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A Esposa Roubada do Rei Oculto - Capítulo 81

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  3. Capítulo 81 - 81 Velhos Conhecidos 81 Velhos Conhecidos Uma família secreta
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81: Velhos Conhecidos 81: Velhos Conhecidos Uma família secreta sediada no norte de Raxúvia, os Wynslers governavam as ilhas ao largo da costa. Eles não recebiam visitantes, e quando Rafael recusou a proposta de casamento deles, gritaram todo tipo de insulto para ele antes de partirem, alegando que ele já estava se casando muito além de sua posição com a oferta deles.

Até onde ele sabia, não havia nenhuma mulher com cabelos prateados na família. Mas isso não significava nada. Se Rafael pudesse encontrar uma maneira de disfarçar a cor de seus olhos, essa moça poderia facilmente ter disfarçado seu cabelo.

Então Elowyn poderia estar agindo a mando de sua ex-noiva, Senhora Elinora Wynsler! Esse pensamento provocou um arrepio em sua espinha. Mas isso explicaria como Elowyn tinha juntado rapidamente sua identidade quando ninguém mais sabia.

Afinal, Elinora sabia que ele podia usar sua magia para controlar sangue. Por isso ela insistia tanto em se casar com ele. Ela estava muito interessada, quase obscenamente obcecada, em explorar os limites de suas habilidades. Foi por isso que ele não conseguiu se casar com ela. Ele não se sentia confortável em se casar com alguém que o olhava como se ele fosse apenas uma peça poderosa de xadrez, para ser usada e descartada à vontade.

Rafael ouviu passos atrás dele, e rapidamente guardou a urna no bolso e virou-se. Os passos pertenciam a ninguém menos que Elowyn, que mancava ferozmente enquanto se aproximava dele. Seus olhos se arregalaram ao ver seu fornecedor prostrado no chão, implorando freneticamente pela própria vida.

“Por favor, me deixe ir…” O homem continuava a implorar por sua vida no chão. Quando viu Elowyn, ele redobrou seus esforços. “Senhorita! Por favor, diga a este homem a verdade! Eu não sequestrei ninguém! Estou apenas vendendo as ametistas para você!”

Elowyn apertou os lábios. “Onde está a ametista que me prometeu?”

“Ele pegou!” O homem apontou um pulso inerte na direção de Rafael. Rafael apenas levantou uma sobrancelha.

“Entregue-a para mim agora”, Elowyn exigiu, seu rosto ficando vermelho de raiva.

“Por que você quer uma ametista? O Orion não está profundamente sob seu controle?” Rafael perguntou.

No entanto, sua simples pergunta enfureceu ainda mais Elowyn. Ela torceu as mãos nos punhos na tentativa de se soltar. Eles se mantiveram firmes, então ela só ficou com a pele avermelhada.

“Pare de tentar escapar”, Rafael disse, soando entediado.

“Eu não estou. Levante minhas mangas, e eu mostrarei o quanto seu melhor amigo me ama”, cuspiu Elowyn.

Rafael a encarou por um momento, antes de estalar os dedos. Os algemas nos pulsos de Elowyn voaram para cima, fazendo-a soltar um gemido dolorido com o movimento súbito.

“Só para garantir que você não esteja aprontando”, Rafael disse.

O vestido de Elowyn era longo e justo, então o tecido aderia fortemente aos seus ombros e braços, destacando sua figura esguia. Logicamente, seria impossível para ela esconder um cristal nessa parte do vestido.

Mas Rafael era um homem cauteloso, e ele tinha visto Soleia esconder cristais em áreas que ele achava impossíveis. Ele não correria o risco de Elowyn atacá-lo com alguma coisa de seus bolsos enquanto sua atenção estivesse desviada.

Ele puxou as mangas dela para baixo, revelando uma infinidade de hematomas feios por todo os braços de Elowyn. Os roxos e verdes pintavam uma imagem feia sobre sua pele originalmente impecável, provocando uma sensação de repulsa em Rafael.

Ele franziu a testa. O homem no chão também estava chocado, sua boca caindo.

Assim que o menor vestígio de simpatia começou a se formar, Rafael lembrou quanto problema essa mulher causou a Soleia e a ele, e seus sentimentos desapareceram como orvalho ao sol da tarde.

“Então como diabos isso aconteceu?” Rafael perguntou. “Você tropeçou e rolou escada abaixo?”

Elowyn soltou um escárnio desdenhoso.

“Você aconteceu. Você e suas malditas agulhas de sangue! Eu não sei exatamente como você fez o que fez, mas o Orion que eu conhecia não é mais o mesmo homem de antes. Ele suspeita de cada ação minha com outros homens, e nunca me deixa sair de sua vista. Ou você me entrega a ametista, ou desfaz essa bagunça agora mesmo!”

Rafael não pôde deixar de sentir uma pequena sensação de satisfação arrogante correndo por ele. Então sua hipótese estava certa, afinal. Espetar aquelas agulhas em pontos concentrados no rosto poderia causar um fluxo sanguíneo mais intenso, que por sua vez atrapalhava os efeitos do encantamento de Elowyn.

“Como isso é minha culpa? Você colhe o que planta”, Rafael respondeu despretensiosamente. Ele não deixou de notar que tinha visto menos de Orion e Elowyn até agora, algo que só poderia ser visto como uma melhoria. “Não é isso que você queria o tempo todo? Que ele fosse tão possessivo por você que tudo mais fosse deixado de lado? Por que você está reclamando?”

“Não é como se ele tivesse parado de amar você”, Rafael acrescentou, seu falso apoio praticamente escorrendo de cada sílaba que saía de sua boca. “Seu casamento será fecundo e abençoado.”

O rosto de Elowyn escureceu e ela lutou mais em suas algemas. Mas desta vez, foi porque ela queria avançar para estrangulá-lo. Era uma pena que Rafael não lhe desse essa chance.

“O casamento não aconteceria se ele me matasse antes disso,” Elowyn sussurrou. “Nesse caso, a Princesa Soleia seria sua única esposa, deixando você com nada!”

“Eu serei o segundo e último marido da Princesa Soleia”, Rafael retrucou, sorrindo friamente para o rosto apavorado de Elowyn. “Você está esperando que eu sinta pena de você depois que você tentou me chantagear? Você deveria estar de joelhos, implorando por uma chance de sobrevivência. O que você pode me oferecer em troca de poupar sua vida?”

O rosto de Elowyn empalideceu ainda mais quando ela percebeu que Rafael estava indiferente ao seu sofrimento.

“O que você quer de mim?!” ela exclamou, sua voz tremendo de medo.

“Informação, claro”, Rafael disse, seus olhos brilhando vitoriosos enquanto ele olhava sua presa. “Para quem você está trabalhando?”

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