A HERDEIRA ESQUECIDA - Capítulo 250

250: Apenas reze para que nada aconteça com ela! 250: Apenas reze para que nada aconteça com ela! À medida que Kathleen recuperava lentamente a consciência, sua cabeça latejava de dor.

Ela não sabia por quanto tempo tinha ficado inconsciente, mas quando finalmente seus olhos começaram a abrir-se, tudo estava totalmente escuro.

Ela piscou na escuridão e levou algum tempo para se acostumar com a escuridão ao seu redor.

O pânico se instalou quando percebeu que havia sido sequestrada.

“Onde… Onde estou?” ela sussurrou para si mesma.

Ela tentou se mover mas se viu amarrada e seu coração disparou de medo enquanto pensamentos sobre seu destino naquele lugar sinistro enchiam seu coração.

Logo ela ouviu passos abafados ecoando à distância, que ficaram mais altos à medida que se aproximavam cada vez mais.

A respiração de Kathleen acelerou à medida que a antecipação do desconhecido a consumia.

A porta rangeu ao abrir, e uma figura envolta em trevas entrou na sala. Kathleen esforçou os olhos e conseguiu distinguir as feições de um homem alto e corpulento.

“Espero que sua estadia aqui tenha sido confortável até agora,” a voz pertencente à figura que se impunha sobre ela falou calmamente.

Kathleen fez o melhor para que sua voz soasse o mais firme possível, mesmo estando literalmente abalada.

“Quem é você? E o que quer de mim?”

Ignorando suas perguntas, a voz soou novamente. “Você está aqui por um motivo, Kathleen. Um propósito que logo você vai entender.”

‘Ele até sabe meu nome,’ Kathleen percebeu com desalento enquanto lutava contra seus grilhões, sua mente acelerada com pensamentos de fuga.

“Eu não vou cooperar com você. Me deixe ir!” Ela ainda ordenava teimosamente.

A figura permaneceu imperturbável, seu comportamento desconcertantemente composto.

Um cheiro desagradável atingiu o nariz de Kathleen à medida que a figura se aproximava e acariciava sua mão gentilmente.

“Você verá que resistir é inútil, minha querida. É melhor cooperar.”

O coração de Kathleen afundou, percebendo a gravidade de sua situação. Medo e incerteza turvavam seus pensamentos enquanto a figura saía do quarto, deixando-a sozinha na perturbadora escuridão mais uma vez.

O pesado silêncio a sufocava enquanto ela se preparava para o desconhecido, sua mente repleta de perguntas sobre quais poderiam ser as intenções de seu captor e o que poderia ser seu destino.

Até o momento, ela não sabia quem estava por trás disso, mas podia vagamente adivinhar que tinha algo a ver com a família Beazell.

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Enquanto isso, uma raiva instantânea se espalhou sobre o rosto de Shawn, seus olhos azul-safira tornando-se o tom mais escuro de azul enquanto ele encarava um de seus subordinados que acabava de terminar seu relatório.

“Incompetentes inúteis!” ele rugiu, lançando os itens sobre sua mesa no chão numa rápida e furiosa ação.

“Se algo acontecer com ela, preparem o funeral para cada alma de sua família.”

“Nós sentimos muito, chefe,” o homem disse, com tanto medo que não conseguia levantar a cabeça.

“Apenas orem para que nada aconteça com ela,” Shawn advertiu em tons secos enquanto saía tempestuosamente.

Eram os homens que ele tinha pedido para esperar no aeroporto desde cedo e relatar sobre a chegada de Kathleen.

De acordo com o relatório deles, tinham visto ela saindo do aeroporto em um carro que todos acreditavam ser o dela e estavam prestes a relatar a mensagem ao chefe deles quando o motorista dela apareceu no aeroporto com exatamente o mesmo modelo de veículo no qual ela havia saído.

Foi quando eles viram o motorista olhando em volta como se estivesse ali para buscar alguém que adivinharam que algo tinha dado errado.

Imediatamente, eles relataram ao seu chefe, que pediu para seguirem o carro, mas naquele momento era tarde demais pois eles não sabiam em que direção o carro tinha seguido, então tiveram que voltar para o escritório.

Depois de sair do seu escritório, Shawn foi direto para a unidade de TI.

“Levante dessa cadeira,” ele ordenou em voz fria, fazendo o chefe de TI, que não tinha ideia do que estava acontecendo, estremecer involuntariamente antes de se apressar a sair sem demora.

Ele teve a impressão de que se demorasse sequer um segundo para fazer perguntas, não saberia como teria morrido olhando para a expressão no rosto de seu chefe.

Shawn posicionou-se diante do sistema e, a partir das informações que recebeu do subordinado, ele digitou alguns códigos no computador.

‘Kathleen, você precisa ficar segura por mim, por favor!,’ ele rezou enquanto digitava com
velocidade impressionante, navegando pelo computador através de sistemas criptografados e medidas de segurança com uma facilidade praticada.

Ele abriu um programa especializado, e linhas de código corriam pela tela enquanto ele acessava múltiplos bancos de dados e redes de vigilância, começando pelo feed de vigilância do aeroporto onde ela tinha sido vista embarcando no carro.

Sua concentração se intensificou enquanto ele mergulhava mais fundo no sistema, empregando todos os recursos que tinha à disposição para rastrear os movimentos de Kathleen após sua partida do aeroporto.

Sua tela mostrava um mapa com pontos piscando, indicando as rotas que o carro havia tomado.

Shawn aumentou o zoom em uma área específica, onde o ponto parou e não prosseguiu.

Seus olhos brilharam quando ele cruzou as informações e descobriu que era uma área deserta, longe da cidade onde alguns galpões foram erguidos no passado, mas agora cobertos por mato.

Imediatamente, ele se levantou da cadeira levando consigo seu computador de alta tecnologia.

“Rápido, reúna algumas pessoas imediatamente, estamos partindo,” ele ordenou a Johnson que o encontrou na porta da sala de TI.

“Eles já estão lá fora esperando suas instruções, senhor,” Johnson o informou.

Ele entrou em ação no momento em que recebeu a notícia do desaparecimento da Madame no aeroporto.

Antes de partir com sua equipe, Shawn enviou uma mensagem a Jason para informá-lo da situação.

Dirigiram por cerca de duas horas seguindo os sinais do seu laptop através dos matos.

Quando se aproximaram do local onde o sinal havia parado, estacionaram seus carros a uma distância segura e prosseguiram cautelosamente a pé, seus sentidos em alerta máximo.

Quando a equipe chegou ao labirinto de galpões, já estava quase escurecendo.