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A Luna Amaldiçoada de Hades - Capítulo 337

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Capítulo 337: Vislumbre de Luz na Escuridão

Eve

>”Como você pode chorar?” o homem rosnou, dando um passo à frente, cada palavra um trovão. “Eles removeram seus ductos lacrimais no laboratório. Eu mesmo ordenei.”

Minh’alma parou.

O quê?

Mas Hades não respondeu. Ele ficou congelado, olhos arregalados, ainda fixos em mim — mas algo mais estava se contorcendo atrás deles. Eu vi isso. A ruptura. A obediência.

O condicionamento.

> “Mesmo com seus olhos azuis obscurecidos para cinza,” seu pai cuspiu, a voz elevando-se, veneno em cada sílaba, “mesmo com seu sorriso desgastado, suas covinhas corrigidas — você ainda é fraco.”

Um tremor passou pelo corpo de Hades.

> “Uma decepção,” o homem continuou. “Uma maldita mancha. Falhando de novo. Falhando comigo.”

Sua voz estalou como um chicote.

> “Você nasceu para a grandeza, e você a escolheu. De novo e de novo e de novo. Você a escolheu!”

Com cada palavra, as garras de Hades cavaram mais fundo.

Romperam ainda mais.

O calor subiu pela mão dele, pulsando do Fluxo como se a voz do seu pai o estivesse convocando de volta — não, forçando-o de volta para dentro. Meu corpo arcou enquanto o fogo lambia minhas veias. O calor que eu havia sentido momentos antes desapareceu.

Substituído pela dor.

Bruta, dilacerante, completa.

A Marca dentro de mim gritou.

Todo o progresso que fizemos — dissipou-se.

> “Pare…” eu ofeguei, tentando manter meu aperto nele, dedos travando atrás de seu pescoço. “Por favor…”

Mas ele estava escapando.

Tornando-se outra coisa.

Outra pessoa.

O Fluxo rugiu de volta à vida, derramando-se nele como óleo em chama. Suas veias enegreceram novamente, subindo por sua garganta. Sua boca se abriu em um rosnado.

E eu senti isso —

Ele queria me matar.

E ele faria.

Mas eu não soltei.

Eu me segurei, mesmo enquanto suas garras queimavam e desfiavam, mesmo enquanto cada nervo gritava para fugir.

Porque eu lembrei.

Eu lembrei de tudo.

Seu encontro nas Alturas Lunares naquele dia — não anunciado, magnético, já perigoso. A maneira como ele olhou para mim como se eu fosse destinada.

Aquele primeiro beijo envenenado — meia-verdade, meio-teste, todo calor. A maneira como ele sorriu contra meus lábios como se já soubesse que me arruinaria.

Nossa dança — lenta, lânguida, proibida — na pista de dança quando parecia que ninguém estava olhando, sua mão possessiva em minha cintura.

A primeira vez que senti meu calor em seus braços. A maneira como ele parou, narinas inflando, reverência e desejo lutando em seus olhos. E como ele não se aproveitou. Não então. Ele me segurou. Ele me escolheu.

Seus beijos. Suas provocações. Aquele maldito, perfeito sorriso — covinhas e tudo.

Ele tinha sido tudo.

E agora —

Agora ele era isso.

Uma arma. Uma maldição. Uma sombra.

> “Mas ele ainda é meu,” eu sussurrei.

Eu não conseguia mais respirar. Meus pulmões estavam se enchendo de sangue. Minha alma estava sangrando nas bordas.

Mas eu escolhi.

Eu o escolhi.

E desta vez, não para salvá-lo.

Mas para morrer com ele.

Se isso fosse necessário.

> “Eu escolho você, Hades,” eu disse, não me importando se minha voz falhou. “Eu escolho a morte com você em vez da vida sem você.”

Seus olhos estremeceram.

As garras tremiam novamente.

> “Eu te amo,” eu disse. “Eu te amo. Mesmo agora. Mesmo assim. Eu te amo.”

Ele engasgou.

Por um batimento cardíaco — não mais.

Suas garras pararam de cavar.

Mas a voz de seu pai trovejou novamente.

> “Termine isso! Mate-a! Ou você nunca sairá deste lugar!”

E as paredes responderam. A Marca gritou. O Fluxo aumentou.

Mas algo mais também —

Um som.

Pequeno. Claro.

Um sussurro.

> “Papai?”

Veio da porta.

E Hades — Lucien — ouviu isso.

Seus olhos se arregalaram. O mundo ao nosso redor rachou.

> “Papai?”

A palavra despedaçou algo.

Ecoou — pequena, clara, impossível. Um som que não deveria ter existido neste lugar, neste momento.

Mas existiu.

E Hades ouviu.

Seu corpo sacudiu como se tivesse sido atingido por um raio. As garras encravadas em meu lado congelaram — então tremeram, incertas.

Eu me virei, sangue manchando minha bochecha, mal ousando ter esperança —

E o vi.

Elliot.

Em pé na porta fragmentada, cabelo desarrumado, pés descalços, camisa grande ondulando no vento fantasma. Seus lábios estavam entreabertos—não em silêncio, não em medo.

Em fala.

> “Papai,” ele disse novamente.

E desta vez—

Não foi um sussurro.

Foi uma voz.

Sua voz.

Meu coração parou. Minha respiração se prendeu. Meu corpo inteiro ficou dormente.

Ele estava falando.

Meu bebê estava falando.

> “Elliot?” eu sufocava, lágrimas ardendo de novo. “Não, não, o que você está fazendo aqui, você não deveria—”

Mas eu não podia me mover.

Eu não conseguia chegar até ele.

E Hades—

Hades apenas olhava.

Como se ele não entendesse o que estava vendo. Como se Elliot fosse uma miragem, ou uma memória, ou parte do teste.

Suas garras escorregaram do meu lado, finalmente recuando—mas não em misericórdia. Em confusão. Sua cabeça virou-se para o menino, ombros arfando.

> “Essa voz,” ele murmurou. “Essa… voz…”

Algo lutava dentro dele. Uma guerra por trás dos seus olhos.

Mas não havia acabado.

> “Mate-o,” uma voz rosnou.

Eu congelei.

Aquilo não era Lucas.

Não era nem mesmo um homem.

Era Vassir.

E a máscara havia sumido.

A figura que se passava por pai de Hades transformou-se—suas bordas se distorcendo, sombra descascando como pele podre. O verdadeiro Lucas nunca esteve aqui.

Vassir havia sequestrado a memória.

> “Você hesita por este rebento?” a criatura latiu. “Ele é a peça final. O último elo. Se você quiser ser livre, deve cortar tudo. Até isso.”

Hades tremeu.

> “Mate-o, Lucien!” Vassir gritou, as paredes se abrindo com vinhas negras de corrupção. “Acabe com isso!”

E Hades se moveu.

Ele arrancou sua mão de mim—carne rasgando, sangue jorrando—e avançou com velocidade sobre-humana, garras estendidas em direção ao menino.

> “NÃO!” eu gritei, me arrastando sobre braços trêmulos. “HADES, PARE—!”

Eu tropecei para frente, mas era muito lento. Minhas pernas cederam. Meu corpo estava quebrado.

E as garras de Hades estavam a poucos centímetros do rosto de Elliot.

Mas então—

Elas pararam.

No ar.

Como se algo as tivesse pegado.

As mantido imóveis.

E eu vi.

O vermelho nos olhos de Elliot.

Os tentáculos negros em sua pele.

Não medo.

Fluxo.

Espelhando seu pai.

A mesma corrupção.

O mesmo poder.

Mas… indobrável.

Elliot encarou os olhos de Hades.

E sussurrou—

> “Chega.”

Sua voz fez o ar tremer como profecia.

E a sala se acalmou.

Completamente.

Os braços de Hades caíram.

Sua boca se abriu. Não em fúria.

Em admiração.

Ele olhou para o menino.

Para seu filho.

E sussurrou—

> “Elliot…? Seu nome é Elliot.”

Como se estivesse se lembrando.

Como se estivesse despertando.

E atrás de nós, O Marcador brilhou novamente—mais forte do que antes.

Estava tão perto.

Eu podia sentir seu cheiro.

Elliot estendeu a mão. “Venha, eu conheço uma saída daqui. Você estará seguro.”

O fluxo pulsava sob sua pele, mas não o afetava da maneira que afetava Hades. Ele parecia tão no controle da força insidiosa que vivia em suas veias.

Hades olha para sua mão e eu prendo minha respiração. O segundo se prolongou em uma eternidade antes de Hades pegá-la.

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