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A Garota Boa do Diabo - Capítulo 108

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  3. Capítulo 108 - 108 É uma metáfora 108 É uma metáfora Valerie. Eu apreciaria
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108: É uma metáfora 108: É uma metáfora “Valerie. Eu apreciaria se você parasse de vir ao meu escritório. Não é um lugar público para qualquer um entrar.”

“O que você disse?” Valerie olhou para trás, incrédula, para Marcus. “Irmão Marcus, eu entendo que você não ficou do meu lado desta vez. Mas —”
“Estou dizendo, preserve a pouca dignidade que lhe resta,” ele esclareceu, com frieza na voz e no olhar. “Da próxima vez que você vier aqui, minha segurança não lhe deixará entrar no prédio. Não se humilhe.”

“Irmão Marcus.” Ela deu uma risada debochada. “Por que você — por que está fazendo isso comigo?!”

“Porque seu irmão está certo, Val. Sempre te vimos como uma criança, mas você já não é mais criança. Em alguns meses, você terá idade suficiente para dirigir um carro e festejar na balada sem usar uma identidade falsa. Você sabe o que é certo e errado, então suponho que também seja velha o bastante para entender limites,” ele explicou, num argumento mais racional. “Não posso mais tolerar esse comportamento. Vá para casa.”

[As pessoas não gostam de você, elas apenas te toleram.]
De repente, os comentários do Fil mais cedo hoje ecoaram na mente de Valerie. Ela olhou para Marcus de forma vazia, com o coração afundando. 
“Irmão Marcus,” ela chamou, com os lábios tremendo. “Você… já gostou de mim?”

Marcus arqueou uma sobrancelha.

“Ou você só me tolerou todo esse tempo?” ela continuou, esperando por sua resposta. 
Marcus se recostou e suspirou. “Você costumava ser fofa e inocente,” ele comentou baixinho, olhando-a de cima a baixo. “Não me ocorreu até agora que você já cresceu e se tornou uma jovem mulher.”

Em outras palavras, ele gostou dela quando ela era apenas uma criança. Mas agora que ela tinha crescido, ele estava tendo segundas intenções. Então, todo esse tempo, aos olhos deles, ela era apenas uma criança? Valerie riu em escárnio, balançando a cabeça em desalento. 
“Você é inacreditável,” ela cuspiu, rindo. “Eu não — deixa pra lá. De qualquer forma, você não acreditaria em mim.”

Valerie sibilou enquanto se virava de costas para ele. Mas ela parou mais uma vez quando agarrou a maçaneta, voltando para pegar sua bolsa. 
“Eu te odeio,” ela comentou assim que pegou sua bolsa. “Eu odeio a Filomena, mas odeio você ainda mais! Você e meu irmão são uns babacas!”

Depois de gritar seus últimos sentimentos, ela saiu tempestuosamente exatamente como Vincent havia saído. Marcus encarou a porta friamente.

“Ela só percebeu agora que somos babacas?” Marcus sorriu ironicamente. “Eu nunca pensei que ela me irritaria desse jeito.”

Após um minuto, um suspiro profundo escapou dele. Estendeu a mão para a gaveta, pegando seu telefone pessoal. Marcus não hesitou em ligar para um amigo, de quem queria pedir um favor. O telefone tocou algumas vezes, franzindo a testa antes de a linha ser atendida.

“O quê?!” 
“Woah,” Marcus se recostou descontraído. “Eu liguei em má hora? Você parece que não está no clima, Anton.”

“Claro que estou puto!” Anton rosnou, ocupado manobrando seu carro no trânsito e contendo sua raiva. “Estou irado, e o trânsito só piora. Droga! Vamos falar mais tarde. Ainda não superei aquele pirralho da Família Hale.”

Marcus franzindo a testa. “Valerie?”

“Sim, aquele pirralho. Então, seja lá o que você for dizer, guarde para depois. Caso contrário, só vou desabafar aqui.”

“Anton, onde você está?” Marcus perguntou por pura curiosidade.

“Tsk.” Anton clicou a língua. “Estou a caminho de ver a Fil.”

“Por que você está indo ver ela?” Desta vez, Marcus se despregou da cadeira. “Não me diga que você…?”

“Oh, pelo amor de Deus! É tão anormal assim ver um amigo do sexo oposto para todos vocês?!” Anton resmungou, irritado, já que era a segunda vez que ouvia isso no dia. “Fil é minha amiga, e graças a ela, nosso orçamento para o videoclipe é suficiente para fazer um! Mas aquela pirralha Valerie quase estragou tudo! Amanhã é a nossa gravação, e eu tenho que ver se ela pode ir, para poder organizar as coisas enquanto é cedo.”

Anton bufou, um pouco mais calmo depois de desabafar. “Agora, se não tem mais nada a dizer, pode me dar um tempo? Já tive demais com as idiotices do Vincent hoje. Não quero ouvir mais uma de suas palestras.”

Depois de dizer isso, Anton desligou na cara do Marcus. Este último olhou lentamente para o telefone, com as sobrancelhas franzidas.

“Ela concordou em gravar o vídeo?” ele se perguntou, lembrando que Anton tinha convidado Fil para o seu videoclipe. 
No entanto, antes que ela pudesse responder adequadamente, Vincent interveio. Mesmo assim, Fil ainda disse a Anton que tentaria. Conhecendo Fil, mesmo que não coubesse em sua agenda, ela não decepcionaria um amigo. Ela era assim, afinal de contas. 
“Entendi.” Ele balançou a cabeça, olhando para o telefone novamente. Mordeu o lábio, chiando enquanto guardava o telefone na gaveta. “Anton já vai ver ela. Ela não precisa de outro amigo preocupado.”

Marcus pode até ter dito isso, mas no fundo, estava fazendo isso por si mesmo. Ele sabia que não devia mais fazer nada. Era para o seu próprio bem. Encontrá-la e vê-la só alimentaria o anseio que ele vinha quase reprimindo. 
“Caramba,” ele exalou, enterrando o rosto nas mãos. “Por que coisas assim sempre acontecem com ela? Ela está me deixando muito preocupado.”

******
Enquanto isso…
“Fil, sobre o que você e o Senhor Sisson conversaram?” Elise se aproximou rapidamente da mesa da Fil quando esta voltou para o escritório. “Você se desculpou? Ou foi ele? Não me diga que ele ficou bravo e ameaçou você?”

Fil soltou um suspiro profundo, parecendo um pouco mais exausta do que descansada. 
“Está tudo bem?” Elise perguntou novamente, franzindo a testa enquanto avaliava Fil. “Você parece cansada.”

“Porque estou.” Fil arqueou as sobrancelhas brevemente. “O Sr. Sisson não é de ameaçar as pessoas.”

“Chamar alguém para matar alguém não te parece uma ameaça?”

“É uma metáfora.”

“Heh.” Elise forçou um sorriso feio, contendo qualquer crítica que tinha para o Jackson. “Então? Ele não te ameaçou? Ele ficou mesmo bravo que o engenheiro-chefe do prédio dele teve um pequeno acidente?”

“Eu me desculpei com ele e ele aceitou,” explicou Fil, pegando o telefone quando este iluminou. “Enfim, eu só voltei para pegar minhas coisas. Eu vou para casa.”

“Ah.” Elise assentiu, franzindo os olhos para o telefone enquanto Fil estava ocupada nele. “Quem é?”

“Anton.”

“Anton — o celebridade?” Elise rapidamente se aproximou de Fil, só que esta se afastou segurando o telefone mais perto do peito. 
Vendo a ação de Fil, Elise franziu os olhos ainda mais desconfiada agora. 
“Fil, não me diga…” Elise interrompeu-se para sussurrar o resto de suas palavras. “… você está saindo com ele agora? Fil, eu ouvi que alguém te pegou em um carro esporte outro dia. É verdade? O cara era o Anton?”

“Ele passou lá, mas eu não me lembro de ter andado no carro esporte dele. E nós não estamos saindo juntos.” Fil afirmou com convicção. 
“Tem certeza?”

“Estou ajudando ele no videoclipe dele. Então, tive que contar para ele o que aconteceu comigo.” Fil deu de ombros indiferente, empurrando o apoio de braço de Elise para longe. “Não se preocupe. Ele não é meu tipo.”

“Sério??” Elise fez biquinho. “Mas por que não? Eu acho que seria uma boa vingança sair com o amigo do seu ex. Sem mencionar que ele é um celebridade.”

“O que é outra razão para eu não sair com ele.” Fil riu, balançando a cabeça. “Ah, Elise. Eu estou indo. Se precisar de mim para alguma coisa, é só me ligar.”

“Olivia me mataria se eu fizesse isso.”

Fil arqueou as sobrancelhas para Elise e então sorriu. “Sim, ela mataria. Mas se for realmente, realmente importante —”
“Sim, sim! Eu ligo!” Elise sorriu. “Não se preocupe com nada por aqui, vai lá.”

“Certo.” Fil balançou a cabeça, levantou-se da sua cadeira e então foi embora. No quarto passo, ela parou e franziu os olhos. Olhando para trás para Elise, Fil enfatizou, “Eu não estou indo em um encontro, Elise.”

“Eu não disse que você ia em um encontro. Haha!” Elise provocou. “Você não precisa me convencer, duh? Eu acredito em você!”

“Minha nossa.” Fil balançou a cabeça, sabendo que Elise já tinha imaginado toda uma ‘aventura’ da Fil em busca do amor, quando Fil nem estava procurando um em primeiro lugar.

‘Se ela soubesse,’ Fil pensou enquanto se afastava. ‘Será que eu deveria contar para ela sobre o Jack?’
O pensamento imediatamente desapareceu da sua mente. ”Elise e Jack… Eu não acho que eles combinam.’

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