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A Garota Boa do Diabo - Capítulo 71

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  3. Capítulo 71 - 71 O jeito do mundo 71 O jeito do mundo Um fim de semana e
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71: O jeito do mundo 71: O jeito do mundo Um fim de semana e naquele momento, para o Fil, tudo parecia… certo. Por um instante, as coisas pareciam ótimas. Sem dor, sem sofrimento, sem raiva. Era uma felicidade e paz tão puras que a ideia de terminar com o Vincent passou pela sua cabeça.

Sem vingança.

Apenas seguir em frente e deixar o karma fazer seu trabalho.

Entregar os fardos ao céu e se libertar dos pecados iminentes que tinha de cometer.

Mas, infelizmente, após aquele fim de semana, justo quando ela estava reconsiderando suas opções de vida, a vida lhe lembrou o quão frio era este mundo. E que, se ela não agisse, apenas mais pessoas como ela seriam exploradas e vitimizadas pelos chamados elites.

“Eu vim para cá assim que soube o que aconteceu.” Sentada ao lado da cama do hospital, Fil franziu a testa profundamente. “Como você está aguentando?”

Reclinado na ala particular, Kenzo ofereceu a ela um sorriso. Sua perna estava engessada e ele precisava usar uma tipóia no braço. Hematomas no rosto e um olho roxo no olho esquerdo. Ela podia imaginar vividamente os horrores que ele havia passado.

“Ainda é horário de expediente,” ele brincou. “Liv vai te dar um sermão.”

“Eu tenho que visitar o local,” ela disse. “E eu disse a ela que passaria aqui antes de ir para lá. Então? O que aconteceu?”

Kenzo apenas deu de ombros.

“Ken,” ela o chamou com profunda preocupação. “Quem fez isso com você? Foi… Marcus?”

“Não.” Ele balançou a cabeça. “Não se preocupe, Fil. Tudo está sendo resolvido agora. Meu irmão vai cuidar disso. Eu posso incomodá-lo de vez em quando, mas ele ainda é meu irmão. Ele não vai deixar isso passar.”

“Ele vai?” Fil entrelaçou suas mãos no colo, engolindo a tensão crescente na garganta. “E se ele fizer um acordo?”

Kenzo soltou uma risada curta. “Bem, eu acho que isso é o que é melhor para todos, né?”

“Ken.”

“O que você quer que eu faça, Fil?” Kenzo inclinou a cabeça de lado. “Processá-los? Isso é muita complicação para todos. E eu não quero sobrecarregar ninguém, especialmente não meu irmão. É só um hematoma.”

“Hematoma? Você chama isso de um simples hematoma?”

“Fil.” A expressão de Kenzo se tornou lentamente solene. “Por favor.”

Os lábios dela tremeram enquanto seus ombros tremiam de raiva. Ela mordeu os lábios com força, olhando para ele em silêncio.

“Estou apenas feliz que você veio,” ele disse, oferecendo a ela um sorriso de apreciação. “Isso vai curar depois de um tempo. Ainda bem que eu já tinha os rascunhos. Deixei o pendrive em minha mesa. Apenas pegue e dê uma olhada. Você pode fazer isso, não pode?”

Fil engoliu em seco enquanto olhava para baixo por um momento, balançando levemente a cabeça. “Claro,” ela forçou a respiração, olhando para ele com um sorriso.

“Eu vou verificar.”

“Você não vai me tirar do time, vai?” ele perguntou. “Isso seria uma pena.”

“Liv e eu nem mesmo consideramos isso. A primeira fase do projeto será um longo planejamento. Então, tenho certeza de que você se recuperará quando a construção começar,” ela tranquilizou, ganhando um suspiro aliviado dele.

“Isso é bom então. Eu quero fazer parte deste projeto.” Kenzo suspirou aliviado mais uma vez, claramente satisfeito por não ser expulso da equipe. Embora quisesse fazer parte do projeto, ele não queria sobrecarregar todos por causa do que lhe aconteceu.

Houve um momento de silêncio entre eles antes de Fil perguntar o que estava em sua mente.

“Hum. Ken?” ela chamou. “Quando isso aconteceu?”

“Hmm?”

“Não me diga que você também não quer falar sobre isso?”

Kenzo não respondeu imediatamente. Quando o fez, disse; “Sábado à noite,” com um sorriso.

Mentiroso.

Fil não disse mais uma palavra enquanto assentia. Ela escutou a explicação dele. Era mentira atrás de mentira.

“Vincent está me traindo,” ela deixou escapar, interrompendo o tagarelar contínuo de Kenzo.

“O quê?” Kenzo franziu a testa, quase sem palavras, pois não conseguia acreditar no que acabara de ouvir.

“Vincent está me traindo com a Marianne,” ela repetiu, observando sua expressão ficar em branco. “É por isso que eu não gosto das mentiras que você está me contando. Eu estou de saco cheio de ser enganada. Isso só me faz sentir como se eu não merecesse a verdade.”

O peito dela subia e descia pesadamente, olhando para ele com firmeza. “Eu sei que você está mentindo para me proteger do que quer que seja. Você provavelmente tem uma boa intenção, mas mentira é mentira? Isso me deixa enojada. Não me faça te odiar também, Ken.”

“Aquela noite quando você nos deixou em casa… você voltou, não foi?” ela continuou em voz baixa. “Quando você me ligou naquela noite… você já estava lá, não é?”

Outro momento de silêncio os envolveu, mantendo o olhar um no outro. Depois de um tempo, Kenzo soltou um suspiro curto.

“Eu não queria que você se culpasse,” ele confessou baixinho. “Eu não estava pensando. Com você e a Elise naquela festa, eu pensei que algo poderia acontecer, e você precisaria de uma carona de volta. Eu não esperava que o Vincent fosse levar você para casa. Ele é um idiota.”

Kenzo relaxou o corpo, bufando mais uma vez. “Eu deveria ter ligado para você ou para a Elise antes de ir lá. Se eu tivesse feito isso antes e não depois, isso não teria acontecido.”

Kenzo continuou sua explicação, contando a ela os detalhes gerais do que aconteceu. Depois que Kenzo lhe deu uma ligação naquela noite e ouviu que ela já estava a caminho de casa, ele estava prestes a sair também. Mas, por coincidência, justo quando ele estava prestes a voltar para o carro, Marcus, Anton e Michael o viram.

Eles tiveram uma confrontação que esquentou rapidamente. Antes que ele soubesse, os socos estavam voando. Claro, Kenzo revidou. Ele sabia como dar um soco, afinal. Não seria um problema se fosse só o Marcus, mas o Michael entrou na briga por diversão. Anton apenas assistiu, dizendo-lhes para parar antes que matassem Kenzo.

“Mas não é sua culpa,” ele acrescentou após contar a verdade. “É um erro honesto que eu cometi. Eu nem deveria estar lá.”

“Você está dizendo… apanhar é seu erro?” Fil quase ria de como Kenzo formulou sua frase. Ela quase podia se ver nele. “Eu sei que não é minha culpa, mas também não é sua.”

Fil tomou outro fôlego profundo e forçou um sorriso. “Espero que seu irmão não faça um acordo.”

“Eu não estou esperançoso,” ele disse com um riso abafado. “Corporação Arkwright. Só isso já é o suficiente para explicar porque isto é complicado. Mesmo que a gente processe, eles vão apenas subornar o juiz. Se eles não conseguirem, então subornarão aqueles acima do juiz. Nós não temos tempo para isso, especialmente com o Projeto Solana em mãos.”

“Nós não podemos nos dar ao luxo de ter a menor controvérsia,” ele acrescentou. “E eu estou bem com isso. É só como as coisas são no mundo.”

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