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A Garota Boa do Diabo - Capítulo 72

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72: Dando cara ao karma 72: Dando cara ao karma “É apenas como são as coisas do mundo.”

Era apenas uma frase, mas Fil sentiu cada fibra de seu corpo estremecer ao ouvir. Quantas vezes ela própria havia dito essas exatas palavras no passado? Foram tantas vezes que ela perdeu a conta. Mas ela sabia que uma vez na vida tinha que dizer essas palavras para se fazer acreditar ou para se sentir melhor. 
Mas o mundo nunca mudou, e talvez nunca mude.

A tecnologia, a infraestrutura e as tendências podem ter evoluído continuamente. Mas a natureza humana não. Neste mundo, não importa como você decore e mude, ele sempre é o mesmo. 
É sempre o mais forte comendo o mais fraco. 
Os ricos e poderosos pisoteiam os fracos; eles podem machucar e prejudicar e saírem impunes. 
É nojento. 
E ela estava cansada disso.

Ela estava cansada de ser impotente, de ser a presa, e de assistir aqueles próximos a ela sofrerem nas mãos dos maldosos. Com certeza, aqueles que colocaram Kenzo nesse inferno nem sequer perderam o sono por isso. 
“Tudo bem,” Kenzo falou novamente após um longo silêncio. “Eu vou ficar bem. Conhecendo esses imbecis, eles não vão fazer isso de novo. E mesmo que façam, eu não vou deixar. Vou correr o mais rápido possível.”

Ele esticou os lábios num sorriso brincalhão. “Eu não posso revidar, sabe. Porque se eu fizer isso, eles vão me processar.”

“Você não pode processá-los, mas se acontecer com eles, eles vão te processar?” Fil clicou a língua, conseguindo acalmar a raiva que subia em seu peito. “Caramba. Você é bem desesperançoso.”

“Sou e é uma droga, mas tenho que aguentar firme.” Ele deu de ombros. “De qualquer forma, estou mais preocupado com você. Você sabia que Marianne e Vincent estavam tendo um caso? Então aquele boato na semana passada…”

“Eu sei há bastante tempo.”

“Você não vai terminar o noivado?”

“Por quê?” Fil levantou-se lentamente de seu assento, pegando sua bolsa. “Terminar o noivado só significaria que eles poderiam ficar juntos sem vergonha. Eles poderão andar de mãos dadas em público, postar fotos juntos, e fazer o que amantes fazem para todos verem. Eu não posso dar essa chave a eles. Eles devem permanecer escondidos.”

“Fil.”

“Eu não vou me preocupar com você, como você quer que eu faça,” ela continuou, sem dar a ele a chance de lhe dar uma rápida palavra de ânimo. “Então, não se preocupe comigo também. Só mantenha nosso pequeno segredo. Eu estou bem — Eu estarei.”

Fil deu um passo para trás e suspirou. “Vou indo agora, mas vou garantir de avisar Olivia que você ainda quer estar na equipe. Foque na sua recuperação.”

Dito isso, Fil se virou nos calcanhares. Assim que ela virou as costas para ele, o sutil sorriso em seu rosto desapareceu sem deixar vestígios. Tudo o que restou foi malícia, raiva, escuridão. 
*
*
*
Kenzo manteve os olhos nas costas de Fil, assistindo ela sair sem olhar para trás. Mesmo quando ela saiu do seu campo de visão e fechou a porta atrás dela, ele continuou encarando-a. 
“Fil,” ele sussurrou preocupado. “É por isso que… você mudou? Eu mal consigo te reconhecer agora.”

Para alguns, a mudança de Fil foi apenas por fora. Mas para alguém que esteve próximo a ela todos esses anos, Kenzo sabia que não era apenas a aparência dela que havia mudado. Ele não conseguia identificar exatamente antes, mas agora, finalmente entendeu o que mais havia mudado nela. 
Não foi sua personalidade que mudou; foi sua atitude. Foi como ela percebia e reagia às coisas. Ela estava mais decidida agora e menos preocupada com os pensamentos dos outros. Não que ela fosse propositalmente dizer coisas rudes, mas agora ela falaria o que pensa, independentemente se isso machucasse.

“Acho que não posso culpá-la,” ele murmurou, suspirando profundamente. “Vincent… ela o amou por muito tempo, mas ele não só a traiu, como escolheu uma pessoa que ela via como sua irmã para trair com.”

Kenzo cerrou os dentes, mais irritado com Vincent e Marianne do que com aqueles que o espancaram. “Fil, o que você está planejando agora?”

*
*
*
Quando Fil chegou ao seu caminhão, ela ficou no banco do motorista. Segurando o volante, ela estava quase hiperventilando ao pensar em Kenzo. Uma grande parte do coração dela entendia porque Kenzo não levaria para o pessoal se sua família se ajeitasse. No final do dia, o que ele disse fazia muito sentido. 
Corporação Arkwright. 
Mesmo que a família de Kenzo não fosse fácil de se enfrentar, Kenzo era bondoso o suficiente para pensar no cenário maior. Ele não iria querer que sua família passasse pelo transtorno do longo processo de uma batalha judicial. Não apenas o transtorno, mas também, todas as sujeiras de sua família seriam expostas ao vento. 
“Karma?” ela respirou. “Eu deveria ter sabido que ninguém nunca viu seu rosto.”

Um riso escapou dela, alto em emoção, coração em tumulto. Ela não precisava ouvir a história de Kenzo para ficar tão irritada assim. No entanto, no segundo em que ela ouviu a verdade saindo de sua boca, foi como se alguém a tivesse jogado um balde de água gelada. 
“Essa foi a gota d’água,” ela rangeu os dentes. “Vocês todos não vão escapar disso. Mesmo que eu tenha que emprestar meu rosto ao karma.”

Um brilho cintilou em seus olhos, impelida ao precipício no qual ela vinha se segurando. Talvez essa tenha sido a última gota que ela precisava. Apenas um pequeno empurrão para lhe dar justificativa suficiente. Vincent e Marianne, e todos aqueles gananciosos desgraçados que vinham se banhando na glória da riqueza que obtiveram explorando os necessitados, precisavam ter uma lição. 
Uma lição da qual eles não poderiam comprar a saída. 
“Eu não sinto mais nenhum remorso por todos eles,” ela sussurrou. “Eu nunca vou deixar vocês darem a última risada.”

Fil fechou os olhos enquanto respirava fundo. Ela então respirou pela boca. Quando ela reabriu os olhos, Fil acalmou seu corpo tremendo e estendeu a mão para sua bolsa. Tirando seu telefone, ela ligou para o número de contato de Marcus. 
Sua expressão era sombria, ouvindo o som dos toques antes de ser atendida. 
“Fil?”

A expressão sombria em seu rosto permaneceu por alguns segundos antes de um sorriso aparecer em seu rosto. 
“Marcus, você pode me encontrar hoje?”

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