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A Herdeira Divorciada Está Se Casando Novamente! - Capítulo 156

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156: O Broche 156: O Broche ‘O convite que enviamos para os Clarks… Eles nunca confirmaram presença. Não é como se eu quisesse vê-lo – longe disso – mas a pura audácia de nos deixar em suspense é simplesmente insuportável.’
Amelie suspirou, tamborilando os dedos em cima da mesa.

Ela não conseguia deixar de se perguntar o quão furiosa isso deve ter deixado Samantha. Amelie imaginava a mulher mais jovem fervendo de raiva, sua frustração transbordando enquanto esperava que o marido decidisse se iria ao casamento da ex-esposa ou não.

Um pequeno sorriso quase culpado brincou nos lábios de Amelie ao pensar nisso. Mas ela rapidamente o afastou e voltou sua atenção para o presente.

Olhou em volta de seu novo escritório na Sede do Grupo Diamond, sentindo um contentamento que não sentia há anos. O escritório, projetado exatamente conforme suas especificações, era uma mistura de elegância moderna e toques pessoais que a faziam sentir-se à vontade. A iluminação suave, os tons profundos dos móveis, as grandes janelas que banhavam a sala em luz natural—tudo estava perfeito.

Ela havia passado inúmeras horas em seu escritório no Grupo JFC, mas ele nunca tinha verdadeiramente se sentido como seu. Era um espaço atado ao legado da família de Clark, às expectativas que ela nunca sentiu que poderia corresponder totalmente. Era uma das razões pela qual ela frequentemente preferia trabalhar de seu escritório no Hotel Esmeralda, um lugar que mais parecia um santuário do que um local de trabalho. Aqui, no Grupo Diamond, contudo, tudo era diferente.

Finalmente, sentia-se em casa.

Seus pensamentos foram interrompidos por uma leve batida na porta. Amelie se endireitou na cadeira e chamou, “Entre.”

“Sra. Bennett, Julia Ashford está aqui para vê-la.” Anna entrou com sua habitual eficiência.

Amelie piscou surpresa, mas então olhou para a hora na tela do computador e percebeu que realmente era a hora de sua reunião marcada.

“Por favor, convide-a para entrar.”

Um momento depois, Julia entrou na sala, com a mesma aparência de sempre.

Ela vestia um terninho preto, combinado com uma camisa preta abotoada até o pescoço. Seu cabelo curto estava liso, cortado recentemente, ainda mais curto agora, e ela carregava uma jaqueta de couro preta sobre o braço direito.

Os olhos de Amelie demoraram-se em uma pequena sacola de papel rosa na outra mão de Julia, dedos mexendo com ela de um jeito que parecia quase nervoso.

“Julia,” Amelie cumprimentou sua irmã calorosamente, embora com um toque de agitação. “Por favor, sente-se.”

Julia assentiu e tomou a cadeira em frente a Amelie. Ela colocou a sacola de papel sobre a mesa e, com um leve empurrão, deslizou-a em direção à irmã.

“É… um pequeno algo para parabenizá-la pelo seu casamento,” ela disse, seu tom inesperadamente hesitante. “Eu queria esperar pela cerimônia, mas chegou hoje, e eu não pude resistir.”

Os olhos de Amelie se arregalaram surpresa. Julia nunca fora de fazer gestos sentimentais, e essa demonstração inesperada de consideração amoleceu seu coração. Ela cuidadosamente pegou a sacola e retirou uma caixa de veludo rosa, amarrada com uma delicada fita branca. O logo na caixa era instantaneamente reconhecível—uma marca de joias que sua mãe adorava.

Ela desamarrou a fita e abriu a caixa para revelar um broche deslumbrante. Era confeccionado em forma de uma rosa delicada, as pétalas feitas de safiras rosa pálido, cada uma meticulosamente incrustada em uma base de ouro branco reluzente. As folhas eram pequenas esmeraldas, capturando a luz a cada movimento sutil. O fôlego de Amelie foi interrompido enquanto ela admirava a bela peça, seu coração enchendo-se de emoção.

Lágrimas surgiram em seus olhos ao voltar seu olhar para Julia, que simplesmente deu de ombros, tentando parecer despretensiosa, mas sem conseguir esconder o brilho de afeto em seus olhos.

“Mamãe tinha um parecido quando éramos crianças,” Julia começou, “Eu lembro que você sempre quis ele. Ela disse que você o receberia depois de se casar, e isso me deixou tão irritada que ela já estava planejando seu casamento que eu… eu entrei escondida no closet dela um dia quando ela estava fora e roubei. Joguei em uma lixeira perto da escola. Aquilo causou a maior confusão.”

Amelie soltou uma risada abafada. “Sim, eu lembro. Mamãe ficou furiosa, e eu chorei horrores porque de alguma forma acreditava que sem aquele broche, eu não seria capaz de me casar.”

Julia sorriu, um sorriso raro e genuíno que suavizou suas feições geralmente severas. “E agora olhe para você… Você já se casou duas vezes.”

Um silêncio súbito se estabeleceu entre elas após aquelas palavras serem ditas. Julia se mexeu levemente na cadeira, limpando a garganta como se estivesse se preparando para dizer algo difícil.

“Eu nunca fiquei realmente brava com você, Lily,” ela disse, usando o apelido de infância que fazia o coração de Amelie doer de nostalgia.

Amelie recuou levemente ao ouvir o nome, seus olhos se arregalando enquanto ela ouvia.

Julia continuou. “Você era jovem demais para me entender, e eu era diferente demais para entender você. A verdade é… eu nunca odiei você. Eu só odiava nossos pais. E, bom, não preciso dizer que eu detestava os Clarks.

Eu me sentia presa perto deles, como se estivesse sufocando. Fugir foi a única maneira que encontrei para me encontrar, para descobrir quem eu queria ser. E enquanto eu te observava de longe, me tornando aquela mulher perfeita, aquela esposa perfeita que todos queriam que você fosse… Eu sabia que não era o meu lugar voltar e interferir. Mas agora… agora eu vejo que não importava o que eu tivesse planejado, eu teria falhado com você como sua irmã mais velha de qualquer forma. Eu estou apenas… Eu estou apenas feliz que você conseguiu sua segunda chance, Lily.”

Amelie estava sem palavras.

Ela nunca realmente odiou Julia também, nem mesmo depois que ela havia partido. Houve momentos em que se sentiu abandonada, especialmente durante os tempos mais difíceis de sua vida, mas ela nunca culpou Julia por suas escolhas. Ainda assim, ela sempre assumiu que sua irmã a ressentia, que a relação delas estava muito fraturada para ser consertada.

Amelie abriu a boca para responder, mas Julia, sentindo o peso emocional do momento, levantou-se abruptamente, interrompendo-a.

Ela vestiu sua jaqueta de couro novamente e falou. “Enfim… sobre o seu pedido… Eu mandarei minha equipe investigar o paradeiro de Oscar Bennett. Felizmente, tenho funcionários suficientes pelo mundo todo, então o relatório estará na sua mesa em menos de trinta e seis horas.”

Amelie assentiu. “Obrigada,” ela disse suavemente. “Eu não quero alarmar a polícia ou o consulado ainda. Isso criaria uma repercussão indesejada, e nós não precisamos disso tão perto do casamento.”

Julia também assentiu, sua expressão tornando-se séria novamente. Ela se virou para sair, a mão na maçaneta, quando Amelie chamou, “Julia.”

A mulher pausou, olhando por cima do ombro com uma sobrancelha erguida.

“Obrigada por este presente,” Amelie disse, segurando o broche. “Eu amei.”

Julia lhe ofereceu um sorriso sutil e saiu pela porta.

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