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A Garota Boa do Diabo - Capítulo 109

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109: O teimoso e o tolo 109: O teimoso e o tolo “Já disse que estou bem, Anton.” Fil afastou a cabeça de Anton, sentada no assento do passageiro da frente enquanto Anton estava no banco do motorista. “A enfermeira da empresa já cuidou de mim. Não é uma lesão fatal, então não há necessidade de todos esses medicamentos.”

Anton suspirou e retirou a mão. “Eu queria ver por mim mesmo, tá bom? Não posso me preocupar com um amigo?”

“Você está preocupado que essa lesão vai adiar as filmagens,” ela corrigiu em um tom sabido. “Agora que você viu, aposto que está aliviado. O inchaço já está bom, e eu vou esconder o corte nos meus lábios com batom. A programação de amanhã vai correr sem problemas.”

“Esses medicamentos não são mágicos,” ela acrescentou, levantando a sacola plástica cheia de medicamentos. “Obrigada, mas eu não estou morrendo.”

“Você deveria agir assim na frente da Valerie,” ele resmungou. “Por que é má comigo e não com ela? Viu o que aconteceu?”

“Ela é uma criança,” Fil argumentou. “Ela não sabe o que está fazendo.”

“Ela vai ser adulta em poucos meses. O que está dizendo? A Valerie não é mais criança.” Ele sibilou, encostando no banco. “Ela te bateu. Você deveria bater de volta nela.”

“E se eu bater de volta, o que eu ganho?” 
“Você tem que ganhar alguma coisa para se defender?” ele franziu o nariz. “Você não é bobinha, Fil. Por que está agindo como uma?” 
Fil apertou os lábios e deu de ombros novamente. 
“Se ela fizer isso de novo, pega no cabelo dela primeiro. Ninguém vai te culpar por isso.” Outro suspiro profundo escapou dele. “Enfim, onde você está indo? Eu te levo. Seu caminhão está na oficina, certo?”

“Tem certeza?”

“Por que não? Você está me fazendo um favor, então te levar onde quer que seja não é nada. Você está indo para casa agora?”

“Não.”

Anton franzia a testa, esperando pelas próximas palavras dela.

“Estou indo para o hospital,” ela disse. “O Kenzo vai ter alta hoje. Vou vê-lo. Ele é um teimoso idiota. Tenho medo de que ele insista em ir para casa, em vez de ir para a casa dos pais.”

“Ah.” Anton balançou a cabeça compreensivo. 
“Você não precisa me levar lá,” ela tranquilizou. “Não quero que as coisas fiquem estranhas para você e o Kenzo. Embora eu esteja mais preocupada com o que ele sentiria.”

“Por quê?” Anton levantou as sobrancelhas. “Ele te disse alguma coisa?”

Fil o encarou firmemente. “Há algo que ele deveria me dizer?”

“Não, quero dizer, nada.”

“Anton, eu ouvi falar de você e do Kenzo.” Fil bateu os lábios, observando as sobrancelhas dele subirem um pouco mais. “Estou dizendo que sei dessa história. Então, pensei que poderia tornar as coisas estranhas para os dois.”

“Ahh… é por isso.” Anton balançou a cabeça, ligando o carro. “Não, isso não vai tornar as coisas estranhas entre nós. Isso foi há muito tempo, então não se preocupe.”

“Tem certeza?”

Anton olhou para ela novamente e assentiu. “Claro.”

“Se você diz.” Fil deu de ombros, afivelando o cinto de segurança para uma carona grátis. 
Dito isto, Anton saiu da vaga de estacionamento gratuita perto do escritório dela e pegou a estrada. O silêncio reinou no carro pelos próximos minutos até Fil falar.

“Estou curiosa, Anton,” ela limpou a garganta, olhando para o perfil dele. “Por quê?”

“O que você quer dizer?”

“Por que você e o Kenzo não são mais amigos?” ela murmurou. “Ouvi dizer que vocês eram tão próximos até que não foram mais.”

“Eu pensei que ele tinha te contado?”

“Ele me contou o que queria me contar, mas não fiquei muito convencida com a razão da briga de vocês,” ela esclareceu. “Apenas pensei que tem algo mais.”

“Haha.” Anton deu uma risada fraca. “Você tem outros amigos de escola ou faculdade que eram bons amigos, mas agora já não tem mais contato?”

Fil ficou quieta, olhando para ele atentamente. 
“Foi o que aconteceu,” ele disse. “Isso acontece. Uma temporada, você é amigo de algumas pessoas e grupos. Mas depois, vocês se separam e não são mais tão próximos quanto costumavam ser. Você conhece um grupo diferente de amigos e segue em frente com a vida.”

“Entendo.” Fil balançou a cabeça compreensiva, mantendo o olhar nele. “Então, foi isso que aconteceu. Você perdeu um amigo precioso e teve um grupo único de amigos.”

Anton deu de ombros. “Conheci novos amigos, e ele também.”

“Você conheceu um novo grupo de amigos, então não é mais amigo dos seus amigos anteriores?” Fil murmurou, olhando fixamente pela janela ao lado dela. “Isso é estranho. Não parece o curso natural das coisas.”

“É?”

Fil olhou para ele de soslaio, mas não disse nada. Sua pergunta era de pura curiosidade. Afinal de contas, ela não estava mentindo. Kenzo lhe contou um resumo de sua amizade com Anton no passado, mas apenas lhe deu uma explicação ruim sobre o colapso de sua amizade.

“O Kenzo compra todos os seus álbuns,” ela disse depois de um minuto. “E ele ouve sua música em todas as plataformas. Acho que ele ainda te vê como amigo, mesmo que você não veja.”

Anton lançou um olhar rápido para ela antes de voltar a focar nos olhos na estrada. O canto da boca dele se curvou um pouco.

“É mesmo?” ele murmurou, sua voz tingida de surpresa e culpa. “Ele realmente é teimoso.”

“Ele pode ser teimoso e um idiota, mas é uma boa pessoa. Aposto que não preciso dizer isso em voz alta porque você já sabe.”

*
*
*
“Obrigada pela carona.” Fil se inclinou para fora do carro, mantendo a porta aberta. “Nos vemos amanhã?”

“Claro.” Anton sorriu, assentindo. “Te vejo.”

Dito isto, Fil bateu a porta com força e virou as costas para ele. Anton, por outro lado, manteve os olhos nela enquanto se afastava. Ao se aproximar da entrada, ele fixou os olhos para frente e estava pronto para sair. Mas então, ele olhou para o hospital novamente. 
Em vez de sair, Anton só dirigiu até o estacionamento e entrou no hospital. Ele já sabia em qual andar e quarto Kenzo estava. Afinal, não era a primeira vez dele aqui. Ele foi quem secretamente chamou a ambulância naquela noite e passou por aqui para verificar como ele estava, quando se separou dos seus ‘amigos’. 
Logo, Anton se encontrou do lado de fora da ala privada onde Kenzo estava internado. Ele ficou ali imóvel, suspirando enquanto espiava pela pequena janela na porta. Fil e Kenzo estavam conversando, e este último parecia melhor do que quando foi trazido. 
[Ele pode ser teimoso e um idiota, mas é uma boa pessoa. Aposto que não preciso dizer isso em voz alta porque você já sabe.]
Um sorriso amargo surgiu em seu rosto, mãos cerradas em punhos apertados. 
‘Ele é teimoso, mas não é um idiota,’ ele pensou, virando nos calcanhares para sair. ‘O idiota sou eu.’

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