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A Herdeira Divorciada Está Se Casando Novamente! - Capítulo 202

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202: Somos Iguais Agora 202: Somos Iguais Agora Samantha se encolheu por inteiro assim que sentiu a pegada de alguém em seu pulso. Ela virou-se, com os olhos arregalados de choque, fixos na mulher à sua frente.

“Samantha, o que você está fazendo?” Amélie sussurrou enquanto tentava recuperar o fôlego. “Você está grávida, pelo amor de Deus! Não vai conseguir correr muito nesse estado!”

“Por que isso importa?” A resposta de Samantha ficou meio abafada quando um carro passou por elas buzinando alto. “De repente você está preocupada com meu estado? Mas não é você que vai mandar prender a mim e ao meu marido esta noite?”

Amélie queria fingir que não sabia de nada, mas no final, decidiu não fazer isso. Afinal, se Sam estava agindo tão desesperadamente, era sinal de que de alguma maneira ela já tinha descoberto a verdade.

“O que muda eu estar grávida, hein?” Samantha continuou com raiva, sacudindo a mão de Amélie. “Pessoas como você não estão nem aí para isso! Estão prontas para arruinar minha vida mesmo sabendo que estou prestes a me tornar mãe! Nada disso importa para você! A vida de outra pessoa não importa nada para você!”

Lágrimas começaram a escorrer pelo rosto de Samantha, e Amélie deu um passo cuidadoso na direção dela, mas a mulher deu um grande passo para trás, chegando ainda mais perto dos carros que continuavam passando.

“Sua hipócrita desgraçada! Todo aquele dinheiro jogado na cara de pessoas pobres––de órfãos como eu, mas quando um de nós tenta se aproximar de você, você nos olha com desprezo, mostra suas garras, pronta para nos rasgar como se fôssemos bonecas de pano sem valor!”

“Samantha, você precisa se acalmar, você está histérica,” Amélie tentou raciocinar com ela, aproximando-se mais uma vez, mas Sam a empurrou, com a voz cada vez mais alta. “Histérica?! Que diabos você espera que eu seja, então, hein?! Tenho que abaixar a cabeça e aceitar meu destino? Tenho me desdobrado para melhorar minha vida, mas você simplesmente não permitiu que isso acontecesse!”

Ela olhou para a esquerda, observando enquanto outro carro passava por elas em um borrão. “Você tem tudo! Nunca precisou trabalhar um dia sequer na sua vida. Você não faz ideia do que é se perguntar todos os dias se vai conseguir pagar o aluguel ou não; se vai amanhecer na rua. Ou pensar de onde virá a sua próxima refeição. Você não precisou abrir as pernas na frente de homens nojentos––homens da sua estúpida sociedade!––para ganhar a vida. Não… você teve tudo de mão beijada. Você apenas nasceu e já tinha tudo.”

Amélie sentiu o peito se apertar de dor e amargura. Ela queria sentir pena de Samantha, mas ainda assim não conseguia. Ela poderia oferecer sua piedade superficial ou um pedido de desculpa vazio, mas isso realmente mudaria alguma coisa?

“Samantha,” ela colocou ambas as mãos nos ombros trêmulos dela, oferecendo um olhar calmo, “Vamos voltar primeiro. Não há nada––”
“Você está certa,” de repente, Samantha empurrou Amélie de novo, caminhando em sua direção com um olhar alarmantemente louco em seus olhos arregalados.

“Não há mais nada para mim!” Com outro grande passo, ela diminuiu a distância entre elas e empurrou Amélie para a estrada de novo. “De qualquer forma, vou ser presa, certo? Então o que tenho a perder?”

“O que..?”

Amélie congelou no lugar, mas quando Sam tentou empurrá-la de novo, instintivamente, ela a agarrou pelos ombros de novo, puxando-a para perto de si. “Samantha, controle-se!”

“Por que eu deveria? Por que só eu tenho que perder tudo? Foi tudo culpa sua mesmo!” Ela sacudiu o corpo de Amélie violentamente, tentando empurrá-la novamente, mas Amélie não soltou seu abraço.

Ficando ainda mais irritada, Samantha deixou escapar uma risada assustadora, continuando a lutar com a oponente.

“É sua culpa! É tudo por sua culpa! Se você tivesse se contentado com o que tinha, nada disso teria acontecido! Por que você não podia simplesmente me deixar em paz?! O dinheiro daquele idiota do Bennett não era suficiente para você? Você realmente precisava de mais?! Sua puta gananciosa desgraçada!”

“Samantha, por favor!” Amélie gritou em medo enquanto outro carro passava barulhento por elas; elas já estavam na estrada e os carros que emergiam da curva mal conseguiam evitar atingi-las.

“Agora você está me implorando, huh?” Samantha deu outro passo à frente, empurrando ambos os corpos quase para o meio da estrada. “Não é engraçado? Todo esse dinheiro e ganância mas sua vida está nas minhas mãos agora. Não,” os lábios dela se estiraram num outro sorriso assustador e ela soltou uma gargalhada quebrada. “Estamos segurando a vida uma da outra assim; pela primeira vez, somos iguais.”

Por um momento, pareceu que o mundo inteiro ficou em silêncio.

Samantha cravou as unhas nos ombros de Amélie, com os lábios trêmulos sorrindo ameaçadoramente diante do medo evidente da mulher.

Então, o barulho distante de um carro em movimento chegou aos ouvidos delas, alertando que logo ele surgiria da curva ampla.

As pernas de Amélie estavam prestes a ceder, mas ela não podia deixar Samantha cometer um erro tão terrível. Reunindo toda a força que restava em seu corpo, ela colocou a perna para a frente, inclinando-se contra o corpo de Sam para empurrá-la para longe, mas Samantha era mais forte.

E o empurrão dela foi mais forte.

O corpo de Samantha foi o primeiro a receber o impacto; o corpo de Amélie foi atingido logo em seguida.

Os freios do carro chiaram alto, e o segundo carro que vinha atrás parou quase imediatamente, com o motorista saltando para fora com uma expressão chocada no rosto.

Amélie não conseguia entender o que estava acontecendo consigo. Ela sentia um frio estranho e seu corpo não se movia.

Ela ouviu gritos, figuras altas e escuras pairando sobre seu corpo, uma mão quente pressionando contra seu pescoço para sentir o pulso.

De alguma forma, ela lentamente virou o rosto para a esquerda e viu Samantha. Os olhos dela estavam fechados, e não dava para saber se a cor vermelha que ela via era do vestido ou do sangue.

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