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A Luna Amaldiçoada de Hades - Capítulo 70

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  3. Capítulo 70 - 70 Besta da Noite 70 Besta da Noite Eve~
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70: Besta da Noite 70: Besta da Noite Eve~
“Dói, vira-lata?” Felícia rosnou, agarrando meu rosto com força. Suas garras cravaram na minha pele, fazendo-me fincar minhas unhas nas palmas das mãos para evitar de gritar.

A dor alastrou-se onde suas garras perfuraram, e tubos estavam extraindo sangue de mim intravenosamente. Minha cabeça estava leve, a escuridão invadindo minha visão. O cheiro sanguíneo não era forte o suficiente para me enviar em um espiral completo, mas somente se eu o mantivesse longe da minha mente.

“Por favor…” eu balbuciei quase incoerentemente. “Pare.”

Seus olhos se estreitaram, a diversão torcendo seus lábios. “Ah, confie em mim. Isso não é nada,” ela ronronou, apertando seu aperto até eu sentir o pingar do sangue descendo pela minha bochecha. Ela cutucou meu olho direito inchado, fazendo-me estremecer.

“Rhea,” eu chamei, mesmo sabendo que não obteria resposta. Eu me sentia tão completamente vulnerável, tão impotente que mesmo que a dor estivesse ausente, isso sozinho teria me levado às lágrimas. Quando isso acabaria? “Por favor, Rhea.”

Nada.

“Aww, não fique tão desesperada, querida. Eu poderia realmente começar a sentir pena de você,” ela zombou, me examinando, seus olhos cheios de diversão mórbida. “É apenas uma surra. Não é nada comparado ao que uma prostituta Valmont merece,” ela disse com rancor. “Você deveria ter suas entranhas arrancadas.”

Meu estômago afundou, e tentei com mais força afastar a escuridão. “Por favor…”

“Danielle também deve ter implorado!” ela estalou. “Ela deve ter pedido à besta para poupar seu bebê.”

“Bebê?” Eu perguntei tentativamente. “Ela teve um filho?”

“Ela estava grávida,” a voz de Felícia tremeu levemente. “Nove meses.”

A névoa da dor clareou o suficiente para o gelo preencher minhas veias. “Meu pai fez…?”

“Não é uma questão!” ela rosnou. “Ele nos enviou aquela noite. Enviou para nos rasgar como animais. Meu marido, meus sogros, minha irmã…”

“Enviou… o quê?” eu perguntei baixinho.

Seus olhos encontraram os meus completamente, sua expressão contorcida com ódio mas seu olhar cheio de horror. “A Besta da Noite.”

Meus olhos se arregalaram, alarme soando. Eu já tinha ouvido falar nisso antes, mas onde?

Os olhos de Felícia se estreitaram com a minha expressão. “Você sabia exatamente o que aconteceu naquela noite, não é?” ela perguntou, se aproximando lentamente. “Infernos, você deve ter ajudado seu pai a empregar isso.”

Eu balancei minha cabeça. Eu estava apodrecendo em uma cela cinco anos atrás quando a família real Lycan foi morta. Eu nem sequer sabia do plano; como poderia? Eu ouvi os guardas discutindo isso, também revelando que a Mão da Morte, o Beta Obsidiana, se tornaria o novo Alfa. “Eu não sabia de nada,” eu respondi verdadeiramente.

Mas pelo sorriso sombrio dela se aprofundando, eu sabia que ela não estava satisfeita com minha resposta.

Ela me deu um tapa novamente, tão forte que quando abri os olhos, eu vi estrelas. “Não minta para mim, vira-lata,” ela estalou. “Não há como você não estar envolvida. Você é uma Valmont. Vocês são todos monstros.” Sua voz estava grossa de raiva, mas havia um brilho de algo mais nos olhos dela—dor, crua e supurante, uma ferida que nunca havia curado.

“Eu juro…” eu sussurrei, lutando contra a névoa que ameaçava me puxar para baixo. “Eu nunca soube. Eu nunca faria…”

“Mentiras!” Ela me atingiu novamente, suas garras cortando minha bochecha. Sangue manchou em seus dedos enquanto ela se inclinava perto, seu hálito quente contra meu ouvido. “Sua família inteira é amaldiçoada. Você acha que eu não sei que tipo de escuridão vive em seu sangue? A mesma escuridão que massacrou minha família.”

Um soluço escapou dos meus lábios antes que eu pudesse me conter. “Eu não sou ele. Eu não…”

“Oh, mas você é exatamente como ele,” ela sussurrou, sua voz venenosa. “Você dirá qualquer coisa para sobreviver, mas a verdade é, vocês são todos iguais. E você pagará pelo que sua família fez.” Seu aperto em meu rosto apertou, unhas cavando tão profundamente que eu senti a picada irradiar através do meu crânio.

Eu lutei, piscando através da escuridão nublando minha visão, desesperada por uma âncora, por qualquer gota de força. “Rhea…” eu chamei, minha voz mal um sussurro, mas só havia silêncio.

Felícia riu, um som frio e oco. “Oração para o seu lobo interior? Patético. Não há mais ninguém para salvar você. Você está sozinha.” Ela soltou meu rosto, me empurrando de volta contra a cadeira fria de metal. Meus pulsos puxaram contra as restrições, o aço frio mordendo na pele crua.

Ela deu um passo para trás, seus olhos percorrendo sobre mim com curiosidade mórbida. “Parece que você não vai confessar ter plantado as bombas e apagado a filmagem, mas você quer sair daqui, não é?”

“Eu não vou confessar… algo que eu não… fiz.”

Ela deu de ombros, jogando seu cabelo para longe do rosto. “Tudo bem. Me diga algo mais. Este deveria ser mais fácil. O que era aquela coisa?”

Confusão girou em mim. “O quê?”

“O que é a Besta da Noite?” ela perguntou, sua voz baixa. “Como sua espécie adquiriu tal monstro?”

O zumbido nos meus ouvidos havia se transformado em alarmes, um nó se formando em minha garganta. Eu me forcei a manter minha voz estável, embora cada parte de mim gritasse com medo e dor. “Eu… eu não sei. Eu ouvi histórias, mas—”
“Histórias.” A risada de Felícia era áspera, desprovida de humor. “Vocês Valmonts e seus segredos.”

Minha voz tremia. “Eu só ouvi rumores… que ele é incontrolável, que não poupa ninguém em seu caminho.” Eu menti. A Besta da Noite havia sido um segredo bem protegido, ou eu teria ouvido mais dos guardas na prisão.

O sorriso de Felícia se aprofundou, seus olhos brilhando com satisfação cruel. “Incontrolável, você diz?” Sua voz era afiada, escorrendo desdém. “Você acha que eu não sei que você está mentindo. Eu vi o que o monstro de sua família fez naquela noite. Eu vi ele se mover como um borrão—rápido demais para qualquer um de nós ver, muito menos fugir. Nós o ouvimos primeiro, um rugido tão alto que sacudiu o chão, fez nossos corações pararem em nossos peitos.”

Eu engoli, suor frio se acumulando na minha testa. Quanto mais ela falava, mais vivas suas palavras se tornavam, como sombras se infiltrando em minha mente.

“Ele rasgou carros como se fossem nada mais do que papelão,” ela continuou, sua voz se apertando com a memória. “Um golpe daquelas garras, e o aço foi retalhado, descascado como papel. Você sabe o que é ver algo com aquela força vindo na sua direção?”

Cada palavra se enterrava em mim como uma lâmina, girando mais fundo. Imagens formavam em minha mente, não convidadas—metal rasgado como papel de seda, ruas escorregadias de sangue, o eco das palavras de Felícia retumbando em meus ouvidos.

“A besta não parou,” ela sussurrou, seu tom um sussurro venenoso. “Ela rasgou casas, derrubou portas, e arrancou paredes como se fossem nada. E aquele rugido… aquele som… ainda me assombra. Eu ouço isso toda vez que fecho os olhos.”

Minha garganta apertou, o pânico arranhando meu interior. Eu tentei sacudir o horror, mas suas palavras perduraram, plantando sementes de terror. A criatura… a Besta da Noite… será que era realmente algo que minha família havia criado, liberado? Minha pele formigava com inquietação enquanto minha mente insistia em me cutucar a cada menção à besta.

Felícia se inclinou mais perto, seu rosto contorcido com fúria e dor. “E agora você está me dizendo que não sabia de nada?” Sua voz era um rosnado baixo. “Você espera que eu acredite que seu pai enviou aquele monstro, a criação de sua família, e ainda assim você não tem ideia? Você estava lá, não estava?”

Eu balancei minha cabeça, desesperada. “Eu juro, eu não estava—”
“Chega!” Seu tapa foi brutal, enviando outra onda de estrelas pela minha visão. “Pare de mentir, vira-lata. Logo descobriremos o que aquela ‘coisa’ era. Não precisamos de você, e quando encontrarmos, será abatida também.”

Eu me encolhi forte, minha reação corporal me confundindo, mas eu empurrei isso para longe. Eu engoli, minha língua pesada. “Eu sinto muito… pela sua perda. Eu realmente sinto.”

Ela piscou para mim, sua expressão ilegível por um segundo antes de ela sorrir ironicamente, revelando presas pálidas. “Você poderia ter me enganado.”

“Eu quis dizer isso.”

“Claro que quis. Faz parte do ato. Este show que você está fazendo é por isso que Hades está agindo assim. Homens serão homens. Dê a eles uma mulher chorando, e eles se ajoelham.” Ela bateu palmas. “Mesmo que a mulher seja parente do homem que matou sua esposa grávida.”

Um arrepio percorreu minha espinha, minha boca se abrindo, mas sem palavras saindo.

Felícia riu da minha expressão. “Quem você pensou que Danielle era? Você deveria ter sabido. Você a desenhou, não foi?”

Minhas sobrancelhas se juntaram em confusão. “Eu não…” Então me amanheceu. Foi por isso que ele estava tão agitado, por isso ele me fez fazer um teste poligráfico. Ela era sua esposa, a mulher que ele amava. Meu estômago virou, bile subindo na minha garganta.

“Você ficou pálida, vira-lata. Você é realmente comprometida. Não é à toa que você passou no teste do polígrafo mesmo quando estava mentindo pela sua bunda.”

Sua voz logo foi silenciada pelo som dos meus pensamentos enfurecidos. Como era possível? O que estava acontecendo? Isso era o motivo de Hades estar tão empenhado em tornar minha vida um inferno. Meu pai não só tinha matado sua família mas sua esposa grávida. Ele tinha todo o direito de me odiar.

Isso também explicava por que ele tinha sido frio e depois gentil, só para se afastar novamente, me ferindo. Ele tinha mudado de novo depois que meu telefone explodiu; ele queria começar o ciclo de novo. Era sua vingança. Ele continuaria oferecendo bondade e depois a retirando, deixando-me em pedaços toda vez que eu ousasse ter esperança. Era sua maneira distorcida de me fazer pagar, uma pequena ferida por vez, cada uma cuidadosamente infligida para me lembrar que a bondade era apenas outra arma em seu arsenal.

“Vamos parar com a conversa. Vamos nos divertir mais um pouco. Sem a sua loba, você não consegue curar feridas rápido o suficiente para evitar uma cicatriz. Eu fiz justiça ao seu rosto,” seus olhos se moveram pelo meu corpo. “Por que eu não adorno seu corpo também? Assim pelo menos combina.”

Sua mão se transformou em garra novamente enquanto ela se virava para um dos homens. “Despir ela,” ela ordenou.

Horror correu em minhas veínas enquanto o homem se aproximava de mim, um sorriso arrepiante curvando seus lábios.

“Não, não, por favor,” eu implorei, lutando contra as amarras. “Por favor não…”

Mas a expressão de Felícia só se tornou mais divertida. Ela estava se deliciando com meu medo e desespero.

“Por favor, por favor,” eu roguei, lágrimas embaçando meus olhos. “Salve-me!”

“Eu estou aqui”, outra voz em minha cabeça falou, me assustando em silêncio.

Então um barulho alto soou enquanto a porta era arrombada. Um grande lobo entrou, pulando imediatamente nos homens. Atrás dele, Hades entrou, seus olhos escuros e seu rosto contorcido em uma raiva que fumegava de seu ser. Meu coração gaguejou. “Solte minha esposa, Felícia, ou eu esquecerei que somos família.”

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