A HERDEIRA ESQUECIDA - Capítulo 160

160: Contar o Segredo 160: Contar o Segredo Na escola, assim que o sino do intervalo tocou, Eleanor arrastou Elvis para um canto isolado do playground onde ninguém os incomodaria.

“Irmão, anda logo e me conta teu plano.” Ela estava louca para falar sobre o assunto desde que acordou esta manhã, mas dificilmente conseguia encontrar um lugar ou momento conveniente onde eles pudessem estar sozinhos.

Então, ela só podia esperar que o tempo passasse rápido. Finalmente era a hora do intervalo.

“Eu ainda não fiz nenhum plano.”

“Você prometeu criar um plano, por que não fez?” Pensar que ela mal prestou atenção no que o professor dizia em aula só para ouvir o irmão dizer que ele não tinha feito nenhum plano.

“Isso porque nós adormecemos no quarto da mamãe. Se você estava tão impaciente, por que não ficou acordada ou acordou mais cedo?”

“E agora, o que vamos fazer?” Eleanor perguntou.

Elvis olhou para a irmã, que ele tinha certeza que estava passando toda a culpa para ele. Se eles não tivessem adormecido tentando fazer a mamãe dormir, ele tinha certeza de que teria criado um plano antes de eles saírem para a escola pela manhã.

“Se você parar de reclamar, podemos planejar um agora,” ele repreendeu.

“Mas eu só quero ouvir o seu plano, não pensar em um plano eu mesma. É tão trabalhoso,” Eleanor isentou-se do processo cansativo de pensar com um bico.

“Então você terá que pensar em como seria trabalhoso para você não ter alguém para chamar de pai,” Elvis rebateu.

“Além disso, não sou eu quem está precisando desesperadamente de chamar alguém de pai,” ele adicionou e pela resposta desejada, no segundo seguinte um relutante “OK” saiu da boca de Eleanor.

“Acho que posso pensar um pouco,” ela acrescentou, contrariando sua afirmação inicial.

Elvis escondeu um sorriso ao ouvir a irmã. “Primeiro, temos que verificar na internet para ver se conseguimos alguma informação sobre aquele homem. Mas o problema é como fazemos isso quando nem temos um nome para pesquisar.”

Eles colocaram os seus chapéus de pensar enquanto permaneciam em silêncio por alguns segundos.

“Acho que tenho uma ideia,” Eleanor disse de repente, com os olhos brilhando.

“Qual é?” Elvis tinha um olhar de expectativa ao olhar para Eleanor.

“Vamos usar o nome da mamãe. Lembra que os dois estavam nas notícias.”

“Você está certa. Mas tem mais um problema,”
“Por que você só pensa nos problemas e deixa a tarefa árdua de pensar nas respostas para mim, a menor entre nós.”

Eleanor sentiu que Elvis estava empurrando todo o trabalho para ela enquanto ele não fazia nada.

“Quem te disse que eu não sei a solução para esses problemas? Eu só deixei você dar a solução porque quero que seu cérebro se desenvolva mais rápido.”

“Conta essa para outra criança,” Eleanor sorriu zombeteira. “Você só quer tirar vantagem da minha inteligência.”

“Vamos acreditar que você está certa,” Elvis confessou.

Claro que eu estou certa. Qual é o problema desta vez?”

“Nosso laptop está com a professora e só podemos pegá-lo quando a escola acabar. Até lá, a Senhora Carr e o motorista ou até mesmo a mamãe estarão nos esperando.”

“É bem simples, podemos dizer à Mamãe que queremos verificar algo.”

Isso é muito direto e ela pode desconfiar de alguma coisa,” Elvis objetou.

Se dissermos à mamãe que temos uma tarefa importante para fazer quando chegarmos em casa, assim ela não desconfiará de nada.

“Isso não é mentir?” Eleanor disse. A mamãe os advertiu em muitas ocasiões para não mentir.

“Não será considerado mentir se pedirmos à professora para nos dar uma tarefa para fazer este fim de semana que irá requerer o uso do computador.”

“Melhor assim. Espero que você não espere que eu seja a pessoa a falar com a professora, né?”

“Deixa isso comigo, eu resolvo.”

Eleanor tinha disparado como uma mola assim que Elvis terminou de falar.

Havia algo que Sophia havia prometido mostrar para ela ontem mas ela saiu antes do horário e remarcaram para ver hoje.

Vendo que ela tinha gasto a maior parte do intervalo planejando com o irmão, ela tinha certeza que Sophia estaria procurando por ela, então precisava correr de volta para encontrar sua amiga.

Elvis ficou sem palavras com a partida repentina de Eleanor.

Ele balançou a cabeça e não se deteve muito nisso, já que tinha que pensar em uma tarefa que parecesse complicada o suficiente para tomar a maior parte do seu fim de semana, mas que ele poderia terminar em um dia.

Finalmente ele pensou em uma e foi ao encontro de sua professora.

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Às 15h daquela tarde, Kathleen estava ansiosa entre a multidão movimentada no portão de chegadas do aeroporto, seus olhos varrendo os passageiros que chegavam. A antecipação crescia enquanto ela esperava por Lauren, uma querida amiga que ela não via há anos.

Elas se avistaram simultaneamente, e uma onda de alegria invadiu Kathleen enquanto ela corria em direção à Lauren.

“Kathleen!” Lauren gritou animada antes que Kathleen pudesse dizer qualquer coisa enquanto abria caminho pelo terminal lotado.

“Lauren, é realmente você!” Parando a alguns metros de Lauren, Kathleen estava emocionada, com os olhos também se enchendo de lágrimas.

Elas se abraçaram apertado, rindo e compartilhando um momento de felicidade genuína. Os anos se desfazendo enquanto elas se reconectavam.

“Nossa, olha só você, cresceu e ficou sofisticada! Está ainda mais bonita do que eu me lembrava pelo telefone. Você é verdadeiramente a imagem perfeita de uma herdeira.”

O riso delas era harmonioso e caloroso.

“Para com isso, Lauren. Eu ainda sou sua velha amiga Kathleen,” Kathleen negou, seu rosto refletindo sua alegria. “Mas olha só para você, viajando pelo mundo. Já faz tempo demais.”

À medida que se separavam do abraço, Lauren deu um toque brincalhão em Kathleen e disse com um sorriso travesso,
“Desembucha. O que há de novo? O que eu perdi? Algum caso amoroso escandaloso sobre o qual eu deva saber?”