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A Garota Boa do Diabo - Capítulo 47

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47: Privilégio de beleza 47: Privilégio de beleza Depois de estar rodeada por inúmeras pessoas bonitas — o círculo do Vincent — Fil estava bem consciente da definição de privilégio da beleza. Pessoas que conseguiam mais oportunidades e favores apenas por serem atraentes. Ela não queria acreditar nisso no passado. O esforço e o potencial de alguém poderiam levá-los igualmente longe. 
Mas agora, ela não podia deixar de pensar que essa coisa chamada privilégio da beleza existia. 
“Fil, você precisa de ajuda? Parece muita coisa para uma mulher carregar sozinha.” 
Fil estava em frente ao elevador, virando a cabeça para o homem que ofereceu ajuda. O homem lhe ofereceu um sorriso amigável, arqueando as sobrancelhas enquanto alcançava as coisas dela. 
“Deixa que eu ajudo,” outro homem do lado do homem também se juntou, dividindo os documentos que Fil carregava para aliviar o peso. “Nossa, isso tá pesado. Como você consegue carregar tudo isso?”

“Fui criada na fazenda,” ela sorriu amavelmente. “Estou acostumada a carregar peso.”

“Nossa.” O homem deu uma risada constrangida. “Isso é incrível.”

Fil manteve o sorriso, deixando eles carregarem suas coisas apenas para testar algo. Ela simplesmente expressou sua gratidão pela ajuda, mal acompanhando a conversa que tentavam manter enquanto esperavam pelo elevador. 
Faziam quatro dias desde que ela veio trabalhar toda arrumada. No início, era principalmente olhares e atenção que ela recebia por onde passava. No dia seguinte, foram inúmeras saudações. E agora, a atenção havia evoluído e alguns funcionários da mesma empresa sempre lhe ofereciam ajuda. 
Era divertido à sua própria maneira. 
Antes, sempre que contava às pessoas que foi criada numa fazenda, elas imediatamente presumiam que ela era uma caipira. Mas agora, eles dizem que é incrível e até elogiavam a vida pacífica no interior. 
“Obrigada,” Fil expressou uma vez que chegou ao seu departamento com os dois funcionários homens carregando suas coisas. “Cheguei agora. Posso pegá-las daqui.”

“Tudo bem. Vamos levar até sua mesa.”

“Ah…”
“Você senta ali, né?” o homem espiou para dentro do escritório e olhou para ela com um sorriso. “Vou deixá-las lá.”

Com isso dito, os dois homens carregaram suas coisas até sua mesa. Como eles até sabiam que aquela era a mesa dela?

“Está curtindo o privilégio?”

 De repente, Fil ouviu uma voz surgir atrás dela. Olhando para trás, ela viu Kenzo sorrindo de maneira travessa. Fil suspirou, sem dizer nada a ele enquanto olhava para frente quando os homens que a ajudaram se aproximaram dela novamente.

“Obrigado pela ajuda,” ela disse.

“Ah, não é nada. Sempre que precisar de ajuda, é só falar comigo.”

“Vou lembrar disso. Espero não incomodá-lo.”

“Claro.” O homem sorriu ainda mais largo, demorando-se um momento antes de se despedir. O outro homem também se despediu, dizendo o mesmo. 
Fil os observou se afastar, notando como o primeiro homem massageava a nuca com a ponta da orelha toda vermelha. ‘Inacreditável.’
“Olha esses caras…” Kenzo balançou a cabeça enquanto cllicava a língua. “Eles estão agindo como adolescentes tentando chamar a atenção da crush.”

“Acho eles engraçados,” ela brincou, lançando a ele um olhar rápido antes de caminhar até sua mesa. 
Kenzo a seguiu.

“Isso é uma surpresa. Tenho emoções mistas sobre isso.” Ele parou em frente ao seu cubículo, apoiando-se nele enquanto Fil arrumava sua mesa. Seus olhos pousaram na montanha de papéis que ela estava trazendo para o escritório hoje. 
“O que é isso?” ele se perguntou. “Até onde eu sei, você não está levando trabalho para casa.”

“Está falando disso?” Fil colocou as mãos na pilha de documentos. “Era meu lixo.”

Linhas profundas apareceram entre as sobrancelhas dele. “Você vai jogá-los fora?” ele perguntou, e ela assentiu. “Então por que trazê-los para cá?”

“Estava testando uma teoria.” Um largo sorriso apareceu em seu rosto. “Eu não queria acreditar no privilégio da beleza, mas acho que ele realmente existe. A sociedade sempre nos julga com base em nossa aparência antes de mais nada. Não estou dizendo que o trabalho árduo não nos levará a lugar algum, é só que é muito mais conveniente para pessoas bonitas como você. É uma droga.”

Kenzo deu de ombros, sem palavras frente à resposta que dela recebeu. Ele observou Fil carregar a pilha de papéis com facilidade, colocando-os no chão para triturar mais tarde. 
“Eu não sou bonito,” ele disse após um momento, apenas para receber um olhar dela. “Bem, me disseram que eu sou bonito, mas não tanto quanto aqueles celebridades.”

“Quem recebia toneladas de cartas de amor na faculdade?” ela brincou. “Nem consigo contar quantas confissões você teve naquela época, e mesmo quando começamos a trabalhar aqui.”

“Eu não as recebo mais.”

“Porque agora elas estão cientes de que você é um babaca.”

Kenzo riu. “Vou levar isso como um elogio.”

“Meu Deus.” Fil balançou a cabeça levemente, limpando sua mesa para começar o dia. Mas após um minuto, ela fez uma pausa e levantou as sobrancelhas. Olhando para cima, ela franziu a testa ao ver que Kenzo ainda estava ali. 
“O que foi?” ela perguntou, curiosa. “Por que você não está voltando para sua mesa? Temos uma reunião com a Liv em trinta minutos. O que você precisa daqui? Por favor, não me diga que você também quer me ajudar?”

“Não.” Kenzo sorriu timidamente. “Eu só estava me perguntando se você estava bem.”

“Por que eu não estaria bem?” ela inclinou a cabeça para o lado. “Aconteceu alguma coisa?”

Kenzo deu de ombros enquanto estalava os lábios. “Não sei se algo aconteceu. Nem sei se devo te contar isso, mas dá uma olhada nas notícias de entretenimento. Talvez você não seja fã de showbiz, mas pensei que era a coisa certa a fazer.”

Kenzo colocou devagar a xícara de café em sua mesa.

“Você pode precisar,” ele disse com um sorriso curto antes de voltar para sua estação. 
Fil manteve as sobrancelhas franzidas, olhando para ele por um momento antes de pegar o celular. O pior que ela conseguia pensar era que algo de errado havia acontecido no Projeto Solana. As notícias deveriam estar na seção de negócios, mas ainda poderiam chegar à seção de entretenimento. Afinal, os repórteres escreveriam qualquer coisa. 
Suas expectativas eram bem diferentes da preocupação do Kenzo, porém.

Fil olhou para cima, pegando Kenzo dando uma olhada para trás nela. Quando ela baixou os olhos para o celular, seus olhos caíram na foto borrada de um homem e uma mulher saindo de uma boate. 
Marianne e Vincent envolvidos em um rumor de namoro.

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