ápice febril, e ela começou a lutar contra as amarras, tentando se libertar.

Ela estava frenética, perdida em suas próprias ilusões.

“Suspiro… Acho que vou ter que te colocar numa instituição psiquiátrica depois de acabar com você.”

“Colocá-la num hospital psiquiátrico é uma má ideia. Podemos mandá-la toda desfigurada e como uma casca vazia para o pai dela. Tenho certeza que ele sente falta da sua querida filha.” Rhys entrou na sala, caminhando em direção a Damien sem nem dar um olhar para Alina.

“Hmm, ótima ideia. Também podemos providenciar isso.” Os lábios de Damien se curvaram para cima.

Alina gritou desesperadamente, mas eles não lhe deram atenção.

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