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A Luna Amaldiçoada de Hades - Capítulo 264

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Capítulo 264: Vassir e Rhea

Eve

Meus olhos se arregalaram—mas não durou.

Sua mão disparou, agarrando-me pela garganta.

As correntes soaram violentamente enquanto meu corpo era puxado para a frente, seu aperto tão forte que cortou o ar dos meus pulmões.

Rhea rugiu em minha cabeça, mas estava fraca, precisava recarregar.

Ele me levantou da cama como se eu não tivesse peso, pressionando-me contra a parede fria. Meus pés balançavam. A pressão ao redor da minha garganta se tornou insuportável.

E então…

Uma voz.

Mas não era dele.

Não era Hades.

Não era Lucien.

Era outra coisa. Algo mais profundo, mais antigo, mais cruel—ressoando através dele como uma possessão.

“Eu não te amo.” A voz era gutural, torcida com veneno. “Eu possuo você.”

Minha visão embaçou.

“Eu vou quebrar você. Assistir a esperança sangrar dos seus olhos. Vou apodrecer você até os ossos, e quando seu corpo estiver frio e murcho, vou embalar o que restar e sussurrar canções de ninar no seu cadáver.”

Seu aperto apertou.

“Vocês lobisomens pagarão pelos pecados de Malrik… e você, minha companheira infeliz—” ele zombou, “será a primeira de muitas. Eu reivindico. Eu possuo. Eu destruo.”

Meus dedos arranhavam seu braço, pânico finalmente tomando conta de mim enquanto minha via aérea colapsava. Minhas pernas chutavam. Meus pulmões gritavam.

E ainda… ele não soltava.

Rhea estava agora uivando—não mais palavras, apenas angústia, fúria, desespero. Ela rasgou os tentáculos da exaustão.

Rhea estava agora uivando—não mais palavras, apenas angústia, fúria, desespero. Ela rasgou os tentáculos da exaustão enquanto a mão de Hades era engolida por sombras, as veias negras se espalhando e queimando minha pele, arrancando o ar de mim.

No momento em que seu aperto começou a queimar—realmente queimar—minha visão embaralhou. Sua mão não era mais carne. Era sombra, preta e irregular, rompendo sua pele como fragmentos de obsidiana.

E estava me matando.

Rhea gritou em minha mente, rasgando o peso de sua fadiga.

“Estou aqui!” ela rugiu. “Estou aqui!”

Então ela se moveu—não para o controle, mas para o espaço entre. Sua presença avançou como um escudo ao redor da minha alma, interceptando o aperto ardente do fluxo. Não foi suave. Foi violento.

Como dois carros em alta velocidade colidindo de frente.

No momento em que colidiram, eu senti. Uma ruptura no meu peito, minha mente, como estática raspando os ossos.

O fluxo recuou—pego de surpresa por sua força. Por sua fúria.

Mas também Rhea.

Porque algo mudou.

Naquela fração de segundo do impacto, a agressão drenou dela—e em seu lugar, algo mais frio se infiltrou.

Reconhecimento.

Choque.

Sua voz tornou-se frágil em minha mente, um sussurro de descrença sem fôlego.

“Vassir…” ela arfou.

Tudo parou.

Até mesmo as sombras cessaram.

Hades—não, o fluxo—parou no meio do rosnado, meus pés ainda balançando enquanto eu chiava contra a parede, incapaz de gritar, incapaz de respirar.

Mas sua cabeça inclinou. Só um pouco.

Curiosidade.

E então, ele falou.

Não na voz de Hades.

Na voz distorcida de um monstro.

Mas em algo antigo.

Algo familiar para Rhea.

“Rhea,” o fluxo ronronou pela sua boca, baixo e assustador.

Seu aperto apertou.

“Pequena portadora da luz,” ele sussurrou. “Ainda viva depois de todo esse tempo. Mas mais fraca. Menor. Você era fogo uma vez. Agora olhe para você—apagada.”

Rhea não respondeu.

Ela estava tremendo.

Eu também.

Mas essa não era a pior parte.

A pior parte veio quando o corpo de Hades se sacudiu—suas costas arqueando como se algo dentro dele estivesse sendo arrancado.

Ele arfou, cambaleando para longe de mim como se tivesse levado um soco no estômago. Seus olhos piscavam—cinza, depois vermelho, depois cinza novamente.

Ele caiu de joelhos, ofegante, segurando sua cabeça enquanto o chifre em seu crânio se alongava—uma coroa negra rasgando a carne. Ele se retorceu, afiada e curva, como uma arma moldada pela ira.

Eu caí no chão com força, tossindo, ofegando por ar enquanto minhas costas arranhavam a pedra.

Quando olhei para cima—ele ainda estava no chão, mãos espalmadas, ombros tremendo.

Ele estava lutando.

Lutando contra isso.

Ele não falou. Ele não podia.

Mas eu vi.

O Hades que eu lembrava—fragmentado e ensanguentado—estava lutando para voltar.

Minha boca se abriu, o peito arfando.

E então eu ouvi ela de novo.

A voz de Rhea. Não cheia de raiva ou desafio.

Mas reverente.

Quebrada.

Um sussurro entrelaçado com admiração e medo.

E algo se equilibrando em algo mais suave, quase amoroso.

“Vassir…” ela sussurrou, como se não fosse apenas um nome mas uma ferida há muito enterrada.

“Ele vive.”

E tudo o que eu podia fazer era olhar enquanto o corpo de Hades—o corpo do meu companheiro—contorcia-se sob o peso de um deus que nenhum de nós entendia.

Minha pele ainda se arrepiava com a memória da besta que tomou conta de Hades naquela noite. Aquela sobre a qual ele não falava.

>”Eles o preservaram,” a voz chocada de Rhea cortou meus pensamentos.

>”Quem?”

>”O príncipe Vampiro,” ela respondeu, justo quando Hades parecia sair do transe. Ele levantou facilmente, fácil demais.

Quase mecânico.

Olhou para mim e quando falou, era Hades mas sem emoção. “Você vai me dar essa senha, vira-lata.”

Tentei não me encolher com o insulto, mas falhei. Mordi o lábio com o medo e dor avassaladores.

“Você vai me dar essa senha, vira-lata.”

Sua voz era gelo.

Desprendida. Controlada. Calma em excesso.

Mas o peso por trás das palavras atingiu como um trovão.

Eu recuei—não pude evitar—e a vergonha se enrolou no meu estômago como algo venenoso.

Ele olhava para mim, expressão indecifrável, o chifre serrilhado agora brilhando sob a fraca luz da cela como uma coroa sombria. Não havia um lampejo de remorso. Nenhum conflito em seu tom.

Apenas inevitabilidade fria.

Meus lábios se abriram para falar, mas as palavras se prenderam na minha garganta quando ele se agachou.

Não para me encontrar no nível dos olhos.

Mas para olhar para baixo em minha direção.

Como um cientista poderia examinar um experimento fracassado.

“A verdade virá à tona, de uma forma ou de outra,” ele disse. “Eu cansei de esperar que ela fosse dada livremente.”

Eu endureci.

Tortura.

Ele iria me torturar por informações sobre as quais eu não sabia nada.

Algo na sua voz mudou—não no tom, mas no peso. As bordas suavizaram quase… gentilmente. Quase.

“Você não precisará falar, Eve. Não depois da próxima fase começar.”

Meu sangue gelou.

“Que… que fase?” eu sussurrei.

Ele inclinou a cabeça de novo, do jeito que sempre fazia antes de soltar uma lâmina disfarçada de uma sentença.

“A primeira extração acontece em quarenta e oito horas.”

Meu coração despencou.

“Não,” eu murmurei.

“Eu queria dar-lhe tempo,” ele cortou. “O tempo passou.”

Ele se levantou suavemente, limpando a poeira de sua manga como se a conversa o tivesse entediado.

“Você não quer estar acordada para isso, Eve,” ele disse sem olhar para mim. “Confie em mim nisso.”

Meu peito se contraiu tão violentamente que tive que agarrá-lo, meus dedos se enrolando no tecido rasgado da minha roupa como se isso parasse a dor—como se segurasse algo antes que quebrasse completamente.

Eu não conseguia falar.

Eu nem conseguia gritar.

Porque eu sabia o que ele estava dizendo.

Isso não era um aviso.

Era uma promessa.

Ele se virou para sair.

A porta da cela abriu com um sibilo.

Então ele parou.

Sem se virar, ele acrescentou:

“Você tem até lá para se lembrar. Cada hora que você permanecer em silêncio torna o que vem a seguir… menos misericordioso.”

E então ele se foi.

A porta bateu atrás dele.

E no silêncio que ele deixou, eu me encolhi por dentro—tremendo, ofegando, afogando-me.

Não porque eu tinha medo da dor.

Mas porque eu conhecia Hades.

E o homem que acabou de sair por aquela porta—

Não era mais ele.

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Eu sei que vocês estão perdendo a cabeça, mas uma resolução está chegando, pessoal. Esperem pelo Elliot. Ele é apenas uma criança, ele vai descobrir algo.

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