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A Garota Boa do Diabo - Capítulo 53

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  3. Capítulo 53 - 53 Quase na hora 53 Quase na hora Fil não se lembrava de
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53: Quase na hora 53: Quase na hora Fil não se lembrava de nenhuma memória em que os amigos de Vincent pareciam interessados nela. Ela sempre foi como um acessório no grupo. Enquanto riam e conversavam, nunca deixavam de fazê-la sentir-se deslocada. A única vez que se aproximavam dela ou mostravam um pouco de atenção era quando precisavam de sua ajuda.

Mas agora, toda a atenção estava nela.

O que fez ela mudar seu estilo? De onde ela tinha feito uma transformação? Elogios como: ela ficava melhor com aquela roupa, e que nunca pensaram que ela tinha um corpo tão bonito eram jogados na conversa a cada cinco segundos. As meninas do grupo até perguntavam de onde ela tinha tirado a bolsa, olhando-a com cobiça enquanto a examinavam de perto, como se tentassem se certificar de que não era uma falsificação.

“Nossa!” Shanaiah, uma das poucas amigas femininas que não era parceira de ninguém, levantou os olhos para Elise. Ela estava segurando a bolsa de Elise, quase como se a quisesse para si. “Onde você conseguiu?”

“Hã?” Elise piscou, ainda sobrecarregada pelas pessoas ao seu redor. “Fil me deu.”

“Sério?” Shanaiah exclamou. “Fil que te deu isso?”

Elise assentiu. “Por quê?”

“Por quê?” Shanaiah desviou o olhar para Fil, que estava ocupada conversando com todos. “Fil, onde você conseguiu isso?”

“Comprei.”

“Onde?”

“Uma amiga me apresentou a alguém que tem acesso a elas,” Fil explicou, mantendo a resposta vaga porque não sabia o propósito da pergunta.

Os olhos de Shanaiah brilharam, desculpando-se com Elise e pedindo para trocar de lugar com ela. Antes que Elise pudesse concordar, Shanaiah já havia se levantado de seu lugar. Assim, Elise não teve outra escolha senão se afastar.

Fil observou essa troca rápida, apertando a mandíbula por um instante.

“Entendi. Então é por isso que você está coberta da marca MG. Pode me apresentar sua amiga?” Shanaiah perguntou sinceramente. “Essa bolsa é uma edição limitada, e só existem vinte no mundo. Pelo que ouvi, todas elas foram feitas à mão pelo Dustin McGuire.”

‘O quê?!’ Fil pensou assustada. ‘Aquela bolsa? Mas o Dustin me disse que era um trabalho antigo, então ele me deu um grande desconto.’
Fil pagou pelo presente de Elise, e o preço foi razoável. Era mais caro do que marcas normais, mas não tão caro. Dustin lhe disse que era porque todas as coleções tinham pequenos defeitos. Mas agora, Shanaiah estava dizendo que só existiam vinte bolsas daquele tipo no mundo?

“Nem houve sobras ou defeituosas. Dustin McGuire garantiu que todos os itens defeituosos fossem queimados.”

‘Será que o Dustin… mentiu para mim para que eu não me sentisse mal?’
“Você pode?” Shanaiah segurou a mão de Fil, fazendo cara de cachorro abandonado. “Você sabe, sempre falei o quanto é difícil colocar as mãos numa bolsa da MG. Você não pode simplesmente comprar suas edições limitadas, mesmo tendo dinheiro.”

Marianne observava Shanaiah e Fil, entrando na conversa de forma desajeitada. “Shanaiah, não lhe disse que recebi um convite da marca MG? Não precisa colocar Fil numa situação difícil.”

‘Um convite?’ Fil franziu a testa, olhando para Marianne.

“Mas…” Shanaiah franziu a testa.

“Minha amiga é bastante particular,” Fil suspirou pesadamente, jogando fora qualquer dilema que tivesse no momento. “Mesmo que eu queira te apresentar, não é tão simples.”

“Shanaiah…” Marianne soltou um suspiro de alívio, oferecendo um sorriso suave. “Seja paciente. Fil é engenheira e não é realmente ligada em moda.”

Fil lançou um olhar para Marianne, que se passava por alguém tentando ajudá-la a sair de uma situação. Cair na mesma armadilha só significava que Fil era uma completa retardada. Houve muitas vezes que Fil queria dizer não, mas não conseguia. E cada vez, Marianne intervinha para ‘ajudar.’
Ela se sentiu grata no passado, e Marianne sempre a aconselhava que ela precisava aprender a recusar. No entanto, essa não era uma daquelas noites em que ela planejava se livrar desse mau hábito.

“Vou tentar,” Fil disse, trazendo brilho aos olhos de Shanaiah. “Mas tenho que falar com meu amigo primeiro e ver se ele concorda. Não se preocupe. Vou falar bem de você.”

“Ahh! Obrigada, Fil!” Radiante, Shanaiah abraçou Fil animadamente. “Por favor, por favor. Me avise quando eu puder conhecê-lo, tá? Não se preocupe com o dinheiro. Você sabe que tenho de sobra.”

Fil riu, assentindo em compreensão, exatamente como sempre fazia no passado. Virando a cabeça, seu sorriso se alargou assim que travou o olhar com Marianne. Marianne sorriu timidamente e quase pedindo desculpas.

“Fil, vou gravar meu clipe musical.” Foi então que Anton chamou a atenção de Fil. “Quer fazer parte dele?”

“O quê?” Vincent zombou incrédulo. “Não arraste minha namorada para seus clipes escandalosos, Anton. Ela não vai se despir para ninguém.”

“Haha! Por que eu esperaria que ela se despisse para alguém? Ela nem para você se despiria, né?” Anton zombou do hipócrita, fazendo as veias na testa de Vincent se sobressaírem. “Para sua informação, o clipe será diferente. Terá uma história e estamos procurando uma artista que combine.”

“Por que não contrata uma famosa?” Marcus sugeriu antes de beber de seu copo.

“Ah, não.” Anton acenou com desdém. “Queremos alguém desconhecido. Já fizemos testes, mas depois de ver você, acho que será perfeita.”

“Qual é o papel?” Marianne perguntou por pura curiosidade.

Anton sorriu. “Minha amante secreta.”

“Ah, qual é.” Shanaiah soprou, enquanto Vincent zombava.

“Vai se foder,” Marcus gargalhou enquanto bebia outro gole.

“Sério, pessoal. Vocês sempre dizem que escutam minha música, mas nem ideia têm dos meus sucessos atuais?” Anton clicou a língua irritado. “Tanto por essa amizade chamada de ‘forte’.”

“Eu sei,” Elise exclamou ao levantar a mão, encolhendo-se na cadeira quando todos os olhares se voltaram para ela.

“Ela é até melhor do que meus amigos.” Anton sorriu para Elise e depois voltou a falar com Fil. “E então?”

“Ela não pode,” Vincent respondeu antes que Fil pudesse.

“Ei, cara, estou perguntando para Fil, não para você.”

“Fil está ocupada no momento.” Vincent deu de ombros, sorrindo orgulhosamente. “Ela é a engenheira-chefe do Projeto Solana em Cobalt Heights.”

“O quê?!” Todos exclamaram em uníssono, olhando para Fil surpresos. Mesmo aqueles que não tinham nada a ver com construção ou engenharia sabiam da importância do projeto de reurbanização em Cobalt Heights.

“Vincent,” Fil lançou um olhar fulminante para Vincent, apenas para vê-lo sorrindo orgulhosamente.

“Está tudo bem, Fil. Todo mundo aqui sabe como você é incrível,” Vincent disse arrogante. “Então, não precisa ter vergonha. É uma conquista e devemos celebrar!”

“Puta merda,” Anton praguejou com os dentes cerrados, sabendo que Fil não estaria disponível para gravar um clipe com ele. Um projeto tão grande quanto esse, seu clipe seria como um grão de poeira.

“Desculpa, Anton, mas vou fazer o meu melhor,” Fil tranquilizou, assim como sempre fez. “Não fique chateado.”

“Ah, tudo bem.” Anton se abateu. “Parabéns, de qualquer forma. Muito feliz por você.”

Nada fora do comum enquanto o grupo continuava a curtir e bater papo. Até Elise estava se integrando bem com eles. Do ponto de vista de um espectador, eles eram apenas um grupo de elites que construíram uma amizade forte ao longo dos anos. Mas aos olhos de Fil, ela podia ver as camadas de hipocrisia e narcisismo como a base de sua amizade.

Até algo tão pequeno quanto uma farpa poderia fazer essa amizade aparentemente inquebrável desmoronar. Afinal, todos eram pessoas egoístas que queriam os holofotes só para si.

“Fil,” Marianne se aproximou de Fil, esperando que a última a olhasse de volta. “Podemos conversar? Só nós duas.”

Fil olhou para ela por um momento. ‘Já era hora,’ ela pensou antes de sorrir. “Claro.”

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