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A Luna Amaldiçoada de Hades - Capítulo 58

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  3. Capítulo 58 - 58 Verdade Ou Mentira 58 Verdade Ou Mentira Eve~
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58: Verdade Ou Mentira 58: Verdade Ou Mentira Eve~
Pisquei para ele, confusa por um segundo. “O quê?”

“Quem é ela?” ele repetiu.

Olhei de volta para o esboço da mulher desconhecida. “É apenas um esboço. Não sei quem ela é,” murmurei.

Ele apertou mais meu queixo antes de finalmente soltar. Julgando pela tensão em suas feições, ele não estava satisfeito com minha resposta.

“Não minta para mim,” ele disse arrastado.

“Do que se trata isso? Como eu a conheceria? Ela não existe.”

Seus olhos escureceram com minha última fala, e percebi que era mais do que parecia.

“Você nunca a viu?” ele perguntou.

“Não,” respondi. “Nunca.”

“Nenhuma vez?”

“Não, Hades,” respondi, tentando acalmar meu coração acelerado. Do que se tratava isso? Pela primeira vez desde que o conheci, ele parecia um pouco desgastado. Seu cabelo estava bagunçado como se ele tivesse passado a mão repetidamente. Sua gravata estava afrouxada, e suas pupilas haviam encolhido. Ele era a personificação da agitação.

“O que aconteceu?” perguntei cautelosamente.

Seus olhos se voltaram para mim, me fazendo sentir pequena. “Você está disposta a fazer um teste de polígrafo?” ele perguntou.

Meu coração ficou preso na garganta com a pergunta, minha mente acelerada. Ele suspeitava de mim? Eu não havia sido convincente o suficiente sobre minha identidade? Mas engoli meu crescente medo e assenti.

“Por que não?” respondi, com um leve tremor na voz. “Estou disposta.”

Seus olhos se estreitaram. “Você tem certeza, Vermelho? Você não tem nada a confessar?”

Ergui uma sobrancelha. “O que eu teria para confessar?” perguntei incisivamente.

“Se eu descobrir que você está me enganando…”

Um nó duro se formou em minha garganta. Eu tinha muitas coisas para confessar. Muitas mentiras haviam sido contadas desde o início. Mas se eu confessasse ter enganado a mão da morte, estaria condenando não apenas a mim mesma, mas também os inocentes de Silverpine. Mordi minha língua até sangrar. “Você vai me torturar? Não seria a primeira vez.” Hora de ser esperta.

A tensão em seu rosto aliviou, mas suas feições se contorceram em algo muito mais mortal. “Você ainda não conheceu a tortura pelas minhas mãos. Aquilo era brincadeira de criança.”

Prendi a respiração, mas me recusei a mostrar o quanto estava abalada. “Estou disposta a fazer o teste de polígrafo.”

—
No dia seguinte, Hades me encarava, seus olhos frios e calculistas. A tensão na sala era insuportável, e eu sentia cada segundo se estender por uma eternidade. Sem mais uma palavra, ele gesticulou para um de seus homens entrar na sala. O homem carregava uma maleta e rapidamente montou a máquina de polígrafo na mesa entre nós.

Tentei controlar minha respiração enquanto os fios eram conectados ao meu corpo. O bipe constante da máquina preenchia o silêncio, ampliando minha já acelerada batida do coração. Hades ficou por perto, braços cruzados, seu olhar nunca deixando meu rosto.

“Você está confortável?” ele perguntou, embora a pergunta soasse mais como uma ameaça do que uma cortesia.

“Tão confortável quanto posso estar, considerando,” respondi, minha voz mais firme do que me sentia.

Ele se inclinou para frente, seu maxilar apertado, olhos ainda escuros de suspeita. “Vamos começar.”

O homem operando a máquina assentiu, e Hades se aproximou, pairando sobre mim. Sua presença era sufocante, cada segundo esticando a tensão ao nosso redor.

“Você conhece a mulher no esboço?” ele perguntou, sua voz baixa, perigosamente calma.

Lancei um olhar para o esboço na mesa, a mulher desconhecida me encarando de volta da página. Minhas mãos se cerraram no colo, mas forcei-me a olhar Hades nos olhos. “Não,” disse firmemente. “Nunca a vi antes.”

O aparelho emitiu um bipe suave, seu ritmo inalterado. A expressão de Hades não mudou, mas vi um lampejo de dúvida em seus olhos.

“Você já ouviu o nome dela?” ele insistiu.

“Não,” respondi novamente, minha voz estável.

Outro bipe suave. A máquina não detectava mentiras, mas Hades ainda não estava convencido. Sua agitação era clara na forma como suas mãos se flexionavam, seu corpo tenso como o de um predador prestes a atacar.

“Pense cuidadosamente,” ele advertiu, sua voz um rosnado baixo. “Você tem certeza de que nunca a viu antes?”

“Tenho certeza,” sussurrei, minha garganta seca. A máquina bipe novamente, inabalável.

Hades encarou os resultados, seus olhos se estreitando, lábios pressionados numa linha fina. “E em sonhos?” ele perguntou de repente, seu olhar aguçado. “Você já sonhou com ela?”

A pergunta me pegou desprevenida. Engoli em seco, o medo familiar arranhando meu peito. Minha mente acelerou, tentando encontrar uma resposta, tentando lembrar de cada sonho que já tive. “Não,” disse, mais baixo desta vez. “Não sonho com ela.”

O bipe da máquina permaneceu estável, mas senti os olhos de Hades perfurando-me, procurando por qualquer fissura em minha fachada.

“Nenhuma vez? Nem mesmo um vislumbre passageiro em seu subconsciente?” Sua voz estava agora mais suave, mais perigosa. Senti o peso de sua suspeita me pressionando.

“Não,” repeti, embora a dúvida estivesse se infiltrando em minha voz. E se eu a tivesse visto em um sonho e simplesmente não me lembrasse? E se Hades soubesse de algo que eu não sabia?

Ele se endireitou, observando a máquina atentamente. O silêncio se prolongava, quebrado apenas pelos bipes constantes do polígrafo. A tensão era sufocante, e eu podia sentir gotas de suor se formando em minha testa.

“Você conhece o nome dela?” Hades perguntou, sua voz quase um sussurro.

“Não,” respirei, sentindo o peso de seu olhar sobre mim, esperando que a máquina me traísse. Mas não o fez. O bipe continuou, ininterrupto.

Hades se inclinou, seu rosto agora a centímetros do meu, os olhos ardendo com fúria mal contida. “Você está me dizendo que não tem *nenhuma* conexão com essa mulher?” ele perguntou, sua voz como gelo.

Engoli em seco, forçando-me a manter seu olhar. “Nenhuma.”

A máquina bipe. A resposta era verdadeira. Mas não parecia importar. Hades me encarou por um longo e agonizante momento antes de finalmente recuar, seus olhos escuros com algo que eu não conseguia identificar—dúvida, raiva, talvez até medo.

Ele se virou abruptamente, passando a mão pelos cabelos desgrenhados. “Acabamos aqui,” ele murmurou, sinalizando ao homem para remover os fios. Respirei lentamente enquanto a tensão na sala diminuía um pouco, mas eu sabia que isso estava longe de terminar.

Ao me levantar para sair, a voz de Hades me parou. “Se eu descobrir que você mentiu para mim, Vermelho,” ele disse calmamente, “não haverá máquina no mundo que possa te salvar.”

Lancei um olhar para trás, sua figura delineada na luz fraca. Seus olhos se fixaram nos meus, cheios de uma tormenta de emoções que eu não conseguia decifrar. Assenti, meu coração ainda acelerado, antes de virar e sair da sala, cada nervo do meu corpo em alerta.

Eu tinha passado no teste, mas por alguma razão, ainda sentia como se tivesse falhado. Mas também estava aliviada, porque ele não tinha feito as perguntas que teriam explodido tudo.

Olhei ao redor. Kael, seu beta, não estava lá. Ele geralmente estava por perto, em um canto ou caminhando com ele.

“Onde está Kael?”

Observei enquanto a expressão de Hades escurecia. “Não gostaria de saber?” ele zombou enquanto avançava em minha direção novamente.

O que estava errado com ele? Isso parecia mais do que seus problemas usuais.

“Eu só estava…”

“Perguntando?” Ele ergueu uma sobrancelha. “Quando você não conseguia um afago de mim, você já mirava em outra pessoa? Quanta sede de atenção, hein?”

Doía. E muito. Mas eu não estava acostumada a recuar. Ele me desprezava de todas as formas que podia. Parecia que ele se deleitava em me rebaixar sem motivo. “Se seus objetivos mudaram novamente e você quer me punir pelos delitos do meu pai, então vá em frente. Mas estou farta dessa fachada quente e fria que você apresenta. É exaustiva.”

“Mas se divertir com meu beta não é exaustivo?” ele perguntou. “Talvez eu devesse deixá-lo te satisfazer na próxima vez que você estiver no cio.”

Minha face esquentou com a lembrança, mas empurrei o constrangimento para o lado. “Você não tocará numa cadela sem lobo como eu, então por que não ir logo para a próxima melhor coisa?” provoquei, sorrindo.

Sua expressão mudou tão rápido que eu teria perdido se piscasse. Ele estava na minha frente num instante, agarrando meu pulso com um aperto doloroso. “Você acha isso um jogo?” Sua voz era um sussurro perigoso, seu hálito quente contra minha pele. “Você acha que pode me provocar assim e sair ilesa?”

Encarei seu olhar, coração acelerado, mas recusando mostrar meu medo. “Não é isso que você faz, Hades? Empurra as pessoas, testa seus limites até quebrarem? Talvez eu esteja apenas te dando uma dose do seu próprio remédio.”

Seus olhos flamejaram com raiva, e por um momento, pensei que ele realmente pudesse explodir. “Se você deixar outro macho te tocar, eu o matarei,” ele rosnou.

Surpresa percorreu por mim com sua resposta, uma sensação estranha se espalhando pelo ápice das minhas coxas. Puxei meu braço de volta, e ele me soltou. “Você também não me tocará. Na próxima vez que eu estiver no cio, usarei um maldito vibrador.”

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