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A Garota Boa do Diabo - Capítulo 62

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  3. Capítulo 62 - 62 Que criatura lamentável 62 Que criatura lamentável Eu
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62: Que criatura lamentável 62: Que criatura lamentável “Eu volto. É melhor pra você se fizer isso.”

Jackson parou quando chegou à porta, olhando para trás em direção a Fil. Ele sorriu um pouco antes de sair do quarto. Assim que fechou a porta, o sorriso em seu rosto desapareceu sem deixar vestígio. Seus olhos cor de topázio brilharam num tom vermelho, observando as quatro pessoas que ocupavam a pequena área de estar. 
“Que chateação,” ele sussurrou, olhando para a porta atrás dele antes de acenar levemente. “Não veem que estou ocupado?”

O canto de seus olhos se aguçou nas pessoas da sala de estar. Ele pegou uma pequena bolsa que voou em sua direção.

“Você acertou,” disse um homem em um estranho traje formal medieval sentado relaxadamente no longo sofá. “Algo terrível está acontecendo.”

Jackson espiou a mochila, imperturbável pela cabeça cortada dentro dela. Ele a tirou como se fosse um pedaço de carne, segurando o longo cabelo da cabeça decepada. Veias pretas salientes, olhos comprimidos e dentes excepcionalmente afiados como lâminas. 
Um monstro.

“Era isso que queríamos te mostrar antes de você sair correndo após receber uma mensagem,” disse o mesmo homem no traje formal medieval. “Não temos escolha senão continuar essa conversa neste… lugar apertado.”

“Cai fora daqui, Alamo.” Jackson colocou a cabeça de volta na bolsa. “Não vê que estou tendo um momento com meu futuro?”

“Não nos importamos se ela é seu futuro, seu presente, ou até seu passado. Esse problema não é só nosso,” Alamo argumentou calmamente. “Se você quer que ela fique segura, eu aconselho —”
A última palavra de Alamo retrocedeu em sua garganta quando uma brisa suave passou por ele. Ele piscou, mantendo os olhos fixos no lugar onde Jackson estava originalmente. Mas agora, aquele ponto estava vazio. 
“Tem certeza de que quer que essas palavras sejam as suas últimas?” Parado atrás do sofá, Jackson baixou a cabeça ao sussurrar no ouvido de Alamo. “Pense bem.”

Alamo deslizou os olhos para o canto. “Bastante protetor. Não terminei minhas palavras, e você já exalava intenção de matar.”

“Odeio esse papo,” Jackson retrucou, indiferente às armas apontadas para ele. “Não vá por aí, amigo. A menos que você queira outro problema maior do que este.” 
“Peço desculpas.” Alamo sorriu, de frente para Jackson. “Se você não quer que a gente venha até aqui, não desapareça como hoje. Ou ela ficará surpresa em ter todo o conselho neste lugar.”

“Baixem a guarda. Ele não vai me matar.” Alamo levantou-se do sofá, encarando Jackson de frente. “Não queremos causar dano. Manterei contato.”

Jackson balançou a cabeça casualmente, como se ele não tivesse acabado de tentar matar o homem.

“Leva a bolsa,” disse Alamo, mantendo seu olhar em Jackson. “A dona da casa vai… como as pessoas dizem hoje em dia? Ah. Vai pirar. Ela vai pirar se vir o que está dentro da bolsa.”

Os homens no interior pegaram a bolsa no chão. Quando estavam prestes a sair, Jackson notou algumas manchas vermelhas no chão. 
“Limpa essa bagunça antes de ir. Tem detergentes embaixo da pia da cozinha,” Jackson observou. “Ela não tem um servo para fazer serviços domésticos por ela.”

“Que criatura lamentável,” Alamo comentou com incredulidade. “Deveria dar a ela um dos meus servos como forma de desculpa?”

Jackson cruzou os braços enquanto ponderava seriamente a ideia. “Me pergunto se isso a faria feliz.”

“Você.” Alamo também ponderou antes de decidir rapidamente. Ele apontou para um dos homens com ele. “Um escravo pode ser um desrespeito. Então, estou te dando a ela como um presente.”

“Sim, Mestre.” O homem rapidamente colocou a mão no peito e fez uma reverência.

“Isso deve resolver,” Alamo se voltou orgulhoso para Jackson. “Ele vai limpar a casa dela e fazer todas as tarefas domésticas. Ela até pode usá-lo quando estiver sozinha à noite.”

A veia na testa de Jackson salientou. “Leve esse idiota com você ou você vai pra casa só com a cabeça.”

“Houve algum problema com a solução?” Alamo franziu a testa. “Você realmente perdeu as maneiras à medida que envelhece.”

“Limpa essa sujeira e vaza. Melhor não fazer barulho,” Jackson interrompeu quando ouviu a maçaneta da porta girando. Ele e todos os outros desviaram seus olhos para a porta do quarto, assistindo-a lentamente se abrir com respirações suspensas.

“Jack?” Fil espiou a cabeça para fora para ver o que estava demorando tanto. Linhas profundas apareceram entre suas sobrancelhas quando ela viu Jackson de pé atrás do sofá. “O que você está fazendo aí?”

As pessoas que inicialmente estavam com Jackson haviam desaparecido sem deixar vestígios. Era apenas Jackson, de pé atrás do sofá. Jackson sorriu de volta.

“Desliguei a televisão,” ele explicou. “Este lugar é um risco de incêndio. Melhor prevenir do que remediar.”

Fil riu fraco, balançando a cabeça. “Este lugar não é um risco de incêndio, pode confiar.”

“Está me esperando, querida?” ele perguntou, inclinando a cabeça um pouco para o lado. “Que fofo.”

Fil abriu e fechou a boca, percebendo como isso a fazia parecer. “Não é isso. Eu só estava preocupada! Eu vou voltar a dormir!” ela se virou rapidamente, deixando a porta aberta enquanto corria de volta para a cama. 
Assistindo-a fugir, Jackson deu uma risada. 
‘Eu não esperava por isso,’ ele pensou, convencido de que Fil tentaria voltar a dormir antes mesmo que ele pudesse retornar. Ao seguir para o quarto, Jackson parou depois de um passo. Ele virou a cabeça em direção ao sofá, seu sorriso desaparecendo. 
‘Aquele idiota…’Jackson pensou mentalmente com irritação. ‘Ele deixou a bolsa de propósito.’
Jackson firmou o olhar no quarto e depois na bolsa sobre o sofá. Se esse não fosse o lugar de Fil, ele poderia simplesmente deixar para amanhã. Afinal, ele ainda precisava estudar a cabeça. Mas se ela visse isso, ela desmaiaria antes que ele pudesse dizer uma palavra. 
“Que dor de cabeça.” Ele coçou a têmpora, caminhando de volta para a cozinha onde deixou seu telefone. 
“Sou eu,” ele falou baixinho ao telefone. “Tem uma encomenda indesejada onde estou. Limpe isso sem acordar ninguém.”

Ao contrário do que ele disse a ela, Jackson foi até a porta principal e abriu até as janelas. Ele só se juntou a Fil no quarto depois de ter certeza de que tudo estava deixado aberto. 

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