A Garota Boa do Diabo - Capítulo 42
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42: Uma bagunça quente 42: Uma bagunça quente [ATENÇÃO: CONTEÚDO ADULTO A SEGUIR. INAPROPRIADO PARA MENORES.]
Até agora, Fil achava o sexo um grande mistério.
Antes de conhecer Jackson, ela nunca pensou em ficar nua diante de outra pessoa. Até a ideia de sua noite de núpcias com Vincent era suficiente para deixá-la nervosa. Não era como se ela não soubesse como era o sexo. Ela conhecia o básico: ficar nua e permitir que o parceiro tocasse partes íntimas.
Ela estaria mentindo se dissesse que Fil não ficou assustada ou nervosa na primeira vez que fez isso com Jackson. Foi a razão por ela ter inventado várias desculpas, correndo para o banheiro para juntar seus pensamentos. Para sua surpresa, o nervosismo e a vergonha que sentiu inicialmente desapareceram uma vez em ação.
Naquela noite, ela acabou perdendo a preocupação sobre qual parte do seu corpo esse homem tocava. Ou beijava. Ou lambia. Se fosse para querer algo, ela queria que ele a tocasse mais.
Era a mesma coisa agora.
A despeito do lugar em que estavam, ela não queria que ele parasse. A vergonha, o nervosismo e o medo de serem pegos desapareceram completamente de sua mente. Tudo em que ela conseguia pensar era na tensão que se acumulava em seu corpo e no fenômeno sensacional em que estava mergulhada.
Ela queria mais.
‘Como isso pode ser tão bom?’ ela se perguntava, segurando os cabelos de Jackson enquanto ele lambia seu clítoris e seu dedo entrava e saía dela. ‘Eu acho que estou enlouquecendo.’
Um gemido escapou por seus lábios, fazendo com que ela cobrisse a boca com o dorso da mão. Ela se sentia mental e fisicamente fraca, mas ainda assim queria mais. Seu corpo estava ardendo e continuaria ardendo se ele continuasse, deixando-a desesperada por ele.
“Jack,” ela chamou com a voz baixa mais uma vez.
Mas, infelizmente, Jackson apenas segurou sua mão e a pressionou para o lado, saboreando cada gota de suco que ela lhe oferecia.
“Oh, deus…” ela expirava, gemendo um pouco mais alto à medida que sentia seu coração bater forte contra o peito. Seus lábios se entreabriam, respirações entrecortadas, alcançando o clímax. Seu dedo penetrava e saía mais agressivamente com seu polegar pressionando a parte superior do seu clítoris. E antes que ela percebesse, o coração de sua feminilidade pulsava.
Toda a tensão em seus músculos lentamente relaxava, suando em bicas enquanto o calor em seu corpo se dissipava. Seu corpo dava pequenos trancos enquanto Jackson lambia seu botão antes de afastar a cabeça. Alisando suas costas, ele olhava para ela com satisfação.
“Foi rápido. Ainda não estou satisfeito,” ele brincou, lambendo o restante do néctar do amor em seu dedo. “Gostou?”
Fil mantinha os olhos fechados, abrindo-os fraquinho. “Eu me sinto suja,” ela desabafava em um sussurro.
“Você se sente?” Jackson se inclinava lentamente até que seu corpo cobria o dela. “Deveríamos parar agora? Eu não coloquei ainda.”
Fil apertava os lábios, olhando nos olhos bonitos dele. “Qual o gosto?”
“Sua buceta?” ele sorriu ao ver a vergonha nos olhos dela. “Quer saber?”
“Apenas… curiosa.”
“Que gata curiosa,” ele deu uma risada curta, olhando para os lábios dela. “Você não é boba, querida. Você sempre pode experimentar se quiser. Fique à vontade.”
Ela mordiscava ligeiramente seu lábio inferior, observando os lábios dele. Ela respirava fundo, erguendo um pouco a cabeça para beijar os lábios dele. Fil envolvia seus braços em volta do pescoço dele, aprofundando o beijo enquanto deslizava a língua dentro da boca dele. Ela inalava o hálito dele justamente como ele fazia, imitando o movimento de sua boca sempre que a beijava. Suas línguas se entrelaçavam em dança enquanto ele desafivelava o cinto, deixando que ela o guiasse desta vez.
“E então?” ele falou enquanto se afastava, encostando a testa na dela. “Gostou do gosto?”
“Eu.. não sei.”
Ele sorriu de canto, posicionando sua ereção na entrada do canal dela. “Ainda se sente suja?”
“Mhm,” ela murmurou, fechando os olhos com as testas ainda juntas.
“Você se sentirá mais suja uma vez que eu colocar.”
Fil engolia em seco, abrindo os olhos hesitante. “Eu me sinto suja… mas gosto.” — era difícil explicar.
O canto dos lábios dele se esticava. “Que caos delicioso você é,” ele sussurrava, reivindicando os lábios dela novamente antes de cuidadosamente empurrar seu membro dentro dela.
Ambos sibilavam de satisfação uma vez que as paredes quentes e macias dela envolviam o comprimento dele.
******
Enquanto isso…
Vincent agarrava os cabelos em angústia, lançando olhares fulminantes para a comida intocada na mesa.
“O que está demorando tanto?” ele resmungava, olhando na direção para onde Fil foi. “Isso demora tanto assim?”
Ele checava seu relógio de pulso, irritado por terem passado quase duas horas desde que sua noiva entrou naquele salão de jantar privado. Vincent não era estranho a reuniões importantes. Geralmente levam tempo. No entanto, uma simples reunião durante um jantar não deveria demorar tanto.
“Devo entrar?” ele perguntava a si mesmo pela enésima vez, mordendo a ponta do polegar. Enquanto tendia para o que deveria fazer, ele não pôde deixar de lembrar como Fil mudou.
“Uma beleza dessas…” ele rangia os dentes, cerrando as mãos em um punho apertado. “Qualquer um daria em cima dela.”
A veia em sua testa saltava, e sua imaginação corria solta. Embora soubesse que Fil não cederia, ela também era bastante ingênua. Ela talvez não percebesse as investidas de um homem, mas um homem sempre será um homem. Eles simplesmente se aproveitariam da inocência dela.
‘Eu não deixaria—’
Justo quando Vincent decidiu tirá-la dali, ele avistou uma figura familiar pelo canto do olho. Ele franzia a testa, virando a cabeça, vendo Fil saindo do restaurante com um homem. Ele não viu o rosto do homem direito porque Fil e os atendentes que os auxiliavam lá fora o bloqueavam. No entanto, só pela estatura e porte físico do homem, ele tinha certeza que ele não era um cliente velho e rico.
“Fil,” ele sussurrava, levantando-se da mesa para segui-los.
Quando ele saiu do estabelecimento, o homem com quem Fil se encontrou já havia entrado no banco de trás. Fil estava em frente à porta, bloqueando a visão de Vincent. Assim sendo, Vincent não se aproximou imediatamente. O que ele não sabia era que ele não era o único que estava de olho neles.
Jackson nunca tirou sua atenção de Vincent.
“Posso dizer que já estou com saudades?” Jackson gracejavava, olhando para Fil, que estava parada do lado de fora da porta. “Não quero ir para casa ainda.”
Fil dava uma risada leve. “Vá.”
“Está bem.” Ele suspirava pesadamente. “Vá terminar seu negócio com ele. Te ligo mais tarde?”
“Vou tentar.” Ela assentia.
Jackson a observava por um momento, contendo-se para não levá-la consigo e fugir com ela. Isso seria um crime. Após outro suspiro profundo, ele ordenava, “Vamos. Me avise quando chegar em casa.”
“Tá.” Fil permanecia parada, assistindo ao carro se afastando. Ela mantinha os olhos na traseira enquanto massageava a nuca, um pouco cansada do exercício com ele. “Agora estou com vontade de me jogar na cama.”
Fil respirava fundo ao se virar, estremecendo ao ver uma pessoa parada a alguns passos dela. Ela franzia a testa, observando a expressão estarrecida no rosto de Vincent.
‘Ah,’ ela pensava, surpresa. ‘Então ele estava angustiado, hein?’
O canto dos seus lábios se curvava em satisfação.
Que visão para se contemplar.
‘Acho que ele não se importa de brincar por aí às minhas costas, mas temeu estar no meu lugar.’
Que ironia.