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A Garota Boa do Diabo - Capítulo 84

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  3. Capítulo 84 - 84 Feliz 84 Feliz Desde que ela começou a deixar as coisas
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84: Feliz 84: Feliz “Desde que ela começou a deixar as coisas interessantes pra todo mundo. É incrível que ela só precisou se arrumar pra bagunçar com a cabeça da gente, não é?”

Anton balançou a cabeça mais uma vez, desviando a atenção para Marcus. Marcus era uma pessoa melhor para conversar do que Michael e seu comportamento degenerado. 
“Você teve notícias do Vincent?” ele perguntou. “Ele disse que talvez viesse depois do encontro com a Fil.”

“Eles estão num encontro?”

“Isso é surpresa? Não é como se eles não tivessem encontros.” Anton respondeu sarcasticamente. “Vocês fizeram as pazes agora?”

Marcus passou a língua pela parte interna da bochecha e mexeu nas suas bebidas. “Não é como se eu fosse o que precisava pedir desculpas.”

“Certo. Mas ele nunca pede desculpas.”

“Então eu não perdoo.” A resposta de Marcus foi rápida com um sorriso. “Eu tolero ele, mas a menos que ele admita que errou dessa vez, então ele fica a cinco passos de distância de mim.”

“Por que você é assim?” Anton murmurou. “O que ele fez é irritante, mas o Vince tem um ponto sobre bater no Kenzo. Você é amigo dele, então se o Kenzo começar a falar, Vincent e Fil vão ter um problema.”

Marcus estava prestes a argumentar, mas aí a porta de repente se abriu com força. Desviando a atenção para a entrada, tudo que viram foi Vincent correndo para o balcão do bar. Vincent não disse nada mesmo depois de chegar ao bar, de se servir um copo de vodca, e de virá-lo de uma só vez.

“Caraca! Calma!” Anton falou impressionado, assistindo Vincent se servir outro copo. “Mano. Que porra é essa?”

Vincent chiou após o segundo copo, quase batendo ele contra o balcão do bar. Seus olhos brilharam, mudando eles para o homem atrás do balcão. Marcus inclinou um pouco a cabeça para o lado, mas seus olhos também estavam afiados, como se ele fosse brigar com ele se fosse isso que Vincent quisesse. 
“Caraca…” Anton desviou os olhos entre os dois. “Vocês não vão brigar, vão?”

“Brigar?” Vincent olhou para Anton e debochou. Quando voltou seu olhar para Marcus, respirou fundo. “Não. Eu só queria dizer que estou arrependido.”

Marcus, Anton e até Michael olharam para Vincent com incredulidade. Por um segundo, duvidaram dos próprios ouvidos. Eles realmente ouviram Vincent se desculpar? 
Nossa! 
Que desenvolvimento de personagem.

“Nossa…” Anton ficou de queixo caído, tocando a testa de Vincent. “Você não está com febre.”

“Talvez ele esteja morrendo!” Michael sugeriu, se aproximando do lugar do amigo para se juntar a eles. Quando chegou ao balcão do bar, apoiou o braço na beirada, se inclinando ao lado de Vincent. “Você está morrendo?”

“Eu não estou.” Vincent fez um clique com a língua, irritado. “Eu estou apenas sendo um homem e assumindo meu erro.”

“Quanto tempo você tem?” foi a resposta de Michael, agora ainda mais convencido de que Vincent estava morrendo. “Ser homem, eu entendo. Mas assumir seus erros? Você nunca admite que comete um.”

“Isso é… uma surpresa, de verdade.” Marcus mexeu a cabeça, não esperando um pedido de desculpas de Vincent. “Mas tudo bem. Sem problema.”

“Uau.” Anton piscou, sem acreditar. “Você tem certeza que não está morrendo?”

“Não. Passa isso aqui.” Vincent pegou a garrafa de vodca para se servir outro copo. “Pedir desculpas não é tão difícil. Eu reconheci onde eu errei, e tive que engolir meu orgulho. Porque se eu não fizesse isso, seria um problema no futuro.”

O que Vincent disse era algo que esperariam de outras pessoas. Mas não dele. Vincent bateu a cabeça? Ou ele encontrou uma nova religião onde prometeu se dedicar a fazer a coisa certa?

O que eles não sabiam era que Vincent tinha uma razão muito específica para agir fora do normal. Porque naquela noite quando ele quase brigou com Marcus, aquilo permaneceu na sua mente. Como resultado, ele ficou desconfiado da Fil, o que ele nunca teria feito inicialmente se não tivesse deixado suas emoções dominarem. 
Se ele continuasse segurando a ideia de que Marcus queria dar em cima da sua garota, isso só causaria mais problemas com o seu relacionamento com a Fil. Ele pode não confiar nos homens em geral, mas ele deveria pelo menos confiar na sua mulher. Então, ao pedir desculpas ao Marcus, significava também admitir que ele estava errado e que não deveria cometer o mesmo erro. Era mais sobre a lógica de ‘solução temporária’ por trás disso, do que a sinceridade que deveria acompanhar. 
“Parece que você finalmente teve um desenvolvimento de personagem,” Michael comentou enquanto Vincent virava outro copo de vodca. “Então, como foi o encontro? Vendo que você está bebendo feito um louco, presumo que foi ruim?”

“Vocês brigaram, você e a Fil?” Anton perguntou.

“Brigar?” Vincent riu ao olhar para Marcus. Este último franziu a testa, confuso. 
Vendo o olhar inocente de Marcus, Vincent mordeu a língua e se conteve de compartilhar detalhes desnecessários. Ele já estragara as coisas com a Fil. Não devia piorar contando para Marcus bem na cara dele que ele pensava que ele estava flertando com sua noiva.

“É mais do que uma briga.” Vincent suspirou, relaxando os ombros enquanto apoiava os braços na superfície do balcão. “Eu estraguei tudo.”

“O quê?” Michael se inclinou com entusiasmo. “Ela descobriu que você está traindo ela com a melhor amiga dela?”

Vincent lançou um olhar fulminante para Michael. “Foi você que me delatou?”

“O quê? Alguém contou pra ela?” Anton soltou um grito abafado. “Não fui eu! É por isso que eu estou bebendo, porque eu não consigo contar pra ela!” 
“Eu estou sendo sarcástico.” Vincent fez o clique com a língua, olhando para o seu copo vazio. “Eu disse algo… doloroso.”

“Ah.” Anton assentiu enquanto Michael franzia a testa, desapontado. 
“Pensei que ia ouvir um drama emocionante,” Michael comentou antes de se juntar a Marcus atrás do balcão para preparar uma bebida para si mesmo.

“O que você fez?” Marcus perguntou enquanto adiava preparar sua própria bebida. “Vendo que você chegou aqui feito um touro enfurecido e planeja torturar seu fígado, acabou muito mal, não é?”

“É.” Vincent suspirou novamente. “Ela terminou comigo.”

“O quê?!” dessa vez, Anton soltou um grito dramático. Marcus franziu a testa e Michael parou o que estava fazendo. 
“E aqui achei que era só outra história chata que eu não ia querer ouvir,” disse Michael agora interessado. “Ela terminou com você tipo… terminou mesmo?”

Vincent olhou para Michael. “Nós estávamos juntos há mais tempo do que sua nova madrasta e seu pai. Então, eu sei que ela está falando sério e que… eu a magoei.”

“Caraca!” Anton bateu no balcão. “Isso é mesmo verdade?! A Fil te largou?”

“Isso significa que eu posso flertar com ela agora?” Michael acrescentou, recebendo outro olhar ameaçador de Vincent. “O quê? Você me cutucou com o que disse. Não posso revidar?”

“Nós terminamos, sim, mas isso não significa que eu não vou tentar reconquistá-la,” Vincent expressou com um suspiro profundo. Ele segurou o cabelo em aflição. “Devo ir até ela, mas conhecendo ela, ela talvez precise de um tempo e de espaço.”

“Eu tenho uma ideia.” Michael se aproximou do balcão. “Que tal você ligar para a Marianne e pedir que ela tire suas preocupações?”

“Você quer morrer?” Vincent olhou para ele. “Minha noiva terminou comigo, e você quer que eu ligue para minha amante?”

“Não é esse o trabalho delas? Se tem algum problema com a primeira, vai para a segunda. Esse é o principal ponto de ter uma amante. Elas te fazem sentir melhor, te fazem parecer bem.”

“Você é doente.” Vincent balançou a cabeça, não mais surpreso com quanto o cérebro de Michael era deturpado.

Enquanto Vincent, Michael e até Anton se envolviam em uma discussão sem sentido, Marcus ficava quieto. Ele estudava o olhar incomodado no rosto de Vincent e depois se perguntava sobre a Fil. Se isso tivesse acontecido antes, ele teria dado um bom conselho ao Vincent, bem diferente das bobagens que Michael estava dizendo. Mas ele não o fez, porque de alguma forma essa péssima notícia que Vincent estava trazendo consigo o deixava… feliz.

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