A Herdeira Divorciada Está Se Casando Novamente! - Capítulo 171
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171: De Alguma Utilidade Real 171: De Alguma Utilidade Real Samantha tamborilava os dedos nervosamente na superfície polida da mesa do restaurante, sua mente frenética atormentada pelos pensamentos da conversa que tinha escutado mais cedo entre Rebeccah e Jonathan Radcliffe.
Seu corpo inteiro tremia de ansiedade, e suas mãos balançavam ligeiramente, fazendo com que suas unhas perfeitamente manejadas tamborilassem um ritmo staccato contra a mesa.
Ela estava tão chocada que nem sequer terminou de escutar a conversa; no momento em que percebeu a profundidade da traição de sua empregada, ela imediatamente ligou para Jason Sanason e marcou esse encontro, preparada para lhe dar sua opinião de forma bem direta.
Agora, enquanto esperava, Samantha mal podia acreditar que estava se encontrando com Jason novamente. Só a ideia dele já lhe causava repulsa. Ela se irritava, tanto com a situação quanto por ter que encarar aquele homem mais uma vez. Ela pensava que já tinha encerrado essa parte de sua vida, mas aqui estava ela, de volta à lama.
Finalmente, Jason apareceu no restaurante, seu andar confiante irritando-a ainda mais.
Ele se aproximou da mesa com aquele sorriso convencido que ela tanto desprezava e tomou assento em frente a ela, seus olhos dançando com diversão.
“Ao que devo o prazer?”
Samantha franziu a testa para ele, sua voz impregnada de veneno. “O que diabos você está sorrindo, seu idiota?”
O sorriso de Jason desapareceu instantaneamente, substituído por um olhar de desprezo cortante. Ele juntou as sobrancelhas e se recostou na cadeira, cruzando os braços na frente do peito, “Vejo que se tornar a Sra. Richard Clark realmente inflamou sua confiança, sua puta.”
“Puta?!” Samantha quase pulou da cadeira, suas mãos se cerrando ao seu lado. Ela usou toda a autodisciplina que tinha para não avançar nele ali mesmo no restaurante. Em vez disso, respirou fundo, forçando-se a se acalmar. Jason, percebendo sua contenção, apreciava sua reação com um novo olhar de satisfação em seu rosto.
“Não me chame disso novamente, seu imbecil!” Samantha finalmente respondeu, seus olhos ardendo de fúria. “Você trouxe? Onde está?”
Jason simulou uma expressão inocente, encolhendo os ombros com desdém. “Não tenho mais.”
O controle de Samantha se espatifou mais uma vez. “Como assim?! Não me enrole! Onde está então?!”
Jason inclinou-se para frente, sua voz destilando sarcasmo, “Você acha que eu não cuido dos meus papéis? Eu estou gerenciando um negócio, porra! Foi roubado, entendeu? Talvez tenha sido você quem fez isso, hein?”
O rosto de Samantha ficou vermelho de raiva, suas mãos tremendo enquanto ela alcançava o copo de água à sua frente. Num impulso de raiva, ela se levantou e jogou a água no rosto de Jason, sibilando entre dentes cerrados, “Você é um desperdício de um corpo humano! Eu juro por Deus, se esse papel aparecer, eu vou te matar, seu maldito inseto!”
Sem esperar por sua resposta, ela saiu correndo do restaurante, seus saltos clicando furiosamente contra o piso de azulejo.
Jason limpou o rosto com um guardanapo, sua expressão escurecendo enquanto a observava sair tempestuosamente. Assim que ela se foi, ele jogou o guardanapo de lado, murmurando embaixo do fôlego com irritação, “Vadia do caralho. Acho que é hora de lembrá-la onde é o seu lugar de verdade.”
***
Ao voltar para seu apartamento, a mente de Jason ainda estava abalada pelo encontro com Samantha. Assim que entrou, notou Penelope sentada ao lado do berço azul, seu rosto marcado pela preocupação.
“Que diabos isso está fazendo aqui?” ele exigiu, gesto com desdém apontando para o berço.
Penelope colocou um dedo nos lábios, advertindo-o para manter a voz baixa. “Tyler trouxe isso aqui de novo e foi embora,” ela sussurrou. “Precisamos nos mudar ou algo assim. Com esse drogado sabendo onde vivemos, ele vai continuar aparecendo quando bem entender.”
“Então não o deixe entrar! Tenho que ficar te lembrando que não devemos nada a esse bastardo?”
Penelope franziu a testa e clicou a língua, “O que eu deveria fazer? Ele deixou o berço bem ao lado da nossa porta e foi embora, me levou horas para finalmente conseguir fazê-lo dormir. Você não tem ideia de quanto ele chorou, os vizinhos estavam ameaçando chamar a polícia!”
Jason suspirou profundamente, passando a mão pelo cabelo enquanto caminhava até o mini-bar no final da sala de estar.
‘Isso está se tornando cansativo. Assim que eu acabar com essa cadela, preciso garantir que tanto aquele drogado quanto essa criança saiam da minha vista para sempre!’
Ele se serviu de uma bebida, o líquido âmbar rodopiando no copo enquanto ele o bebia de um gole só. Quando alcançou a garrafa para servir outra, seus olhos avistaram um envelope azul claro repousando no balcão, e um cartão retangular brilhante saindo dele.
Curioso, ele colocou o copo de lado e pegou o envelope, puxando o cartão com seus dedos atarracados.
Assim que terminou de ler, os lábios do homem se curvaram em um sorriso porque ele percebeu o que era — um convite para um evento de caridade.
Ele se virou para Penelope, segurando o envelope e o cartão no ar. “O que é isso? Como conseguimos isso?”
Penelope olhou para cima do berço, dando um breve encolher de ombros ao seu tio antes de voltar a atenção para o bebê. “É para aquele evento anual para pais solteiros que o fundo de bem-estar de Amelie Ashford costumava organizar. Agora vai ser a Samantha quem vai hospedá-lo. Tyler deixou junto com a criança; acho que ele se inscreveu para tentar pescar algum dinheiro.”
O sorriso de Jason se alargou, um brilho de travessura em seus olhos cintilantes. “Ora, ora, ora. Finalmente, essa maldita criança vai ser de alguma utilidade real para mim.”
“O que você está pensando, tio?” Penelope dirigiu ao homem um olhar preocupado, mas Jason o descartou com um desdém.
Ele deu mais um gole em sua bebida, um sorriso astuto brincando em seus lábios. “Vamos dizer que eu tenho um plano para lembrar a Sra. Richard Clark que ela não é tão intocável quanto pensa que é. E esse evento de caridade,” ele disse, balançando o convite no ar, “é a oportunidade perfeita para eu agir.”
Penelope o observava cautelosamente. Ela sabia melhor do que confiar em Jason quando ele tinha aquele olhar em seus olhos — o olhar de um homem que estava prestes a causar problemas. Mas ela também gostava da ideia de trazer mais miséria para a vida aparentemente tranquila de Samantha.
“Só tenha cuidado,” ela tentou avisá-lo, “Ela pode ser uma imbecil, mas a confiança recém-adquirida certamente a está tornando perigosa.”
Jason apenas riu em resposta. “Perigosa? Talvez. Mas eu também sou. E ela está prestes a descobrir o quão perigoso eu posso ser.”