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A Luna Amaldiçoada de Hades - Capítulo 96

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96: Sua Fragrância Proibida 96: Sua Fragrância Proibida Eve
“Sim?” Sua voz estava ofegante, ele afrouxou a gravata, olhos intensos penetram em mim.

“Você vai se desculpar por ter machucado Kael,” eu disse a ele, minha voz tão resoluta quanto consegui.

Seu rosto endureceu e eu me preparei para o impacto. Mas a tensão em seus olhos se dissipou e ele deu de ombros. “Eu sinto muito,” eu murmurei um pouco baixinho, como se ele estivesse hesitante.

Estreitei meus olhos. “Não fui eu que você prejudicou.”

Seus lábios formaram uma linha dura à medida que o silêncio se prolongava. “A segunda?”

Franzi a sobrancelha em confusão. “Como assim?” Eu perguntei.

“Sua segunda condição?”

“Não tenho uma,” disse a verdade.

Um sorriso curvou seus lábios, as covinhas voltando a se esconder novamente. Engoli em seco. “Vermelho, você realmente ainda não sabe jogar o jogo, sabe?” Seu tom era agora mais suave, quase brincalhão, mas havia uma nitidez por baixo. “Você está aprendendo, dou isso a você. Mas uma condição? Não é assim que se fazem acordos. É como uma troca—dar e receber. Você não traz apenas uma moeda para uma barganha.”

Franzi a testa, minhas bochechas ainda quentes de seu beijo. “Eu não estou fazendo um acordo com você, Hades. Isso não é uma negociação.”

O sorriso dele se ampliou, cheio de presunção e sabedoria. “Ah, mas é. Tudo é, Vermelho. A vida, o amor, o poder. Até entre nós. Especialmente entre nós.” Ele se aproximou novamente, sua presença tão sufocante quanto era inebriante. “Você exige coisas de mim, e eu exijo coisas de você. É assim que funcionamos, não é?”

Eu odiava que ele não estivesse errado. Ele sempre encontrava uma maneira de torcer o equilíbrio de poder, de me fazer sentir como se estivesse pisando em terreno irregular. Mas eu não deixaria ele vencer tão facilmente desta vez.

“Você acha que já ganhou,” eu disse, cruzando meus braços enquanto levantava meu queixo desafiadoramente.

Hades riu baixo em sua garganta, o som rolando sobre mim como algo físico. “Ainda não,” ele admitiu, seus olhos carmim brilhando de diversão. “Mas você está facilitando para mim. Uma condição, Ellen? Isso é praticamente uma derrota no meu livro. Cadê o fogo? A astúcia? Espero mais de você.”

Meu maxilar se apertou, suas palavras atingindo um nervo. “Você acha que preciso me provar para você?”

“Acho que você é melhor do que isso,” ele disse simplesmente, sua voz assumindo uma seriedade rara. “Você quer ser forte, ficar de pé sozinha? Então aja como tal. Meu igual. Me desafie. Caso contrário…” Ele se inclinou, seus lábios roçando contra minha orelha ao terminar, “você estará sempre tentando alcançar.”

Eu odiava o som disso. Minha mão se fechou em punho ao meu lado. “Então eu tenho uma porra de uma segunda condição,” eu disse através dos dentes cerrados. Com ele, eu nunca estava calma. Simplesmente não era possível. Não quando cada gesto e cada palavra deslizavam deliciosamente nos meus nervos.

Hades inclinou a cabeça, um sorriso malicioso curvando seus lábios enquanto seus olhos brilhavam com intriga. “Agora estamos conversando,” ele murmurou, sua voz entrelaçada com diversão. “Então, qual é a sua segunda condição, Vermelho? Me impressione.”

Posicionei os ombros, disposta a manter minha voz estável sob seu olhar intenso. “Você me deve um favor.”

Suas sobrancelhas se levantaram, e pela primeira vez, ele pareceu genuinamente surpreso. “Um favor?” ele repetiu, seu tom pensativo.

“Sim,” eu disse, cruzando os braços sobre o peito. “Você não decide o que é, e eu posso cobrá-lo quando eu quiser. Sem perguntas, sem recusas. Você fará.”

Hades riu baixo e profundamente, o som perigoso e divertido. Ele deu um passo mais perto, invadindo meu espaço com a pura força de sua presença. “Essa imprevisibilidade sua, Vermelho. Eu gosto.” Sua mão se levantou para traçar um dedo ao longo do meu maxilar, e eu lutei contra o arrepio que ameaçava me trair. “É assim que se joga o jogo. Agora A Mão da Morte lhe deve um favor,” ele disse, sua voz baixando para um sussurro aveludado.

“Você diz isso como se fosse uma má ideia,” eu respondi, tentando manter minha compostura, embora meu pulso trovejasse em meus ouvidos.

Seu sorriso se ampliou, afiado e predatório. “Oh, não é ruim para você. É intrigante, até. Mas para mim?” Ele se inclinou, seus lábios roçando contra a concha do meu ouvido ao adicionar, “É um risco. Você poderia pedir qualquer coisa, e eu não teria escolha senão obedecer.”

“Exatamente,” eu disse, dando um passo para trás para colocar alguma distância entre nós, minha confiança reforçada pelo brilho de aprovação em seus olhos.

Hades me observou por um longo momento, seu olhar ardente com algo que eu não conseguia nomear. Então, com uma risada baixa, ele estendeu a mão. “Acordo.”

Hesitei, sabendo muito bem que apertar a mão dele significava mais do que apenas selar os termos. Era um reconhecimento, um desafio e uma promessa tudo em um. Finalmente, coloquei minha mão na dele, segurando-a firmemente.

“Acordo,” eu disse, minha voz inabalável.

O sorriso de Hades se tornou malicioso enquanto ele se inclinava mais perto, seus olhos cinza tempestuosos trancados nos meus. “Você está aprendendo, pequena loba. Mas tenha cuidado,” ele murmurou, seu polegar roçando sobre meus nós dos dedos antes de me soltar. “O preço de um favor meu pode ser mais do que você está preparada para pagar.”

“Veremos sobre isso,” eu respondi, erguendo meu queixo desafiadoramente. Mas eu estava confusa com a afirmação, não deveria ser eu a receber. Deveria ter ignorado, mas eu sabia melhor do que levar qualquer uma de suas palavras aparentemente descuidadas com leviandade.

Ele riu novamente, um som rico e sombrio que enviava arrepios pela minha espinha. “Ah, eu espero por isso,” ele disse, sua voz um murmúrio baixo. “Mas por agora…” Ele deu um passo para trás, seu sorriso predatório ainda firmemente no rosto. “Minhas condições,”
Eu dei de ombros. “Começaremos o treinamento…”

“Amanhã,” ele interrompeu, “seis em ponto.”

Tentei não deixar minha surpresa aparecer, mas o suave suspiro que escapou me traiu.

Ele sorriu ironicamente, astuto e sombrio. “Qual o problema, Vermelho, não aguenta?”

Eu dei de ombros, “Não tem uma alcatéia para liderar?”

“Eu decido isso.” Ele abaixou a voz para uma oitava que vibrava em meu estômago. “Chega de brincadeira de criança, Vermelho. Se você vai treinar sob o meu comando, fará do meu jeito. Sem queixas, sem correr de volta para Kael em busca de conforto.” Sua voz endureceu na última parte.

Eu o encarei, surpresa. O que ele me tomava por? “Eu não preciso de conforto.” Eu não tive conforto por anos, e veja como eu me tornei emocionalmente estável. Dei um passo para mais perto, erguendo o queixo. “E certamente não preciso que você pegue leve comigo.”

Seu sorriso se aprofundou, exibindo aquelas covinhas devastadoras que faziam meu sangue ferver com um tipo diferente de calor. “Bom,” ele murmurou, sua voz suave com uma borda ameaçadora que era afiada o suficiente para cortar. “Porque eu não vou pegar leve. Você quer brincar com fogo, Vermelho. Esteja preparada para se queimar.”

“Seis em ponto,” eu ecoei firmemente.

Seu sorriso se ampliou, exibindo covinhas e presas, era uma combinação desabilitante, mas eu arranquei meus olhos do rosto dele mesmo assim. Ele fez uma reverência lenta e zombeteira. “Vamos ver se você sobrevive à primeira lição.”

Eu me virei para sair.

“E ah, Vermelho?” Ele chamou.

Eu olhei por cima do ombro.

“Você agora me deve algo também. Veja como uma cláusula tácita do nosso acordo.”

“Do que você está falando?” Eu franzi a testa.

“Você me deve o seu melhor. Sem se segurar. Sem fazer o papel de vítima. Você quer vencer, então lute com tudo que tem… ou não lute de jeito nenhum.”

“Tudo bem,” eu dei de ombros e dei mais um passo à frente.

“Vermelho?”

“O quê?” Eu estalei.

“Minha segunda condição,” ele disse. “Quero o cheiro dele fora de você.”

“Claro, Majestade.” Com isso, saí.

O caminho de volta para o quarto foi angustiante e eu continuei virando, esperando vê-lo me seguindo. Mas isso nunca aconteceu e logo cheguei ao quarto e entrei. Cheirei minhas roupas e, de fato, peguei o cheiro persistente de hortelã e água do mar, o cheiro do oceano. Era assim que Kael cheirava.

Despi-me das minhas roupas e fui ao banheiro para fazer como A Mão da Morte queria. Dei uma olhada na banheira e decidi usar o chuveiro. Eu precisava lavar mais do que apenas o cheiro do Kael. A tensão do encontro com Hades grudou em mim como uma segunda pele, como se suas palavras e presença tivessem se infiltrado no meu ser. A água quente cascava sobre mim, escaldante contra minha pele, mas eu acolhi a queimadura. Era algo real, um lembrete gritante de que eu ainda estava aqui, ainda no controle—pelo menos desse momento.

O cheiro do Kael desapareceu conforme eu esfregava, mas a memória dos olhos carmesins do Hades, seu sorriso afiado, e a forma como ele comandava o ar ao seu redor permaneciam. Suas palavras ecoavam na minha mente: Sem se segurar. Lute com tudo que tem. Era irritante o quão facilmente ele poderia me abalar, como sem esforço ele desmontava minhas defesas, ainda assim eu me encontrava fortalecendo minha resolução por causa dele.

Seis em ponto.

Eu estaria pronta.

Então a porta rangeu aberta e eu me virei, meu coração disparado. A água quente tinha causado uma névoa espessa a encher o chuveiro, mas eu não precisava pensar muito sobre quem tinha entrado.

Abraçei meus braços sobre os seios. “Hades, o que você está fazendo aqui?” Minha voz estava alta com pânico.

Eu olhei para o intruso uma vez e cheguei a uma descoberta chocante quando meus olhos encontraram seus ombros nus. Ele estava nu. Oh deusa…

“Quando eu disse que queria apagar o cheiro dele do seu corpo, o que você achou que eu quis dizer?” Sua voz era um arrastar sedutor. “Você não apaga apenas um cheiro de Lycan do seu corpo, Vermelho. Você o substitui.”

“Que diabos?”

Ouvi passos e meu estômago se contorceu enquanto tentava aumentar a distância, mas sua mão disparou à velocidade da luz. Ele agarrou minha mão e me puxou para perto. Eu estremeci com o calor do contato, minha mente girando. Sua outra mão estava em volta da minha cintura, segurando-me firme ao seu corpo nu. Ele era puro músculo e calor, cada centímetro dele exalando uma dominância primal que fazia minha pulsação acelerar por razões que eu me recusava a reconhecer.

Minhas costas pressionavam contra os azulejos frios, um contraste gritante com o fogo que emanava dele. Eu congelei quando percebi que a carne dura e quente pressionada contra meu estômago era o seu pênis. Eu podia sentir as saliências, as veias, o comprimento e a grossura. Era uma monstruosidade. Minha garganta se apertou enquanto eu lutava contra ele, mas sua pegada era inabalável.

“Eu quero que você adivinhe, Vermelho. Como exatamente eu pretendo fazer isso?”

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