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A Garota Boa do Diabo - Capítulo 89

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89: Não rejeite as bênçãos 89: Não rejeite as bênçãos Mais um dia depois…
“Oi, Fil.”

“Ei, Fil.”

“Fil.”

Receber cumprimentos e atenção na empresa era algo com que a Fil já havia se acostumado. Embora a atenção tivesse diminuído um pouco depois de alguns dias desde o seu “glow up”, as pessoas ainda a cumprimentavam. Mas hoje era diferente.

Parecia que ela tinha voltado ao primeiro dia de trabalho depois da transformação. Todos a cumprimentavam e nem estavam sendo discretos a respeito disso. Especialmente os funcionários homens puxavam conversas casuais com ela. 
Fil tinha uma suspeita, porém. 
“Bom dia, Fil!” Elise cumprimentou, virando-se para a mesa ao lado com um sorriso. “Como está o —”
Elise quase mordeu a língua assim que viu o olhar suspeito de Fil. “Uh… por que você está olhando para mim assim, Fil?”

“Foi você, não foi?” Fil resmungou, cruzando os braços sob o peito. “Você disse a todos que eu estou solteira.”

“O quê?!” Elise ofegou, cobrindo a boca com a mão. Ela queria negar, mas Fil apertou mais os olhos. “Ahem!”

“Elise.”

“Bem, acho que meio que comentei com a Liv.” Elise coçou o lado do pescoço. 
“Você comentou com a Liv?” Fil arqueou uma sobrancelha. “Você está dizendo que a Liv contou para mais alguém?”

“Não?” Elise pigarreou novamente enquanto continuava cuidadosamente. “Eu disse a ela no elevador e na saída ontem. Só me dei conta que pode ser que eu tenha falado um pouco alto.”

Ela fez beicinho. “Desculpa?”

“Você não está arrependida.” Fil balançou a cabeça enquanto se sentava. “Por que você fez isso?”

Elise brincava com os dedos, espiando Fil só para ver se ela realmente queria saber o motivo. Quando a expressão de Fil não mudou, ela soltou um suspiro profundo. 
“Tá bom.” Elise jogou as mãos para o ar. “Eu propositalmente deixei os outros ouvirem, sabendo que fofoca neste lugar se espalha mais rápido que praga.”

“Por quê?”

“Porque… Sinto que deveria fazer alguma coisa.” Ela franziu a testa, fazendo cara de cachorrinho que caiu da mudança. “O boato, o término… me frustram.”

Fil ergueu as sobrancelhas, assistindo Elise suspirar pela segunda vez enquanto continuava. 
“Você disse que está bem, mas isso é impossível. Vinte anos de devoção… não é brincadeira. São vinte anos da sua vida, Fil,” Elise esclareceu. “Mesmo que você tenha terminado com ele, sei que você tem um motivo muito sério para isso.”

“Então, sua solução é anunciar meu status atual para todos ouvirem?”

“Todo mundo aqui está vinculado ao contrato da empresa. O máximo que podem fazer é carregar suas coisas com você ou talvez deixar algumas flores ou chocolates ou cartas na sua mesa.” Elise deu de ombros. “Eles não vão te assediar porque, se fizerem isso, estarão violando as regras da empresa.”

“Oh, Elise.” Fil se inclinou para trás e suspirou. 
“Me desculpe.” Elise fez beicinho. “Foi um erro. Eu estava tão emocionada que não estava pensando direito.”

Fil suspirou pela segunda vez enquanto balançava a cabeça. 
“Mas, Fil, eu sei que você saiu de um relacionamento de longo prazo. Juro que não estou tentando te ofender ou nada do tipo, mas você está quase nos 30,” Elise abordou com jeito, observando a reação de Fil à sua primeira afirmação. “Sabe, eu só estou pensando. Não há mal nenhum se você começar a namorar de novo.”

“Namorar e estar em um relacionamento são duas coisas diferentes. Nunca é tarde demais para…”

“Para?” Fil inclinou a cabeça para o lado. “Para o quê, Elise?”

“Experimentar?” Elise piscou inocentemente. “Vai saber, né? Talvez você goste de alguém na empresa. Se não gostar de ninguém aqui, tudo bem. Você está solteira e livre! Aproveite!”

Fil balançou a cabeça enquanto olhava para a Elise entusiasmada. Ela queria repreender a outra, mas não o fez. 
“Eu sei que você fez isso com boas intenções,” disse Fil com outro suspiro profundo. “Mas lembre-se de que eu te conto algumas coisas porque confio em você, Elise. Nem tudo o que eu digo é para os ouvidos de outras pessoas ouvirem.”

“Desculpa.” Elise apertou os lábios em uma linha fina, sentindo-se um pouco culpada. “Não farei de novo.”

“Sei que não vai fazer.” Fil sorriu, assentindo. “Não se preocupe. Eu vou deixar passar.”

“Fil.” Elise se aproximou. “Eu estou realmente arrependida.”

“Eu sei.”

“Eu vou te comprar o almoço!”

“Não precisa.” Fil olhou Elise nos olhos. “Qual o sentido de deixar todo mundo saber que eu estou solteira se não podemos aproveitar isso?”

“Hã?”

Fil sorriu de orelha a orelha. “Um certo mestre me disse para não recusar as bênçãos. Agora, de volta ao trabalho. Temos outra reunião com os representantes da Solana às dez.”

Elise estreitou os olhos, confusa com o comentário de Fil. No entanto, ela não se deteve nisso, já que haviam passado os primeiros dez minutos do horário do escritório conversando. Só depois da manhã agitada Elise percebeu o que Fil quis dizer com não recusar a bênção. 
Porque, no momento em que Fil chegou à cafeteria, vários funcionários homens a abordaram. Alguns ofereciam para pegar o almoço dela, outros já tinham pego o almoço para ela. Havia alguns que lhe deram algumas comidas para viagem. Antes que percebessem, Fil e Elise já estavam fazendo um banquete!

*
*
*
“Isso está delicioso.” Elise gostou da caixa de tortinhas de ovo enquanto trabalhava no design, rindo feliz. “Fil, quer um pouco?”

Fil não respondeu, fazendo Elise virar a cabeça na direção do cubículo da Fil. Quando viu Fil arrumando sua mesa, ela franziu a testa.

“Você vai embora?” perguntou Elise. “Não está cedo demais?”

“Cedo?” Fil franziu a testa, fazendo sinal com o queixo para Elise checar o horário. No momento em que Elise viu a hora, ela quase engasgou com a tortinha de ovo que estava comendo. 
“O quê?!” 
FIl riu. “Estou indo embora agora. Certifique-se de limpar sua mesa antes de sair.”

Ditas essas palavras, Fil se afastou de seu cubículo. Ao fazê-lo, ela não pôde deixar de balançar a cabeça levemente. Elise se deliciou com os lanches enquanto trabalhava, a ponto de nem perceber que já era hora de ir para casa. 
No caminho para o saguão, Fil intuitivamente verificou seus registros de mensagens. Ela clicou no histórico de mensagens com Anton, que era curto e sem abertura para conversas.

[De: Anton
Oi, Fil! Lembra daquela oferta que eu te falei na festa do Marcus? Eu sei que você vai estar ocupada, mas só queria perguntar se você ainda pode fazer. Você não precisa se não puder mesmo. Só estou tentando minha sorte. Vai que, né? xD]
[Para: Anton
Claro.]
[De: Anton
Ótimo!]
Essa foi toda a troca que eles tiveram. Fil apertou os olhos, caminhando cautelosamente pelo saguão com a atenção no celular. 
‘Será que devo mandar uma mensagem para ele?’ ela se perguntou. ‘Mas não quero que ele pense que está me fazendo um favor em vez de eu fazer a ele.’
“Deixa pra lá.” Ela balançou a cabeça e guardou o telefone na bolsa, apenas para perceber alguns funcionários aglomerados fora do prédio. “O que está acontecendo?”

Quando Fil se espremeu para sair da multidão e do prédio, a primeira coisa que viu foi um carro esporte laranja chamativo e um homem bonito encostado nele.

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