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  2. A HERDEIRA ESQUECIDA
  3. Capítulo 406 - 406 Eu já tive o suficiente 406 Eu já tive o suficiente Dolly
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406: Eu já tive o suficiente 406: Eu já tive o suficiente Dolly piscou, claramente surpresa com a complexidade do pedido dele. Sua empolgação esmoreceu por um instante antes de ela colar um sorriso amplo e determinado no rosto. “Claro, amor. Isso parece… maravilhoso. Vou começar agora mesmo.”

Enquanto ela se virava e seguia para a cozinha, Steffan permitiu-se um pequeno sorriso de satisfação.

Ele podia ouvir o barulho de panelas e frigideiras, Dolly murmurando para si mesma enquanto tentava lembrar os passos de cada prato.

Ela nunca tinha sido muito boa na cozinha, e ele sabia que essa refeição seria um desafio para ela. Exatamente como ele havia planejado.

Com Dolly ocupada, Steffan se recostou na cadeira, finalmente conseguindo respirar sem o peso opressor da presença dela. Ele precisava tanto deste momento para recuperar algum nível de sanidade.

O cheiro de manteiga queimada se espalhou pelo ar, seguido por uma praga alta vinda da cozinha.

Steffan abafou uma risada, ouvindo enquanto Dolly se esforçava para salvar o que quer que estivesse tentando cozinhar.

Mas o barulho das panelas ficava mais alto, e ele só podia imaginar o caos se desenrolando na cozinha.

Após alguns minutos, Dolly reapareceu, com o rosto vermelho e o cabelo desgrenhado. “Eu talvez precise de um pouco mais de tempo,” ela disse, rindo nervosamente. “O soufflé não saiu como esperado, mas tenho certeza de que o cordeiro vai ficar perfeito.”

Steffan assentiu de forma solidária, mantendo uma expressão cuidadosamente neutra sem dizer nada.

O sorriso de Dolly vacilou enquanto ela voltava para a cozinha, claramente abalada pelo esforço de manter as aparências.

Steffan sabia que ela estava desesperada para manter qualquer ilusão que tivesse criado, e ele estava mais do que disposto a deixá-la se esgotar tentando.

Enquanto ele ouvia os sons da luta dela… panelas batendo e portas de forno se fechando com um estrondo, Steffan deleitava-se neste momento raro.

Ele pensou em Lauren novamente, cuja presença calmante era o oposto da loucura que ele estava suportando agora.

Ele respirou fundo, fechando os olhos e deixando sua mente vaguear para a vida que o aguardava além das mentiras fabricadas de Dolly.

Uma vida onde ele não precisaria mentir, onde ele poderia estar com a mulher que realmente amava e sua família amorosa e solidária.

O som do grito frustrado de Dolly interrompeu seus pensamentos, seguido por um estrondo alto.

Steffan abriu os olhos, sorrindo com a inevitabilidade do fracasso dela, que era o espelho da vida que ela viveria a partir de agora. Mas ele sabia que, naquele momento, Dolly nunca admitiria a derrota, no entanto. Ela lutaria para mantê-lo preso a si mesma.

“O jantar vai ficar pronto logo!” Ele ouviu ela chamar da cozinha, depois de cerca de trinta minutos desde que ele ouviu o barulho da queda. A voz dela soava tensa, mas ainda se agarrando a um verniz de alegria.

Steffan se recostou, cruzando os braços enquanto observava a porta. “Humph,” ele respondeu friamente, cuidando para não exagerar no entusiasmo, para que Dolly não suspeitasse de nada pela sua mudança repentina de atitude.

Ela não respondeu, provavelmente muito absorvida em sua batalha culinária, e Steffan não pôde deixar de sorrir.

Ele olhou para o seu celular, verificando a hora. Já faziam mais de duas horas desde que Dolly tinha desaparecido na cozinha, e pelo som, ela ainda estava lutando.

Ele podia ouvir o zumbido fraco do liquidificador, o chiado de algo fritando, e outra série de pragas abafadas quando algo inevitavelmente dava errado.

Ele esticou as pernas, aproveitando o silêncio da sala de jantar em comparação com a tempestade caótica na cozinha.

Sua paciência estava se esgotando, mas ele sabia que cada minuto que Dolly passava lá era mais um minuto de liberdade para ele… Ela poderia ficar lá a noite toda, tanto fazia para ele.

Finalmente, Dolly surgiu, equilibrando uma bandeja que parecia prestes a tombar.

Seu rosto estava vermelho, e gotas de suor se agarravam à sua testa. Ela forçou um sorriso, colocando a bandeja na mesa com um estrondo.

“Pronto! O jantar está servido,” ela anunciou, com uma alegria forçada na voz.

Steffan observou os pratos e se conteve para não torcer o nariz de nojo. O jantar era uma mistura de bordas queimadas e confusões mal cozidas.

O cordeiro, que deveria ser a peça central da refeição, parecia mais um assado demasiadamente cozido, seu aroma promissor agora contaminado pelo cheiro de queimado.

O bisque de camarão era uma mistura pálida e grumosa, e o soufflé… um desastre afundado e murcho que mais parecia ovos mexidos do que uma sobremesa delicada.

“Parece… interessante,” Steffan disse, erguendo uma sobrancelha enquanto pegava seu garfo. Ele podia ver o esgotamento nos olhos de Dolly, mas ela estava determinada a não deixar isso transparecer.

“Sim, bem, não é exatamente o que eu esperava, mas tenho certeza de que ainda está delicioso!” Dolly falou, embora sua voz tenha rachado um pouco.

Ela se sentou em sua cadeira, do lado oposto a ele, assistindo-o esperançosamente enquanto ele dava uma mordida cautelosa no cordeiro.

Steffan mastigou lentamente, forçando-se a engolir a carne dura. Ele manteve sua expressão neutra, sem dar nenhuma dica do gosto horrível. “É… algo,” ele finalmente disse, largando o garfo. “Um grande esforço.”

O sorriso de Dolly vacilou, uma faísca de dúvida cruzando seu rosto. “Eu… Eu sinto muito, sei que não está perfeito. Mas eu queria fazer algo especial para você. Eu só queria te satisfazer…”
Steffan a observou, captando a sinceridade que era tão frequentemente mascarada por sua enganação e por um breve momento, ele quase sentiu pena dela, o que seria a coisa mais normal a sentir se fosse alguém além de Dolly, afinal ela se deu ao trabalho de preparar o jantar… Levou quase quatro horas para finalmente ter esse ‘desastre’ chamado jantar pronto.

Mas essa era Dolly… ela não merece um pingo de pena de ninguém… especialmente dele, cuja vida ela tinha distorcido tão tortuosamente para se adequar à sua própria agenda egoísta.

“Satisfazer eu?” ele repetiu suavemente, o olhar endurecendo. “Certo,” ele assentiu.

Os olhos de Dolly vasculharam os dele, tentando encontrar um traço do afeto que ela tanto buscava. “Sinto muito não ter saído como você queria,” Dolly pediu desculpas novamente, “mas vou fazer o meu melhor na próxima vez,” ela disse com um olhar suplicante.

Steffan se recostou, cruzando os braços enquanto a observava. “Já chega,” ele disse, de repente, empurrando o prato para longe. “Não estou com fome.”

O rosto de Dolly caiu, sua alegria forçada dando lugar à frustração. “Mas, Steffan, eu me esforcei tanto…”
“Eu sei,” ele a interrompeu, sua voz fria. “E ainda assim não é suficiente.”

Por um momento, Dolly o encarou, sua expressão vacilando entre raiva e dor. Ela mordeu o lábio, tentando manter a compostura. “Estou tentando,” ela sussurrou, sua voz quebrando.

Steffan se levantou, virando as costas para ela enquanto caminhava até a janela. Ele olhou para fora, o céu noturno oferecendo um alívio tranquilo da tempestade de emoções girando na sala atrás dele.

“Tente mais,” ele disse secamente, sem se dar ao trabalho de olhar para trás.

O fôlego de Dolly falhou, mas ela rapidamente se compôs. Ela se levantou e começou a limpar os pratos com um estrondo áspero, seus movimentos rápidos e irritados.

“Você vai ver,” ela murmurou para si mesma, de costas para Steffan enquanto recolhia os restos do jantar fracassado. “Você vai ver do que sou capaz.”

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