774: Colheita Inesperada 774: Colheita Inesperada Sharon olhou para os pequenos cogumelos amarelados no chão e disse, “Eu vi esses cogumelos alguns dias atrás, mas ainda estavam muito pequenos naquela época. Agora que estão tão grandes, finalmente podemos colhê-los.”

“Vamos colher esses aqui primeiro. Depois disso, procuraremos em outro lugar.” Dan tirou a rede de sua mochila para guardar os cogumelos.

“Só vamos colher os que Dan mencionou. Não vamos colher outras espécies que não conhecemos.” Sharon pegou o cogumelo da mão de Dan e disse, “Dan, pegue mais alguns para todos usarmos como comparação.”

“Certo.” Dan encontrou mais alguns cogumelos perto dos que ele acabara de descobrir.

Todos estavam procurando por perto usando os exemplos de cogumelos que Dan havia colhido.

“Irmã Sharon, vamos nos separar e procurar. É mais eficiente deste jeito,” Shane sugeriu. “Dan e eu vamos por ali e vocês meninas vão para aquele lado. Nos encontraremos no acampamento ao meio-dia.”

“Ok, sem problema.” Sharon pegou algumas folhas de banana por perto e as distribuiu para Melissa e Melinda. Ela disse para Dan e Shane, “Levem a rede. Podemos usar folhas de banana para armazenar cogumelos.”

Sharon arranjou as folhas de banana em forma de funil e pôde usá-las temporariamente como um recipiente para guardar os cogumelos.

Havia muitos cogumelos de todas as cores na floresta. Além dos amarelados que Dan havia mencionado, também havia brancos, amarelos e até vermelhos. Sharon segurou os cogumelos que Dan lhe havia dado e os comparou cuidadosamente.

Se eles acidentalmente colhessem cogumelos venenosos, as consequências seriam inimagináveis. Na melhor das hipóteses, vomitariam e na pior poderiam morrer.

Melinda também comparou pacientemente os cogumelos no chão com os que Dan lhe dera. Esses cogumelos estavam espalhados por toda parte. Embora não fossem especialmente densos, havia muitos deles.

Depois de uma noite de chuva, alguns cogumelos já haviam sido regados e se despedaçavam depois de serem colhidos. Alguns ainda estavam relativamente firmes. Um a um, eles pareciam muito fofos.

Melissa colheu alguns cogumelos quebrados. Além disso, ela estava abaixada colhendo cogumelos com a cabeça baixa. Ela lentamente se sentiu um pouco cansada e gradualmente perdeu a paciência. Ela agarrou um cogumelo e o puxou com toda a sua força. A cabeça do cogumelo caiu, e o pedúnculo do cogumelo ainda estava tristemente em pé sozinho no solo.

Sharon achou um pouco engraçado quando viu Melissa colhendo os cogumelos. Ela se aproximou e colheu o caule do cogumelo que Melissa havia deixado na terra. Ela removeu as folhas secas e o solo presos às raízes e os colocou em um recipiente feito de folhas de banana.

“Esses cogumelos estão todos úmidos. Eles se despedaçam quando colhidos.” Melissa fez beicinho e reclamou.

Olhando para os poucos cogumelos no recipiente de folhas de banana da Melissa, Sharon pausou e disse, “Tudo bem. Colha o máximo que puder.”

Sharon descobriu um cogumelo branco. Pelo que se lembrava, esse cogumelo era comestível. Ela apertou a grossa raiz do cogumelo branco com a mão. Depois que a raiz foi apertada, exalou o cheiro de cimento. Sharon hesitou por um momento antes de jogar fora o cogumelo branco. Ela não podia correr o risco desnecessário.

Melinda colheu alguns cogumelos grandes que pareciam mini guarda-chuvas. O micélio na parte de trás estava ordenadamente disposto. Melinda os segurou em sua mão e os admirou. Só de pensar que ela poderia comer sopa de cogumelos no almoço já a fez salivar.

Depois de colher cogumelos por um tempo, Sharon descobriu uma árvore de pele salgada. Ela animadamente colocou a folha de banana e os cogumelos no chão e correu para a árvore de pele salgada.

Realmente era verdade que você não conseguiria encontrá-la se realmente procurasse de cima a baixo, mas você a encontraria quando menos esperasse.

De longe, a árvore de pele salgada, seus frutos estavam pendurados, como mini versões de uvas. Quando se aproximou, ele pode ver que havia uma camada de substância semelhante a sal na parte externa de seus frutos.

Melinda também se aproximou. “O que é isso? Essa fruta é comestível?”

“Esta é a árvore de pele salgada. O sabor de seu fruto é azedo e salgado. Embora o gosto ainda seja diferente de sal, pode ser usado como tempero.” Sharon não esperava realmente encontrar a árvore de pele salgada.

“Vamos colher alguns e voltar.” Sharon olhou para os frutos da madeira de pele salgada. A camada de substância semelhante a sal que os cobria a fazia lembrar do glacê no espinheiro caramelizado que havia comido quando era jovem.

Melissa também seguiu. Ela colheu um cacho de frutos de madeira de pele salgada e perguntou confusa, “Essa coisa branca é realmente sal?”